quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Martírio de S. João Batista - Padroeiro da Legião de Maria


De fato, Herodes tinha mandado prender João e acorrentá-lo na prisão, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado. Pois João vivia dizendo a Herodes: “Não te é permitido ter a mulher do teu irmão”. Por isso, Herodíades lhe tinha ódio e queria matá-lo, mas não conseguia, pois Herodes temia João, sabendo que era um homem justo e santo, e até lhe dava proteção. Ele gostava muito de ouvi-lo, mas ficava desconcertado. Finalmente, chegou o dia oportuno. Por ocasião de seu aniversário, Herodes ofereceu uma festa para os proeminentes da corte, os chefes militares e os grandes da Galileia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e a seus convidados. O rei, então, disse à moça: “Pede-me o que quiseres, e eu te darei”. E fez até um juramento: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”. Ela saiu e perguntou à mãe: “Que devo pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. Voltando depressa para junto do rei, a moça pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. O rei ficou muito triste, mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis faltar com a palavra. Imediatamente, mandou um carrasco cortar e trazer a cabeça de João. O carrasco foi e, lá na prisão, cortou-lhe a cabeça, trouxe-a num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe. Quando os discípulos de João ficaram sabendo, vieram e pegaram o corpo dele e o puseram numa sepultura.

Fonte: Evangelho de São Marcos - Mc 6,17-29



quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Nossa Senhora Rainha - 22 de agosto



A encíclica Ad Caeli Reginam (Rainha do Céu), do Papa Pio XII, de 11 de outubro de 1954 trata sobre a Realeza de Maria e a instituição Festa de Nossa Senhora Rainha, celebrada a cada dia 31 de maio com o costume de coroar-se a imagem da Virgem e da recitação pública da Consagração do Gênero Humano ao Imaculado Coração de Maria. Nas palavras do Papa Pio XII: “Tudo isso nos incute grande esperança de que há de surgir nova era, iluminada pela paz cristã e pelo triunfo da religião.”  Na mesma encíclica o Papa Pio XII escreveu: “Maria é Rainha não só por ser a Mãe de Deus, mas também por ter sido associada, pela vontade de Deus, a Jesus Cristo na obra da salvação. Isenta de qualquer culpa pessoal ou hereditária, e sempre estreitissimamente unida ao Filho, ela o ofereceu no Calvário ao Eterno Pai, sacrificando seu amor de mãe em benefício de toda a humanidade manchada pelo pecado. Por isso, assim como Jesus é Rei não só por ser o Filho de Deus, mas também por ser o nosso Redentor, assim pode-se afirmar que Maria é Rainha não só por ser a Mãe de Deus, mas também porque se associou a Cristo na redenção do gênero humano. “Maria participa da dignidade real – ensina Pio XII – porque desta união com Cristo Rei deriva para ela tão esplendente sublimidade, que supera a excelência de todas as coisas criadas. Desta mesma união com Cristo nasce aquele poder real, pelo qual ela pode dispor dos tesouros do Reino do Redentor divino”. O Reino de Maria é vasto como o de seu Filho, porque nada se exclui de seu domínio.”

O dia 22 de agosto era reservado à homenagem ao Coração Imaculado de Maria. Mas, a Igreja desejando aproximar a festa da realeza de Maria à da sua gloriosa ascensão ao céu, inverteu estas datas a partir da última reforma do seu calendário litúrgico em 1969.

Os Papas não cansaram de louvar Maria como Rainha. Podemos elencar algumas citações dos sumos pontífices sobre Maria Rainha:

Papa Sisto IV: “…Maria uma “rainha sempre vigilante, a interceder junto ao Rei, que ela gerou.” (Bula Cum Praeexcelsa, de 28 de fevereiro de 1476)

 Paulo VI:  escreve sobre a Intercessão valiosa: a de Maria, Mãe da Igreja e “Rainha da paz.” (Encíclica Christi Matri Rosarii, de 15 de setembro de 1966.)

 “ Maria é “aquela que, sentada ao lado do Rei dos Séculos, resplandece como Rainha e intercede como Mãe.( Marialis cultus)”

 João Paulo II: “Maria, serva do Senhor, tem parte neste Reino do Filho.  A glória de servir não cessa de ser a sua exaltação real: elevada ao céu, não suspende aquele seu serviço salvífico em que se exprime a mediação materna, “até à consumação perpétua de todos os eleitos”. Assim, aquela que, aqui na terra, “conservou fielmente a sua união com o Filho até à Cruz”, permanece ainda unida a ele, uma vez que “tudo lhe está submetido, até que ele sujeite ao Pai a sua pessoa e todas as criaturas”. (Encíclica Redemptoris Mater)

 São Luis Maria Grignion de Montfort, no seu Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, previu o reino da Mãe de Deus na Terra. Animado de ardoroso carisma profético, esse grande apóstolo marial previu que, ao ser conhecida e posta em prática a devoção a Maria por ele ensinada, o reino da Mãe de Deus estaria implantado na Terra. Em outras palavras, ele já antevia o triunfo do Imaculado Coração de Maria, por Ela prometido em 1917.

Assim exclama São Luis Grignion: “Ah! Quando virá este tempo feliz em que Maria será estabelecida Senhora e Soberana nos corações, para submetê-los plenamente ao império de seu grande e único Jesus? Quando chegará o dia em que as almas respirarão Maria, como o corpo respira o ar? Então, coisas maravilhosas acontecerão neste mundo, onde o Espírito Santo, encontrando sua querida Esposa como que reproduzida nas almas, a elas descerá abundantemente, enchendo-as de seus dons, particularmente do dom da sabedoria, a fim de operar maravilhas de graça. Meu caro irmão, quando chegará esse tempo feliz, esse século de Maria, em que inúmeras almas escolhidas, perdendo-se no abismo de seu interior, se tornarão cópias vivas de Maria, para amar e glorificar Jesus Cristo? Esse tempo só chegará quando se conhecer e praticar a devoção que ensino. Ut adveniat regunum tuum, adveniat regnum Mariae (Que venha o Reino de Maria, para que assim venha o Reino de Jesus Cristo)!”.

Nas revelações de Fátima, podemos confirmar as palavras de São Luis Grignion de Montfort “Que venha o Reino de Maria, para que assim venha o Reino de Jesus Cristo” : a Irmã Lúcia perguntou certa vez a Nosso Senhor, por que não convertia a Rússia independemente da consagração dessa nação ao Imaculado Coração de Maria, a ser feita pelo Santo Padre. Nosso Senhor lhe respondeu: “Porque quero que toda a minha Igreja reconheça essa consagração como um triunfo do Coração Imaculado de Maria, para depois estender o seu culto e pôr, ao lado da devoção ao meu Divino Coração, a devoção deste Imaculado Coração”.

 Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!

Fonte: SÁ FREIRE, Rita de Cássia Pinho França de. Mensagem de Nossa Senhora de Fátima: O Plano Divino de Paz e Salvação – Editora Petrus, 2011.

Rita de Sá Freire – Associada da Academia Marial de Aparecida

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Orações no Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz – Cruzeiro do Sul – Paraná


O Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz há 23 anos vem sendo local de orações de devotos de Nossa Senhora na comunidade de Cruzeiro do Sul e de peregrinos, que buscam paz espiritual e um ambiente propício as reflexões em contato com a natureza.

Atividades da Capela:

Domingo – Terço às 15:00h; 
Reunião da Legião de Maria com a reza do Terço às 17:00 h (juvenil); 
Reunião da Legião de Maria com a reza do Terço às 18:30 h;

2ª feira – Reunião da Legião de Maria com a reza do Terço às 19:00 h;

3ª feira – Reunião da Legião de Maria com a reza do Terço às 19:30 h;

5ª feira - Reunião da Legião de Maria com a reza do Terço às 18:30 h;

6ª feira – Missa às 7:00h;

Todo dia 13 – Novena das 90 Salve-Rainhas às 13:30h, reza do Terço às 14:30h e Missa às 15:00 h.

Venha rezar conosco!!!



Nossa Senhora é um “caminho fácil, curto, perfeito e seguro para chegar à união com Deus, na qual consiste a perfeição cristã”.  São Luis Maria de Montfort

O caminho fácil para chegar a Jesus Cristo

A consagração total a Virgem Maria é uma via segura

No quinto capítulo do "Tratado da Verdadeira Devoção à Santissíma Virgem", São Luís Maria Grignion de Montfort nos apresenta motivos para nos consagrar inteiramente a Jesus Cristo pelas mãos da Virgem Maria. O quinto motivo apresentado pelo santo é que a verdadeira devoção a Nossa Senhora é um “caminho fácil, curto, perfeito e seguro para chegar à união com Deus, na qual consiste a perfeição cristã” (TVD 152). Neste artigo, trataremos da consagração a Maria como caminho para chegar a Cristo.

São Luís Maria afirma que a consagração é um “caminho fácil que Jesus Cristo abriu ao vir até nós e no qual não se encontra obstáculo algum para chegar até Ele” (TVD 152). Pode-se chegar à união com Deus por outros caminhos, porém, estes serão muito mais difíceis e perigosos, enquanto pelo caminho de Maria passamos mais suave e tranquilamente.

Certamente, neste caminho haverá grandes combates e dificuldades a vencer, mas, nele, Nossa Senhora se torna presente, próxima de nós, seus servos, para iluminar nossas trevas, esclarecer as nossas dúvidas, confirmar-nos no meio dos nossos temores, sustentar nas lutas e dificuldades. Por isso, esse caminho para encontrar Jesus Cristo é um cheio de rosas e mel em comparação com os outros (cf. TVD 152).

Os que são consagrados a Maria podem perguntar: "Por que os servos fiéis da Virgem passam por tantos sofrimentos, mais até do que outros que não são tão devotos? São Luís responde a essa questão dizendo que “é bem verdade que os mais fiéis servos da Santíssima Virgem são os seus maiores favoritos. Por isso são eles que recebem dela as maiores graças e favores do céu, a saber, as cruzes” (TVD 154). Porém, ele diz também que “são os servos de Maria que levam essas cruzes com mais facilidade, com maior mérito e glória. Aquilo que deteria mil vezes outras almas ou as faria cair, não os detém nem uma só vez e os faz avançar” (TVD 154).
Portanto, todo aquele que quiser avançar no caminho da perfeição e encontrar, com segurança e perfeitamente, Jesus Cristo deve consagrar-se à Santíssima Virgem, pois este é o caminho aberto pelo próprio Cristo, a Sabedoria de Deus Encarnada. Este é um caminho fácil por causa da “plenitude de graça e de unção do Espírito Santo que o enche. Quem por ele caminha não se cansa nem recua” (TVD 168). Por isso, não tenhamos medo de nos consagrar inteiramente a Maria, pois ela nos leva a Jesus, nos ensina a nos configurar a Ele, que é a finalidade da vida cristã.
Natalino Ueda - Comunidade Canção Nova

http://blog.cancaonova.com/tododemaria

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Missa da Assunção de Nossa Senhora em Cruzeiro do Sul - Pr


A Missa da Assunção de Nossa Senhora foi celebrada na Paróquia São Judas Tadeu de Cruzeiro do Sul – Pr  no sábado, dia 18 de às 20:00 h. A Missa teve início com a entrada de Nossa Senhora conduzida por um casal com mulher grávida, e em seguida a entrada da Equipe de Celebração. Em sua homilia, Pe. Antonio destacou o papel da família na sociedade, o exemplo de Maria e José, pais de Jesus. Também questionou sobre os casamentos atuais, onde as preocupações materiais são mais importantes que as espirituais. 





O Padre deu a benção aos casais presentes renovando seus casamentos com a troca de alianças, abençoou também as fotos de casamentos. No final da celebração, deu a benção aos automóveis e motoristas.







quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Assunção de Nossa Senhora


Convidamos toda a comunidade de Cruzeiro do Sul para as atividades em Ação de Graças a Assunção de Nossa Senhora:
Dia 15/08 (5ª feira): Terço às 12:00 horas na Igreja Matriz de Cruzeiro do Sul;
Dia 17/08 (sábado): Missa da Assunção de Nossa Senhora às 20:00 h na Igreja Matriz de Cruzeiro do Sul. Neste dia, devido a Semana da Família, haverá benção das alianças e quadros de famílias. Também haverá benção dos automóveis.

Pedimos a todos que tragam quadros de noivos, casais ou famílias para serem abençoados.

15 de agosto – Assunção de Nossa Senhora


A Sagrada Tradição da Igreja ensina que Nossa Senhora foi elevada ao céu de corpo e alma, após sua morte. No entanto, as particularidades da “morte” da Virgem Maria não são conhecidas. Santo Epifânio, bispo de Salamina de Chipre, compôs, nos anos de 374-377, o livro sobre as heresias, no qual escreve:
“Ou a santa Virgem morreu e foi sepultada e seguiu-se depois sua Assunção na glória, ou sem fim verificou-se em plena e ilibada pureza, adornando a coroa de sua virgindade...” (MS, p. 267).
O Dogma da Assunção da Virgem Santíssima foi proclamado, solenemente, pelo Papa Pio XII no dia 1º de novembro de 1950 e sua festa é celebrada no dia 15 de agosto. Grande júbilo e alegria pairou sobre todo o mundo católico naquela data, especialmente para os filhos de Maria. Quando o Papa o decretou por meio da Constituição Apostólica“Munificientissimus Deus” foi uma verdadeira apoteose, tanto na Praça de São Pedro em Roma, como nas outras cidades do mundo católico. Nesse documento disse o Papa: “Cristo, com Sua morte, venceu o pecado e a morte e sobre esta e sobre aquele alcançará também vitória pelos merecimentos de Cristo quem for regenerado sobrenaturalmente pelo batismo. Mas por lei natural Deus não quer conceder aos justos o completo efeito dessa vitória sobre a morte, senão quando chegar o fim dos tempos. Por isso os corpos dos justos se dissolvem depois da morte, e somente no último dia tornarão a unir-se, cada um com sua própria alma gloriosa. Mas desta lei geral Deus quis excetuar a Bem-Aventurada Virgem Maria. Ela, por um privilégio todo singular venceu o pecado; por sua Imaculada Conceição, não estando por isso sujeita à lei natural de ficar na corrupção do sepulcro, não foi preciso que esperasse até o fim do mundo para obter a ressurreição do corpo”.
E, assim, na Praça de São Pedro, em Roma, diante do pórtico de São Pedro, circundado por 36 Cardeais, 555 Patriarcas, Arcebispos e Bispos e sacerdotes, e perante cerca de um milhão de fiéis, o Papa proclamava solenemente:
“Depois de haver mais uma vez elevado a Deus nossas súplicas e invocado as luzes do Espírito Santo, a glória de Deus Onipotente, que derramou sobre a Virgem Maria Sua especial benevolência, em honra de Seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte, para maior glória de Sua augusta Mãe e para a alegria e exultação de toda a santa Igreja, e pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e Nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma de fé revelado por Deus que: a Imaculada Mãe de Deus, sempre Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrena, foi elevada à glória celeste em corpo e alma” (MS, p. 282).
O Papa Paulo VI, na Exortação Apostólica “Marialis Cultus”, resume a importância desse dogma numa expressão cheia de densidade:
A solenidade de 15 de agosto celebra a gloriosa Assunção de Maria ao céu: festa de seu destino de plenitude e de bem-aventurança, glorificação de sua alma imaculada e de seu corpo virginal, de sua perfeita configuração com Cristo ressuscitado” (MC, n. 6).
Assim, Maria participa da ressurreição e glorificação de Cristo. É preciso lembrar, aqui, que somente Jesus e Maria subiram ao céu, de corpo e alma. Os santos estão lá apenas com suas almas, pois os corpos estão na terra, aguardando a ressurreição do último dia. Maria, ao contrário, foi elevada ao céu também com seu corpo já ressuscitado. É uma grande glória dela.
A Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, em uma Instrução de 17-05-1979, deixou bem claro:
“A Igreja, ao expor a sorte do homem após a morte, exclui qualquer explicação que tire o sentido à Assunção de Nossa Senhora naquilo que ela tem de único, ou seja, o fato de ser a glorificação corporal da Virgem Santíssima uma antecipação da glorificação que está destinada a todos os outros eleitos” (n. 6).
Quais os motivos da Assunção de Nossa Senhora?
1 - Como Maria não esteve sujeita ao poder do pecado para poder ser a Mãe de Deus, também não podia ficar sob o império da morte; pois, como disse São Paulo, “o salário do pecado é a morte” (Rm 6,23). Assim, Maria não experimentou a corrupção da carne mas foi glorificada em sua alma e seu corpo.
2 - A carne de Jesus e a de Maria são a mesma carne. Portanto a carne de Maria devia ter a mesma glória que teve a de seu Filho.
São João de Damasco no ano 749 escreve:
“Era necessário que aquela que no parto havia conservado ilesa sua virgindade conservasse também sem corrupção alguma seu corpo depois da morte. Era preciso que aquela que havia trazido no seio o Criador feito menino habitasse nos tabernáculos divinos. Era necessário que aquela que tinha visto o Filho sobre a Cruz, recebendo no coração aquela espada das dores das quais fora imune ao dá-Lo à luz, O contemplasse sentado à direita do Pai. Era necessário que a Mãe de Deus possuísse aquilo que pertence ao Filho e fosse honrada por todas as criaturas como Mãe de Deus”.
E assim também se exprime São Germano, patriarca de Constantinopla, falecido em 735, e outros santos (MS, pp. 272 e 273).
A festa do Trânsito de Maria, que honrava sua morte, passou gradualmente a comemorar sua Assunção corporal ao céu. No sacramentário enviado pelo Papa Adriano I ao Imperador Carlos Magno (768-814), que introduziu o Cristianismo em todo o vasto império franco, está escrito:
“Digna de honra é para nós, Senhor, a festividade deste dia em que a Beata Virgem Maria, a Santa Mãe de Deus, sofreu a morte temporal mas não pôde ser retida pelos inexoráveis laços, porque ela deu à luz o seu Filho, nosso Senhor, que tomou sua carne” (MS, p. 273). No Sínodo de Mainz, no ano 813, Carlos Magno introduziu a festa da Assunção de Maria ao Céu, depois de haver obtido autorização de Roma.
Foi São Gregório de Tours, falecido em 596, o primeiro a proclamar a Assunção corpórea de Maria ao Céu. Um século mais tarde, Santo Ildefonso de Toledo afirmou: “Não devemos esquecer que muitos consideram que ela [Maria] foi neste dia levada corporalmente ao céu por Nosso Senhor Jesus Cristo” (MS, p. 274).
Muitos santos perguntavam se o melhor dos Filhos poderia recusar à melhor das Mães à participação em sua ressurreição e o glorioso domínio à direita do Pai? Para eles sua dignidade de Mãe de Deus exige a Assunção.
Para Santo Irineu, do século II, como a nova Eva, Maria participou da sorte do novo Adão, Jesus Cristo, ressuscitou depois da morte, e seu corpo não experimentou a corrupção (MS, p. 277).
Como Maria não teve na alma a mancha do pecado original, ficou isenta da dura sentença dada aos demais: “Es pó e em pó hás de tornar” (Gn 3,19). A nós que herdamos o pecado original, é preciso voltar ao pó da terra de onde saímos, para que na ressurreição do último dia, o Senhor nos refaça sem as seqüelas do mal.
A rica Tradição da Igreja reconheceu desde os primeiros séculos a gloriosa Assunção de Nossa Senhora. Dela dão testemunho S. João Damasceno, São João Crisóstomo, S. Tomás de Aquino, S. Boaventura, S. Anselmo, São Bernardo e outros luminares e teólogos famosos. Além disso, a Sagrada Liturgia sempre confirmou a verdade desse dogma, tanto nos antigos missais como nos sacramentários, hinos e saudações à subida da Rainha ao céu. Além disso, nunca, em Igreja nenhuma da terra, se venerou uma relíquia do corpo de Maria Santíssima, mostrando com isto uma convicção certa e inabalável de que Ela está no céu.
Contudo, a razão mais forte da Assunção de Nossa Senhora está no fato de ela ser a Mãe do Senhor. Como disse o frei Francisco de Monte Alverne:
“Consentiria o meigo Jesus de Nazaré que sua morada puríssima, o céu esplêndido onde por nove meses repousaria, a estátua viva esculpida pelo próprio Criador, ficasse nessa terra de exílio? Porventura o Rei dos Exércitos esperaria o fim dos tempos para que a corte celeste prestasse homenagens reais à sua Mãe. Não, pois era mister que a humanidade reconhecesse quanto era considerada uma mãe tão extremosa” (nota 22 e Tm p. 314).
A glória da Assunção de Nossa Senhora ao céu é, para nós que ainda vivemos neste vale de lágrimas, a certeza de que o céu existe e é nosso destino.

Felipe Aquino

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Missa no Bosque - 13 de agosto de 2013

Como tradição em Cruzeiro do Sul – Pr, o dia 13 de agosto foi dedicado a orações a Nossa Senhora no Bosque Nossa Senhora rainha da Paz. As orações tiveram início às 13:30 h com a reza das 90 Salve-Rainhas dentro da Capela e às 14:30 h, a reza do Terço no Bosque.


Às 15:00 h, Pe. Roberto deu início a Missa. Em sua homilia, Pe. Roberto destacou o trecho da primeira leitura do Livro do Deuteronômio: Sede fortes e valentes; não vos intimideis nem tenhais medo deles, pois o Senhor teu Deus é ele mesmo o teu guia, e não te deixará nem te abandonará”.


Ao final os devotos se despediram da imagem de Nossa Senhora cantando.



segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Orações no Bosque dia 13 de agosto


Convidamos a toda comunidade devota de Nossa Senhora para as orações no Bosque no próximo dia 13 de agosto de 2013. Como de costume local, as orações terão início às 13:30 h com a reza das 90 Salve-Rainhas e em seguida o Terço. Às 15:00 h, Santa Missa.


O Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz em Cruzeiro do Sul – Pr é um tradicional local de oração a anos, pois semanalmente membros da Legião de Maria se reúnem para suas reuniões e devotos vêem para rezar o terço e participar de Missas e Celebrações da Palavra, sendo as duas orações mais importantes da Igreja Católica, a Eucaristia e o Terço. Nossa Senhora tem ali a presença de devotos e filhos que carinhosamente procuram o local para oferecer suas orações, preces e agradecimentos.




quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Legião de Maria tem evento para Juventude na Catedral do Rio de Janeiro após JMJ


No dia 29 de julho, aconteceu na Catedral Metropolitana de São Sebastião, o 1º Eninjul, Encontro Internacional da Juventude Legionária. O evento reuniu jovens da Legião de Maria de todos os cantos do mundo. Cerca de 2.000 presentes acompanharam a abertura do evento, às 8 horas, com a palavra do Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta. Depois do café da manhã, foi celebrada a Santa Missa, presidida pelo Bispo Auxiliar e Referencial da Legião de Maria junto a CNBB, Dom Edson de Castro Homem.


O evento ainda contou com palestra de Dom Edson, homenagem a uma das fundadoras da Legião e Vice-Presidente do Senatus Rio de Janeiro, Yolanda Ribeiro, e apresentações de Legionários internacionais e nacionais. Todos os presentes ainda rezaram o Terço e Catena. O ponto alto foi a entrega de uma bandeira a duas representante do Concilium Legionis, para o uso no segundo encontro na Cracóvia, Polônia. 
 
O Eninjul foi um encontro que marcou pela junção com a Jornada Mundial da Juventude, sendo chamada também de pós. “A jornada foi espetacular, em destaque esse encontro do Papa com a juventude aqui no Rio de Janeiro. Mostrou a vitalidade da Igreja, ao mesmo tempo apontou que a juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo. Eu queria dizer a mesma coisa da Legião, a nossa grande preocupação é que a associação alcance o jovem. Esse hoje é um dos objetivos da Legião aqui no Brasil, entre outros que a juventude também precisa ser evangelizada, um desafio para a Legião quanto instituição/organismo da Igreja, e especialmente quanto associação de leigos, precisa dos jovens para continuar”, revelou Dom Edson após o Eninjul.


Para o Bispo o ingresso dos jovens em pastorais, movimentos e associações é de suma importância. “Eu tenho sempre repetido: se a Legião não aceita, não se abre, ou não procura o jovem, ela tende a se extinguir. Porque a sociedade sem jovem não tem futuro, porque também não tem presente. E o novo sempre vem, como dizemos o novo está aí. Porque a Legião de Maria possui muitos rapazes e moças, mas não podemos ficar contente com o número que temos. Tem que ocorreu um descontentamento, para que haja condições de receber um número ainda maior”, destacou.


Dom Edson foi o idealizado do Eninjul. “Eu fico muito contente de ter aquela intuição, na realidade uma proposta de se fazer esse encontro (Eninjul), e feliz por ter sido aceita. A Legião toda no Brasil colaborou para que ocorresse essa reunião aqui na Catedral. É algo gracioso no sentido de não ter dinheiro a ser recolhido deles. A Legião se uniu e conseguiu para que seus jovens não precisassem pagar pelo evento, quitando todas as despesas, e ainda não teremos nenhum débito. Isso é uma grande expressão de colaboração de todos, de harmonia e participação. Uma Legião que trabalha para que o encontro como esse aconteça vai para frente na caminhada. Eu só quero agradecer a todos que fizeram isso”, lembrou. 
 

O Eninjul foi um grande passo da Legião de Maria, que uniu todos os Senatus e Regiae num único objetivo. “Acredito que o Eninjul vai ter uma grande repercussão para Legião, não só no Brasil, mas no mundo todo, onde ela se encontra. Só espero que continue e que ocorra o segundo Eninjul em Cracóvia, para que haja Legionários reunidos juntamente com outros jovens. Se temos Juventude Legionária não podemos ficar de fora. A Legião não está fora da Igreja, se vai ter o próximo JMJ a Legião tem que está presente”, finalizou.


Colaboração: Hélio Euclides
Fonte: http://legiaodemariarj.blogspot.com.br

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Reunião da Curia e Eleição de Oficiais

Foi realizada no dia 07 de agosto de 2013 (quarta-feira) às 18:00 h na Capela do Bosque a Reunião da Cúria Nossa Senhora Rainha da Paz e eleição da nova diretoria para o próximo triênio 2013 - 2016, sendo eles:
Presidente: Dirceu Vicente
Vice-presidente: Roseli  da Silva Cabreiro Xavier
Secretaria: Mirian Marion Roeles
Tesoureira: Marcia da Silva Cabreiro Rodrigues



O que diz o Manual da Legião de Maria: 

10. Os Oficiais de um Conselho serão eleitos numa reunião normal do Conselho, pelos membros do mesmo Conselho (isto é, pelos Oficiais dos Praesidia e dos Conselhos a ele diretamente filiados e quaisquer Oficiais eleitos do Conselho) que estiverem presentes. Qualquer legionário pode ser eleito. Se o eleito não for membro do Conselho, ficará sendo a partir desse momento. Todas as eleições de Oficiais estão sujeitas à aprovação pelo Conselho Superior imediato, podendo os eleitos, entretanto, desempenhar as funções dos respectivos cargos.

11. Deve-se dar conhecimento, antecipadamente, a todos os membros, das nomeações e eleições que deverão ser realizadas, se possível, na reunião, que as precede. É para desejar que os candidatos tenham perfeito conhecimento dos deveres dos respectivos cargos.

12. É permitido comentar, com as reservas impostas pela conveniência, a idoneidade dos candidatos. Podem também os Oficiais do Conselho, na sua qualidade de corpo diretivo, e conhecendo as condições favoráveis de um determinado candidato, recomendá-lo aos votantes. Tal recomendação, porém, não se opõe à proposta de outros candidatos e à forma perfeita de eleição.

13. A eleição será feita por votação secreta. Poderá ser da seguinte forma: a eleição de cada Oficial deve ser feita separadamente, por ordem decrescente. Cada nome sugerido deve ser formalmente proposto e apoiado. No caso de haver um só candidato, a votação não é necessária. Se, porém, forem apresentados e apoiados dois ou mais nomes, deverá proceder-se à votação. A cada membro do Conselho (incluindo os Diretores Espirituais) que estiver presente com direito a voto, será entregue uma ficha de voto. Preste-se a máxima atenção a esta última exigência: só os membros do Conselho têm direito a voto. Uma vez preenchidas, as cédulas devem ser dobradas cuidadosamente e recolhidas pelos que vão contar os votos. O nome do votante não deve aparecer na cédula.

Se a contagem dos votos revelar que um candidato obteve a maioria absoluta, isto é, um número de votar maior que a soma dos votos dos outros, ele será declarado eleito. Se nenhum candidato obtiver a maioria absoluta, dar-se-á conhecimento do resultado da votação, e se fará nova votação sobre os mesmos candidatos. Se essa repetição não der uma maioria absoluta a um candidato, será eliminado o que tiver menor número de votos e se votará pela terceira vez sobre os candidatos restantes. Se esta terceira votação ainda não der resultado, deverão ser feitas novas eliminações e revotações, até um dos candidatos obter a maioria necessária de votos.

O fato de se tratar da escolha de Dirigentes de uma organização religiosa não justifica métodos menos sérios de eleição. Esta deve ser feita de forma correta e exata, conforme os estatutos, respeitando ao mesmo tempo o caráter secreto do voto individual.

É necessário que se registre na ata da reunião o processo completo das eleições, incluindo nome dos proponentes e dos seus apoiantes, com o número de votos recebidos por cada candidato (quando há mais de um), e que tal ata seja enviada ao Conselho Superior imediato, para este decidir da sua possível aprovação.

14. Compete aos Oficiais de um Praesidium ou de um Conselho representá-lo no Conselho Superior imediato.

15. A experiência já comprovou que a designação de correspondentes é o meio mais eficiente para um  Conselho Superior exercer as suas funções de supervisão dos Conselhos distantes, a ele filiados. O correspondente mantém um contato regular com o respectivo Conselho e, a partir da ata recebida mensalmente, prepara o relatório que deve apresentar ao Conselho Superior, quando solicitado. Assiste às reuniões do Conselho Superior e toma parte no debate dos assuntos ali apresentados, mas não tem direito a voto, a não ser que seja membro do respectivo Conselho.

16. Qualquer pessoa, faça ou não parte da Legião, pode assistir às reuniões de um Conselho, com autorização deste, a título de visitante, mas sem direito a voto. Tais pessoas são obrigadas a guardar segredo sobre o que se passa na reunião.

17. Os Conselhos da Legião são os seguintes: Curia, Comitium, Regia, Senatus, Concilium e quaisquer outros que venham a ser fundados, em conformidade com os Estatutos.

Manual da Legião de Maria, página 150 a 153.


Contamos com vossas orações.