sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Ano da Fé: Jesus Cristo foi concebido pelo poder do Espírito Santo e nasceu da Virgem Maria


O Filho de Deus se fez homem. Por que o Verbo se fez carne?
O primeiro motivo é para salvar-nos, reconciliando-nos com Deus. O pecado introduziu a morte no mundo e nos colocou para fora do paraíso, distantes de Deus. O ser humano, por sua natureza decaída, jamais resolveria sozinho o problema da morte. Por isso, “o Pai enviou-nos seu Filho como vítima de expiação por nossos pecados” (1Jo 4,10).

O segundo motivo é para que conhecêssemos o amor de Deus. Tudo o que Deus fez por nós, não o tornou mais santo, mais perfeito ou mais bondoso. Ele já é tudo isso em plenitude. O que Ele fez foi absolutamente gratuito, sem querer nada em troca, ou seja, tudo o que Ele fez foi por amor a nós. “Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho único, a fim de que todo aquele que crer nele não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

O terceiro motivo foi para ser nosso modelo de santidade. Jesus se fez homem para ensinar como devem viver as pessoas humanas. Ele é o modelo perfeito, o caminho. Não são artistas, jogadores ou pensadores os melhores modelos, mas sim Jesus. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6).

Finalmente, Jesus se encarnou para tornar-nos participantes da natureza divina. Santo Tomás de Aquino disse: “O Filho Unigênito de Deus, querendo-nos participantes de sua divindade, assumiu nossa natureza para que aquele que se fez homem, dos homens fizesse deuses”. Isto significa que Jesus assumiu a nossa natureza humana para que nós participássemos da sua natureza divina. Assim, na única pessoa de Jesus, a natureza divina e a natureza humana se uniram numa aliança eterna. Ele desceu até a terra para nos elevar até o céu.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Nossa Senhora das Graças - 27 de Novembro

Em uma tarde de sábado, no dia 27 de novembro de 1830, na capela das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Santa Catarina Labouré teve uma visão de Nossa Senhora. A Virgem Santíssima estava de pé sobre um globo, segurando com as duas mãos um outro globo menor, sobre o qual aparecia uma cruzinha de ouro. Dos dedos das suas mãos, que de repente encheram-se de anéis com pedras preciosas, partiam raios luminosos em todas as direções e, num gesto de súplica, Nossa Senhora oferecia o globo ao Senhor.

Santa Catarina Labouré relatou assim sua visão: "A Virgem Santíssima baixou para mim os olhos e me disse no íntimo de meu coração: 'Este globo que vês representa o mundo inteiro (...) e cada pessoa em particular. Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que as pedem.' Desapareceu, então, o globo que tinha nas mãos e, como se estas não pudessem já com o peso das graças, inclinaram-se para a terra em atitude amorosa.
Formou-se em volta da Santíssima Virgem um quadro oval, no qual em letras de ouro se liam estas palavras que cercavam a mesma Senhora: Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Ouvi, então, uma voz que me dizia: 'Faça cunhar uma medalha por este modelo; todas as pessoas que a trouxerem receberão grandes graças, sobretudo se a trouxerem no pescoço; as graças serão abundantes, especialmente para aqueles que a usarem com confiança.'"
Então o quadro se virou, e no verso apareceu a letra M, monograma de Maria, com uma cruz em cima, tendo um terço na base; por baixo da letra M estavam os corações de Jesus e sua Mãe Santíssima. O primeiro cercado por uma coroa de espinhos, e o segundo atravessado por uma espada. Contornando o quadro havia uma coroa de doze estrelas.
A mesma visão se repetiu várias vezes, sobre o sacrário do altar-mor; ali aparecia Nossa Senhora, sempre com as mãos cheias de graças, estendidas para a terra, e a invocação já referida a envolvê-la.
O Arcebispo de Paris, Dom Quelen, autorizou a cunhagem da medalha e instaurou um inquérito oficial sobre a origem e os efeitos da medalha, a que a piedade do povo deu o nome de Medalha Milagrosa, ou Medalha de Nossa Senhora das Graças. A conclusão do inquérito foi a seguinte: "A rápida propagação, o grande número de medalhas cunhadas e distribuídas, os admiráveis benefícios e graças singulares obtidos, parecem sinais do céu que confirmam a realidade das aparições, a verdade das narrativas da vidente e a difusão da Medalha".
Nossa Senhora da Medalha Milagrosa é a mesma Nossa Senhora das Graças, por ter Santa Catarina Labouré ouvido, no princípio da visão, as palavras: "Estes raios são o símbolo das Graças que Maria Santíssima alcança para os homens."
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expôr, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos. Amém.

Rezar 3 Ave-Marias. Depois: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós."

A Medalha da Imaculada Conceição chamada "Medalha Milagrosa"


“A Santíssima Virgem disse-me então: ‘Faze cunhar uma medalha segundo este modelo. As pessoas que a trouxerem depois de benzida receberão grandes graças, sobretudo se a trouxerem ao pescoço. Os que tiverem confiança receberão abundantes graças.’” (Santa Catarina Labouré)
Os legionários darão grande valor a esta medalha, intimamente associada à história da Legião. A imagem da Medalha Milagrosa (1830), que enfeitou a mesa da primeira reunião, não foi escolhida de propósito; ela exprimia perfeitamente, no entanto, a característica devocional da organização que nascia debaixo do seu olhar.
Recomendou-se então nos trabalhos a utilização da medalha e, logo na primeira reunião, se usou a invocação nela gravada que, atualmente, faz parte da Catena, diariamente rezada por todos os membros. O desenho da Medalha faz parte do Vexillum da Legião.
O fato da Medalha fazer parte da espiritualidade legionária, e isto de muitas formas,  merece um momento de reflexão. Será que foi apenas por acaso ou foi obra da Providência Divina? Poderá julgar-se pelas considerações seguintes:
a) A medalha tem como fim promover a devoção à Imaculada Conceição, apresentando-a, ao mesmo tempo, no seu papel de Medianeira da graça. Resume, assim, os vários aspectos particularmente considerados pela Legião – Maria Imaculada, Mãe e Medianeira.  
À representação da Conceição Imaculada de Maria ajunta-se, no reverso, a do seu Imaculado Coração: aquela representa Maria concebida sem pecado, e esta mostra-a sem mácula em toda a sua vida.
b) O reverso da Medalha ostenta a imagem do Sagrado Coração de Jesus e a do Imaculado Coração de Maria, invocados ambos, desde a primeira reunião, nas orações iniciais da Legião. Sob a letra M, inicial do nome de Maria, encimada por uma Cruz, os dois corações, com os emblemas que os distinguem – a coroa de espinhos e a espada da dor –, recordam a Paixão de Jesus e a Compaixão de Maria, que mereceram as graças abundantes que os legionários desejam levar aos outros em companhia de sua Mãe.
c) Coincidência admirável: a audiência em que S. Emª o Cardeal Verdier, Arcebispo de Paris, aprovou e abençoou a Legião, começou precisamente no dia e hora do primeiro centenário da aparição da Virgem a Santa Catarina Labouré, aparição que dizia especial respeito à França.
Podemos, pois, afirmar que a Medalha foi assimilada pela Legião e de tal modo que a missão do legionário inclui a da Medalha. O legionário é como uma Medalha Milagrosa viva, instrumento humilde da Virgem, para derramar as suas graças através do mundo.
Há certa categoria de católicos que, ansiosos por se mostrarem “avançados, intelectuais”, ridicularizam como superstição esta medalha e outras medalhas e escapulários. Esta atitude irreverente para com os sacramentais aprovados pela Igreja é arriscada. Opõe-se igualmente a uma série de fatos, pois é indiscutível que o uso da medalha constitui uma bênção em muitas situações dramáticas. Soldados de Maria, os legionários hão de considerar a Medalha Milagrosa como a sua munição especial. Maria lhes comunicará, estamos certos, uma dupla eficácia, nas mãos dos seus legionários.
Pela cerimônia da recepção da Medalha, tornamo-nos membros da Associação da Medalha Milagrosa, sendo desnecessária qualquer anotação em registros. Automaticamente, o membro passa a ter direito às indulgências ligadas à Associação.
A festa própria da Medalha Milagrosa celebra-se a 27 de novembro.
“Maria deu ao mundo a apostolicidade em pessoa – Aquele que veio atear o fogo à terra e desejou ardentemente que este se inflamasse. A sua missão não teria sido completa se não estivesse no meio das línguas de fogo que o Espírito de seu Filho derramou sobre os Apóstolos, para os inflamar com a Sua mensagem até à consumação dos séculos. Pentecostes foi para Maria uma nova Belém espiritual, uma segunda Epifania, em que, como Mãe, junto do berço do Cristo Místico, O dá a conhecer mais uma vez a outros Pastores e a outros Reis.” (Bispo Fulton Sheen: O Corpo Místico de Cristo)

Fonte: Manual da Legião de Maria, pág. 340.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ano da Fé: CREIO EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR


Vamos refletir agora sobre os nomes que Jesus recebeu e seus significados. Isso nos ajudará a conhecer melhor a verdadeira identidade de Jesus. A palavra Jesus, em hebraico, significa “Deus salva”. Com isso, compreendemos porque, ao aparecer a José em sonho, o Anjo do Senhor lhe disse: “José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e você lhe dará o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo de seus pecados” (MT 1,20-21). Quem pode perdoar pecados é somente Deus. Jesus é Deus, por isso tem o poder de nos perdoar. Ele traz no nome a sua missão: Ele é o nosso único salvador!

A palavra Cristo significa, em hebraico, “Messias”, que quer dizer “ungido”. “Ungido” é sobre quem foi derramado óleo perfumado, costume do antigo testamento que indicava escolha por Deus de uma pessoa para uma missão especial. Era o caso dos reis, dos sacerdotes e, em raras ocasiões, dos profetas. Jesus é o rei do mundo, o sumo sacerdote e o maior profeta.

Se esses eram ungidos para exercer de forma limitada uma dessas missões, quanto mais Jesus deveria ser ungido, já que tem as três missões e em plenitude. Porém, sobre Jesus não foi derramado óleo perfumado. No caso de Jesus, Aquele que ungiu é o Pai, o que foi ungido é o Filho e a unção foi o próprio Espírito Santo. Cristo então significa Aquele que foi ungido pelo Espírito Santo. Jesus é o Cristo porque “Deus o ungiu com o Espírito Santo e poder” (At 10,38).

Jesus é Filho Único de Deus. Todos somos filhos de Deus, mas Jesus o é de uma maneira inédita, única, sem comparação. Isso porque enquanto nós somos criaturas, ou seja, nós temos começo e fim, Jesus é eterno, sempre existiu. Ele é gerado, mas não criado, porque Ele é Deus. Jesus nunca disse “nosso Pai”, a não ser quando ensinou os discípulos a orar, mas eles é que deveriam dizer “Pai-nosso”. Ele usa mais de uma vez a distinção: “Meu Pai e vosso Pai” (Jo 20,17). Portanto, o modo como Jesus é Filho de Deus é um modo que só cabe a Ele. Ele é desde toda a eternidade Filho – segunda pessoa da Trindade - em relação ao Pai – primeira pessoa da Trindade.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai.

Jesus também é o “Senhor”, em grego “Kyrios”. Senhor significa dono, aquele que tem o domínio. Jesus revela o seu poder com seus gestos de domínio sobre a natureza (acalma o mar e faz calar os ventos), sobre as doenças (inúmeras curas),sobre os demônios (expulsava-os e não caiu em tentação), sobre a morte (com a ressurreição) e sobre o pecado (perdão infinito).

Festa de Cristo Rei


A Festa de Cristo Rei é uma das festas mais importantes no calendário litúrgico, nela celebramos aquele Cristo que é o Rei do universo. O seu Reino é o Reino da verdade e da vida, da santidade e da graça, da justiça, do amor e da paz.

Esta festa foi estabelecida pelo Papa Pio XI em 11 de março 1925. O Papa quis motivar os católicos para reconhecer em público que o líder da Igreja é Cristo Rei. Mais tarde a data da celebração foi mudada dando um novo senso.

O ano litúrgico termina com esta que salienta a importância de Cristo como centro da história universal. É o alfa e o omega, o princípio e o fim. Cristo reina nas pessoas com a mensagem de amor, justiça e serviço. O Reino de Cristo é eterno e universal, quer dizer, para sempre e para todos os homens.

Esta festa tem um sentido escatológico na qual nós celebramos Cristo como Rei de todo o universo. Nós sabemos que o Reino de Cristo já começou a partir de sua vinda na terra a quase dois mil anos, porém Cristo não reinará definitivamente em todos os homens até que volte ao mundo com toda a sua glória no final dos tempos. Jesus nos antecipou sobre esse grande dia, em Mateus 25, 31-46.

Na festa de Rei de Cristo celebramos que Cristo pode começar a reinar em nossos corações no momento em que nós permitimos isto a ele, e o Reino de Deus pode deste modo fazer-se presente em nossa vida. Desta forma estabelecemos o Reino de Cristo de agora em diante em nós mesmos e em nossas casas, emprego e vida.

Jesus nos fala das características do seu Reino por várias parábolas no capítulo 13 de Mateus:

"O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando dele, semeou no seu campo".

"O qual é realmente a mais pequena de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos".

"O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado".

"Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo".

Nestas parábolas Jesus nos faz ver claramente que vale a pena procurar e viver o Reino de Deus, isto vale mais do que todos os tesouros da terra e que o crescimento dele será discreto, sem ninguém perceber, mas efetivo.

A Igreja tem a responsabilidade de orar e aumentar o reinado de Jesus Cristo entre os homens. O aumento do Reino de Deus deve ser o centro de nossa vida como membros da Igreja. Fazer com que Jesus Cristo reine no coração dos homens, no peito das casas, nas comunidades e nas cidades.

Com isto nós poderemos chegar a um mundo novo no qual reinará o amor, a paz e a justiça e a salvação eterna de todos os homens.

Para que Jesus reine em nossa vida, devemos em primeiro lugar conhecer Cristo. A leitura e reflexão do Evangelho, a oração pessoal e os sacramentos são os meios para conhece-Lo e as graças recebidas vão abrindo os nossos corações a seu amor. Trata-se de conhecer Cristo de uma maneira experimental e não só teleológica.

Oremos com profundidade escutando o Cristo que nos fala. Ao conhecer Cristo expressaremos o amor de maneira espontânea, por que Ele é bondade.

O amor a Cristo nos levará quase sem perceber a pensar como Cristo, querer como Cristo e sentir como Cristo, vivendo uma vida de verdadeira caridade e Cristandade autentica. Quando imitarmos Cristo conhecendo-o e amando-o, então podemos experimentar seu Reino.

O compromisso apostólico consiste em levar nosso amor para a ação de estender o Reino de Cristo a todas as almas por meio de trabalhos concretos de apostolado. Nós não podemos parar. Nosso amor aumentará.

Dedicar a nossa vida a expandir o Reino de Cristo na terra é o melhor que podemos fazer, pois Cristo nos recompensará com alegria e uma paz profunda e imperturbável em todas as circunstancias da vida.

Ao longo da história existem inumeráveis testemunhos de cristãos que deram a vida por Cristo como o Rei de suas vidas.

Fonte: Catholic.net

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Memória da Apresentação de Nossa Senhora


Hoje celebramos o dia da Apresentação de Nossa Senhora! O desígnio divino escolheu Maria para Mãe do Redentor. A Mãe de Deus é o verdadeiro templo em que Deus realizou maravilhas. Do seio virginal de Maria veio-nos o Salvador. Consagrada ao Senhor cumpriu sua vontade, fiel até o fim, como o Filho de Deus que dela nasceu. Com Maria aprendemos a exaltar a Deus pela sua misericórdia e salvação. Celebremos essa liturgia com gratidão ao Deus que nos deu seu único Filho.
Fonte: Santuário Nacional de Aparecida

S. Luís de Montfort, um apóstolo de Maria e dos pobres


S. Luís Maria de Montfort nasceu a 31 de Janeiro de 1673, num pequeno vilarejo chamado Montfort, localizado na Bretanha francesa. Foi batizado no dia seguinte ao seu nascimento. Era o filho primogênito de uma família numerosa.
Com 11 anos deu entrada no colégio dos jesuítas de Rennes, onde recebeu uma sólida formação humana e espiritual. Aí conclui o curso de filosofia em 1692. Sentindo-se chamado ao sacerdócio decide ir em 1693 para Paris de modo a poder ingressar no Seminário de S. Sulpício, em vista dos estudos teológicos que freqüenta na Universidade de Sorbonne. Recebe uma formação teológica apurada e sistemática na qual apoiará sempre o seu trabalho missionário. Revela-se um aluno brilhante tanto nas ciências teológicas quanto na “ciência dos santos”. É ordenado sacerdote a 5 de Junho de 1700. Tinha decidido ser padre para se consagrar à causa da evangelização dos povos em países estrangeiros, socorrer os pobres e proclamar o “Reino de Jesus Cristo por Maria”.
Em Julho de 1706 vai a Roma a pé para ser recebido pelo Papa Clemente XI para que o confirmasse na sua vocação missionária. É recebido no dia 6 de Julho desse ano. O Papa confere-lhe o título de Missionário Apostólico e lhe pede para ser missionário na França “renovando o espírito do cristianismo nos cristãos”. Em obediência ao Papa, Montfort tornou-se num missionário exímio e destacou-se pela sua grande devoção a Nossa Senhora. Para dar continuidade ao seu ardor missionário fundou a Congregação dos Missionários Monfortinos, a Congregação das Filhas da Sabedoria e dos Irmãos de S. Gabriel. Como complemento à sua atividade missionária escreveu vários livros com destaque para o Tratado da Verdadeira Devoção a Maria.
Montfort legou à Igreja uma espiritualidade original, centralizada na Sabedoria e nos meios para alcançá-la; entre esses meios se destaca Maria. Uma espiritualidade que leva a uma consagração total a Jesus por Maria.
Morreu a 28 de Abril de 1716, com 43 anos, após ter realizado mais de uma centena de missões populares. Foi beatificado em 1888 e canonizado, em Roma, em 1947 pelo Papa Pio XII.
S. Luís Maria santificou-se como missionário itinerante, devorado pelo zelo pela evangelização dos pobres. Levava sempre consigo a Bíblia, o crucifixo, o rosário, símbolos e síntese da sua própria experiência espiritual e da mensagem que proclamava: dar a conhecer e amar a Santíssima Virgem para fazer conhecer e amar a Jesus Cristo.
Conhecer a vida e a obra de S. Luís de Montfort é percorrer uma estrada que nos leva àquela fonte da qual emana a nossa vocação, para aí bebermos a mesma audácia e o mesmo ímpeto missionário que identificaram este santo. Com Montfort aprendemos a responder à missão do Espírito e a encarnar o “espírito de missão!” Por isso podemos afirmar que continua a ser, para nós, um guia sempre vivo e atual.

Pe. Amílcar José Alves Tavares, SMM
Retirado do Facebook – Grupo: Ensinamentos de Montfort

Cidade sem divórcios


Em Siroki Bireg, Herzegovina, com 13.000 fiéis, não há um único divórcio. Não se recorda que nenhuma família tenha sido desfeita. Será que a Herzegovina goze de um favor excepcional do Céu? Existe algum truque mágico contra o demônio da divisão?
A resposta é muito simples! Durante séculos, sob o domínio Turco e, depois, comunista, os Croatas sofreram cruelmente, porque queriam tirar-lhes a fé cristã. Eles sabem por experiência que a salvação lhes vem da Cruz de Cristo; não vem dos projetos de desarmamento, da ajuda humanitária ou dos tratados de paz, embora, por vezes, estas realidades  tragam alguns benefícios.
A fonte da salvação é a Cruz de Cristo! Estas pessoas tem sabedoria, não se deixam enganar quando se trata da vida ou da morte. Por isso, elas ligaram indissociavelmente o casamento à Cruz de Cristo. Fundaram o casamento, que dá a vida humana, sobre a Cruz que dá a vida divina.
A tradição croata do casamento é tão bela que começa a fazer escola na América e na Europa. Quando um jovem casal se prepara para o casamento, não se lhe diz que encontrou a pessoa ideal, o melhor partido. Não! Que diz o Padre? Você encontrou a sua cruz e é uma cruz para amar. Uma cruz para carregar, uma cruz que você não deve rejeitar, mas amar.
Estas palavras pronunciadas na França, deixaria o noivo mudo de espanto, mas na Herzegovina, a cruz evoca o amor e o crucifixo é o tesouro da casa.
Quando os noivos se dirigem para a igreja, , levam consigo um crucifixo.  Este crucifixo é abençoado pelo padre e, durante a troca de compromissos, reveste-se de central importância.
De fato, a noiva pousa a mão direita sobre a cruz. Por sua vez, o noivo põe a mão sobre a da noiva e as mãos ficam assim reunidas sobre a cruz. O padre coloca a estola sobre a mão dos noivos que pronunciam, então, seus compromissos e prometem mutua fidelidade, segundo o rito da igreja. Frei Iozo diz que, depois disto, os noivos não se beijam, mas beijam a cruz. Eles sabem que beijam a fonte do amor.
Quem se aproxima e vê as mãos deles estendidas sobre a cruz compreende que, se o marido abandona a esposa ou ela abandona o marido, é a cruz que eles abandonaram. E quando se deixa a cruz, nada resta; perde-se tudo porque se deixou Jesus. Perdeu-se Jesus.
Depois da cerimônia, os noivos levam o crucifixo e dão-lhe um lugar de honra na casa. Tornar-se-á o centro da oração familiar, porque tem a convicção de que a família nasceu dessa cruz. Se  sobrevém um problema, se há um conflito, é diante desta cruz que os esposos vem  encontrar socorro. Não irão ao advogado, não consultarão um adivinho  ou um astrólogo para resolver e não contarão com um psicólogo para resolver seus problemas. Não! Eles irão diante de Jesus, diante da cruz. Ajoelharão e, diante de Jesus, derramando suas lágrimas, chorarão o seu sofrimento e, sobretudo, trocarão o seu perdão.Não adormecem com o coração pesado porque recorreram ao seu Jesus, ao único que tem o poder de salvar.
Eles ensinarão aos seus filhos a abraçar a cruz de cada dia e a não se deitarem como pagãos, sem terem agradecido a Jesus. Para as crianças, tão longe quanto vão suas recordações, Jesus é o amigo da família que se respeita e que se ama. Estas crianças não recebem ursinhos para abraçar durante a noite para se sentirem em segurança. Mas dizem “boa noite a Jesus” e beijam a cruz. Adormecem com Jesus, não com uma pelúcia. Sabem que Jesus os guarda em Seus braços e nada tem a temer. Seus medos extinguem-se no beijo a Jesus.

Fonte: Ecos de Medjugorie – Março de 2002.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

As Quinze Promessas do Santo Rosário


Em 1475, o frade dominicano Alano de la Roche decidia passar para o papel os eventos miraculosos de que fora protagonista alguns anos antes: particularmente, as promessas que Nossa Senhora fez “a todos os que rezarem meu Rosário com devoção”
“Alguém que rezava o Saltério da Virgem Maria foi assaltado, durante sete longos anos, por espantosas tentações dos demônios, às vezes em seus sentimentos, às vezes fisicamente. E, por todo esse tempo, quase não teve consolação, a mínima que fosse. Por misericórdia de Deus, apareceu-lhe enfim a Rainha da Clemência, que, acompanhada por alguns santos, visitando-o de quando em quando e derrotando ela mesma a tentação, libertou-o do perigo [...] e lhe confiou a tarefa de pregar este Rosário.” No início do ano de 1475, o frade dominicano Alano de la Roche decidia passar para o papel os eventos miraculosos dos quais havia sido protagonista alguns anos antes. Naquele momento, encontrava-se em Lille, onde participava, como professor de Teologia, do capítulo da Congregação Reformada da Holanda.
Decidiu escrever seu memorial bem em tempo. A 8 de setembro daquele mesmo ano, o frade dominicano morreria em odor de santidade, no convento de Zwolle, na Holanda, aos 47 anos, entregando ao povo cristão um tesouro de inestimável valor, recebido diretamente da Virgem Maria durante uma de suas aparições: quinze promessas “a todos os que rezarem meu Rosário com devoção”.
Mas quem era Alano de la Roche, para ser alvo de tanto afeto e predileção? Um nome que provavelmente só os historiadores da Ordem Dominicana conhecem. Nascido na Bretanha (França) em 1428, foi acolhido entre os seguidores de São Domingos no mosteiro de Dinan, diocese de Saint-Malo. Ali, muito jovem, fez a profissão religiosa, para mais tarde transferir-se para o convento de Lille. Depois dos estudos de filosofia e teologia no Colégio São Tiago, de Paris, recebeu do capítulo geral da Ordem, em 1459, a tarefa de lecionar durante o ano escolar de 1460-1461. Nesse meio tempo, durante uma visita a Lille, em 1460, foi nomeado membro da Congregação Reformada da Holanda, para tentar levar os conventos de volta à regra de observância.
“Quando Santa Maria o salvou”
Naqueles anos cheios de afazeres, a fama de grande teólogo se espalhou por toda a Ordem. Mas se espalhou ainda mais a fama ligada a sua extraordinária devoção a Nossa Senhora. “O mencionado padre [...] havia muito tempo costumava oferecer o Rosário de Maria, numa assídua devoção diária a Deus, por intermédio da advogada Maria, Mãe de Deus”, escreve Alano, falando dele mesmo em terceira pessoa. Portanto, levava “uma vida segura com Deus na Ordem de sua vocação”. Esse estado de graça, infelizmente, não durou muito. Alano conta que, a partir de 1457, “foi muito afligido por uma doença enorme e importuna, por outras tentações e em combates muito cruéis, que teve de travar”. “Deus assim permitindo (uma vez que só Ele podia livrá-lo da tentação: coisa que a Igreja conhece por experiência, e também hoje sofre), eis que foi tentado muito cruelmente pelo diabo por sete anos inteiros, foi açoitado e duramente chicoteado”.
A vida do religioso se transformara num verdadeiro calvário. A tal ponto que, num dia não especificado do ano de 1464, quando vivia no convento da cidadela francesa de Douai, como professor, chegou a decidir acabar com a própria vida. “Certo dia, passava por um lúcido desespero da alma, na igreja de sua Sagrada Ordem”, escreve Alano. “Em verdade – Deus tenha piedade de nós! –, tendo a mão estendida do tentado retirado a faca, dobrou ele o braço e desferiu contra o pescoço com a lâmina afiada um golpe tão decidido e certeiro, para matar, que teria, sem sombra de dúvida, cortado o pescoço”. Mas, no momento em que tudo já parecia comprometido, alguma coisa aconteceu, de repente. “Sim, aproximou-se, com extrema misericórdia, a salvadora Maria, e, com um gesto decidido em seu socorro, segurou seu braço, não lhe permitindo continuar, deu uma bofetada no desesperado e lhe disse: ‘Que estás fazendo, infeliz? Se tivesses pedido minha ajuda, como fizeste outras vezes, não terias incorrido em perigo tão grande’. Tendo dito isso, desapareceu, e o infeliz ficou sozinho”.
As quinze promessas
Depois daquela primeira aparição, as coisas não mudaram nem um pouco. Aliás, pioraram: as tentações voltaram a se apresentar com tamanha insistência, que fizeram amadurecer nele a idéia de abandonar a vida religiosa. Como se não bastasse, adoecera também gravemente, a ponto de convencer seus confrades a lhe darem a extrema unção. Mas, uma noite, quando “jazia miseravelmente em ardentíssimos gemidos”, pôs-se a invocar a Virgem Maria. E pela segunda vez ela o visitou. Uma luz ofuscante, “entre a décima e a undécima hora”, iluminou sua cela e “apareceu, majestosa, a Beatíssima Virgem Maria, que o saudou com extrema ternura”. Como verdadeira mãe, Nossa Senhora curvou-se para tratar das enfermidades do pobre homem. Dependurou-lhe ao pescoço uma corrente feita de seus cabelos, da qual pendiam cento e cinqüenta pedras preciosas, entremeadas por outras quinze, “segundo o número de seu Rosário”, anota o frade. Maria travou um pacto não apenas com ele, mas que se estendia, “de modo espiritual e invisível, àqueles que rezam seu Rosário com devoção”.
Nesse momento, Nossa Senhora lhe disse: “Exulta, portanto, e alegra-te, ó esposo, pois me fizeste exultar muitas vezes, tantas quantas me saudou com meu Rosário. No entanto, enquanto eu estava feliz, tu muitas vezes estavas angustiado [...]; mas por quê? Eu estabelecera dar-te coisas doces, por isso, por muitos anos, levava-te coisas amargas. [...] Vamos, exulta agora”.
E assim se deu: após sete anos de inferno, começava para Alano uma outra vida. “Quando rezava o Rosário de Maria, ficava particularmente iluminado, tomado de uma letícia admirável, unida a uma inexplicável alegria.” Um dia, justamente quando estava rezando, a Virgem, outra vez, “dignou-se fazer-lhe muitas e brevíssimas revelações”, anota. “Aqui estão elas, e estas palavras são da Mãe de Deus:
1. A todos os que rezarem meu Rosário com devoção, prometo minha proteção especial e grandíssimas graças.
2. Aquele que perseverar na oração de meu Rosário receberá uma graça insigne.
3. O Rosário será uma defesa poderosíssima contra o inferno; destruirá os vícios, libertará do pecado, dissipará as heresias.
4. O Rosário fará florescerem as virtudes e as boas obras, e obterá para as almas a mais abundante misericórdia divina; fará que nos corações o amor ao mundo seja substituído pelo amor a Deus, elevando-os ao desejo dos bens celestes e eternos. Quantas almas se santificarão com esse meio!
5. Quem se confia a mim por meio do Rosário não perecerá.
6. Quem rezar meu Rosário com devoção, meditando seus mistérios, não será oprimido pela desgraça. Pecador, se converterá; justo, crescerá em graças e se tornará digno da vida eterna.
7. Os verdadeiros devotos de meu Rosário não morrerão sem os Sacramentos da Igreja.
8. Aqueles que rezam meu Rosário encontrarão durante sua vida e em sua morte a luz de Deus e a plenitude de suas graças, e participarão dos méritos dos bem-aventurados.
9. Libertarei muito prontamente do purgatório as almas devotadas a meu Rosário.
10. Os verdadeiros filhos de meu Rosário gozarão de uma grande glória no céu.
11. O que pedirem por meio de meu Rosário, obterão.
12. Aqueles que defenderem meu Rosário serão socorridos por mim em todas as suas necessidades.
13. Obtive de meu Filho que todos os membros da Irmandade do Rosário tenham por irmãos, durante a vida e na hora da morte, os santos do céu.
14. Aqueles que rezarem fielmente meu Rosário serão todos meus filhos amantíssimos, irmãos e irmãs de Jesus Cristo.
15. A devoção a meu Rosário é um grande sinal de predestinação”.
Depois de “entregar” as quinze promessas, a Virgem se despediu, pedindo a Alano um gesto de obediência: “Prega as coisas que viste e ouviste. Não tenhas nenhum receio: eu estou contigo; eu te ajudarei e a todos os meus salmodiantes. Castigarei aqueles que se opuserem a ti”.
E Alano obedeceu prontamente: do biênio 1464-1465, período das aparições, até sua morte, o dominicano não faria mais nada a não ser defender, por meio da pregação, a amada devoção mariana, e instituir as Irmandades relacionadas com ela. Chegou mesmo a convencer, em 1474, o capítulo dos dominicanos da Holanda a prescrever, pela primeira vez, o Rosário como oração a ser rezada pelas intenções dos vivos e dos mortos. Também nesse ano, em Frankfurt, na igreja dos dominicanos, era erigido o primeiro altar para uma Irmandade do Rosário.
Enquanto isso, no último ano de sua vida, 1475, Alano pôs-se a escrever a Apologia do Rosário de Maria, dirigida a um tal Ferrico, bispo de Tournai, a fim de contar tudo o que lhe havia acontecido onze anos antes. Antes de voltar a Rostock, para reiniciar o ano letivo, parou em Zwolle, onde, em 15 de agosto, festa da Assunção de Maria Santíssima, adoeceu gravemente.
Cercado pelos confrades, que havia tempo já o consideravam beato, morreu na vigília da festa da Natividade da Bem-Aventurada Virgem Maria, celebrada a 8 de setembro.
Texto retirado do Facebook - perfil de Confraria do Santo Rosário.

sábado, 17 de novembro de 2012

Ano da Fé: A queda

Deus só quis sempre a vida para o ser humano, mas pela inveja de Satanás a morte entrou no mundo. Satanás ou Diabo, bem como os demais demônios, são anjos decaídos por terem se recusado livremente a servir a Deus e a seu desígnio. Fizeram uma opção contra Deus que é definitiva. E eles tentam levar a pessoa humana a também se revoltar contra Deus. Assim, o ser humano, abusando de sua liberdade, levantou-se contra Deus.
Por seu pecado, Adão e Eva perderam a santidade e justiça originais que haviam recebido de Deus não só para si, mas para todos os seres humanos.
Adão e Eva, então, transmitiram à sua descendência uma natureza humana privada da perfeição original. É o que chamamos de pecado original. Por causa dele, a natureza humana está fraca e submetida à ignorância, ao sofrimento, à morte e inclinada ao pecado. Só com a vitória de Cristo sobre o pecado, é que conseguimos ter novamente a graça para lutar contra o mal. Do pecado original Deus tirou a redenção, que é um bem maior do que aquele que havíamos perdido.
Deus não nos abandonou ao poder da morte, mas nos socorreu trazendo-nos a vitória da sua ressurreição. Onde foi grande o pecado, a graça foi maior ainda.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Missa em Ação de Graças a Nossa Senhora do Rocio


Foi realizada ontem, dia 15 de novembro, a Missa em Ação de Graças a Nossa Senhora do Rocio, Padroeira do Estado do Paraná, na Igreja Matriz da Paróquia São Judas Tadeu de Cruzeiro do Sul – Pr.
A Missa teve início às 19:30 horas com a entrada solene da imagem de Nossa Senhora do Rocio, após leitura  em seguida da equipe de celebração. A Missa foi celebrada pelo Pe. Roberto.



Em sua homilia Padre Roberto destacou a citação do Evangelho de São Lucas: “Mas primeiro ele precisa sofrer e ser rejeitado pelo povo de hoje”, pedindo para que refletíssemos em que lugar estamos colocando Deus em nossa vida. Encerrou destacando o salmo do dia: O Senhor faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos. O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor faz erguer-se o caído, o Senhor ama aquele que é justo. É o Senhor quem protege o estrangeiro.
Quem ampara a viúva e o órfão, mas confunde os caminhos dos maus. O Senhor reinará para sempre! Ó Sião, o teu Deus reinará para sempre e por todos os séculos!
Foi dada sequência aos ritos da Santa Missa.




Após a comunhão, os devotos fizeram uma pequena procissão em torno da Igreja Matriz, sob o manto de Nossa Senhora do Rocio, pedindo para que Ela derrame suas graças a esse povo humilde, como um sereno que cai ao amanhecer.



Ao final, Padre Roberto deu a benção final onde todos se consagraram a Nossa Senhora.




A festividade foi encerrada com a despedida a imagem de Nossa Senhora e o canto do hino da Padroeira do Paraná.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Missa em Ação de Graças a Nossa Senhora do Rocio


Convidamos toda a comunidade para a Missa em Ação de Graças a Nossa Senhora do Rocio, na próxima 5ª feira (15/11/12) às 19:30 h, na Igreja Matriz de Cruzeiro do Sul – Paraná. Haverá consagração a Nossa Senhora e procissão sob seu manto.
Venha rezar e se consagrar a mãe do rocio, padroeira do nosso Paraná.

Missa e orações no Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz

Hoje, dia 13 de novembro, as orações no Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz tiveram início às 13:30 h com a reza das 90 Salve-Rainhas e em seguida o Terço.
Logo após teve início a Santa Missa presidida pelo Padre Roberto. Em sua homilia, ele destacou que o verdadeiro discípulo é alguém que serve. É aquela pessoa que aprendeu a superar o próprio egoísmo. Jesus os escolheu para "que estivessem com Ele e para enviá-los a pregar" (Mc 3,14), para que o seguissem com a finalidade de "ser d'Ele" e fazer parte "dos seus" e participar de sua missão. (DA,131). E devemos nos interrogar: Como é meu discipulado? Tenho consciência de que sou uma pessoa escolhida por Deus para seu serviço? De que sirvo a Deus e não a mim mesmo?




Devido a chuva, a Missa teve continuidade no interior da Capela do Bosque, onde foi dada a benção final a todos os devotos presentes. Não foi possível a queima dos pedidos das intenções conforme anunciado anteriormente, ficando para o próximo mês.








Jovens Legionários participam do Hallel em Maringá - Pr

O Hallel é o maior evento de música católica da América Latina, com uma proposta inovadora de evangelização e anúncio da Palavra de Deus.
A missa de abertura do segundo dia do Hallel 2012 (11 de novembro) teve início às 8h na arena coberta do Parque de Exposições de Maringá, e foi presidida pelo Arcebispo Dom Anuar Battisti e contou com a participação especial do Coral Infantojuvenil Arquidiocesano. O coral da Arquidiocese de Maringá, conhecido internacionalmente, fez parte das dezenas de atrações do Hallel 2012, que começa nesse sábado (10).




Logo após a celebração o Hallel abriu mais de 15 Módulos Evangelizadores, que possuem programação específica e paralela com palestras, Missa, música, teatro, dança, e adoração ao Santíssimo Sacramento.

Na arena central do Parque de Exposições, no domingo a programação incluiu shows com Adriana, Vida Reluz, The FlandersCeremonya, Wilson Rocha (de Maringá), Banda Capella (de Maringá), ElectrocristoBeatrix, Mariani, Cleiton SaraivaRosa de Saron.