terça-feira, 6 de setembro de 2011

Legião de Maria – 90 anos de Evangelização



Era uma quarta-feira, 07 de setembro de 1921, em Dublim na Irlanda, às 20 horas. Numa sala de Myra House, uma quinzena de jovens atenderam o convite de Frank Duff, um cristão católico de oração, de espírito apostólico e missionário, devoto da Virgem Maria, e de profunda simplicidade e humildade.  Alimentava um grande amor pela Igreja e era sensível às necessidades da humanidade. Na reunião também se encontrava um sacerdote.
Cremos que inspirado pelo Divino Espírito Santo e pela materna intercessão de Nossa Senhora convidou estas pessoas para uma reunião, de onde nasceria para toda a Igreja e para o mundo a Legião de Maria. Deus também fala na simplicidade e no cotidiano de nossas vidas. Todos tinham um mesmo desejo, que foi a vontade de trabalhar pelo Reino de Deus. Noutras palavras: “Ser discípulos e missionários de Jesus Cristo para que N'Ele todos tenham a vida plena, e tendo como inspiração e modelo a Virgem Maria”.
No meio da sala, uma mesa coberta com uma toalha branca, com duas velas acesas e dois vasos de flores. Sobre a mesa a imagem de Maria, a mesma da Medalha Milagrosa. A imagem de Nossa Senhora, a Imaculada Conceição, a pisar sobre o maligno (a serpente) e com as mãos abertas para distribuir as graças de Deus sobre a terra, sobre a humanidade, sobre seus filhos e sobre o movimento que estava nascendo para toda a Igreja naquele momento.
No caminho de Deus não tem acaso, tudo é providência! Ao entrar na sala para a reunião e vendo Maria, perceberam que ali estava a Mãe e Rainha que espera e os acolhe, para fazer de todos nós um exército organizado para o Reino de Deus. 
O primeiro gesto dos legionários de Maria é invocar o Espírito Santo e recitar a oração do terço. Começar tudo pedindo as luzes do Espírito Santo e as graças vindas do Céu pelo olhar carinhoso e o coração amoroso de Nossa Senhora.



Mas o que fazia com que os primeiros legionários e Frank Duff superassem os desafios, dificuldades e possíveis difamações com a radicalidade dos trabalhos feitos no começo da Legião de Maria? Com certeza o seu amor por Deus e o amor pela Virgem Maria. Eram apaixonados pela causa de Deus, ou seja, o bem e a salvação do próximo. Também havia a firme convicção que Nossa Senhora estava a olhar e a cuidar dos legionários. Na verdade a Virgem Maria está no coração deles e na missão deles. Ela será sempre o modelo vivo, a rainha e mãe dos legionários.


“Que maravilhosa a organização dotada
 do poder de reunir numa sala um grupo numeroso de pessoas, para daí as mandar, como anjos, em alívio de milhares de vidas relegadas pelo mundo para os abismos do esquecimento.” (Padre Miguel Creedon, primeiro Diretor Espiritual)

Fonte: Alocuções Legionárias.  

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