sábado, 30 de março de 2013

Encenação da Via Sacra - Cruzeiro do Sul

A Sexta-Feira Santa também foi marcada pela celebração da Via-Sacra na Paróquia São Judas Tadeu de Cruzeiro do Sul - Paraná, no período da tarde, já que nesse dia não são realizadas missas nas Igrejas Católicas.


Os fiéis participaram da leitura bíblica das 14 estações que contam o trajeto seguido por Jesus Cristo carregando a cruz, que vai do pretório ao calvário. O ritual propõe conduzir a igreja a refletir sobre sua missão na terra, a busca pelo perdão e amor ao próximo. A 15ª Estação da Ressurreição de Jesus será encenada no Sábado Santo.


A Legião de Maria encenou a 12ª Estação – Jesus morre na cruz, trazendo o tema para os dias atuais envolvendo o tema da Campanha da Fraternidade 2013: Fraternidade e Juventude.
Preparativos da encenação

Mais de dois mil anos se passaram, as vestes e os costumes mudaram, mas infelizmente muitas vidas continuam sendo destruídas por falta de amor. As mulheres sofrem por ver seus filhos perderem a vida no trânsito, pela fome, drogas e criminalidade. Nós devemos olhar para este Cristo Crucificado, por amor a nós, compadecendo-nos pela vida dos jovens que são ceifadas antes do tempo, seja pela força de terceiros ou por suas próprias escolhas.

Adoração a Santa Cruz em Cruzeiro do Sul - Pr

A liturgia da sexta-feira santa ao referir-se ao culto à Cruz se expressa dizendo que se trata de uma “solene adoração da santa Cruz”, deixando inclusive a possibilidade de dobrar o joelho diante dela. Penso que essas palavras calaram no coração de mais de um cristão deixando-o pensativo, com maior razão se refletimos naquilo que realizamos: aproximamo-nos da imagem do Cristo crucificado e o beijamos; adoramos a Cristo, a sua Cruz. Na verdade, Cristo e a sua Cruz são identificados nesta liturgia solene de hoje.



Nós adoramos a Santa Cruz porque ela foi o madeiro no qual o próprio Deus feito homem retirou a maldição do pecado que pesava sobre nós. A cruz era sinal de maldição, suplicio dos culpados e grandes marginais da sociedade. Cristo quis transformar esse sinal de maldição em sinal de benção.

A Adoração da Santa Cruz na Paróquia São Judas Tadeu teve início às 15:00 h, e em seguida, encenação da Via Sacra.

Vigília - Legião de Maria


Da 00:00 às 01:00 h da manhã de Sexta-feira Santa, os legionários de Cruzeiro do Sul, conduziram a Adoração ao Santíssimo, meditando as cinco chagas de Jesus e as sete dores de Nossa Senhora. Foi um momento de entrega e agradecimento pelo amor de Jesus, que foi imolado como cordeiro, por todos nós.




Na Semana Santa temos a oportunidade de refletir e viver os mistérios da redenção, dos quais Nossa Senhora esteve sempre próxima, experimentando, a Imaculada, aflitivas dores, magnificadas no acontecimento do calvário. À Maria, sofrendo na presença de Jesus crucificado, e por todas as suas dores, pode se aplicar a exclamação trazida de sofrimento do livro das lamentações: “A quem te comparar, ó virgem filha de Sião? É imensa, como o mar, tua aflição.”

quarta-feira, 27 de março de 2013

Vigília - Legião de Maria


Convidamos toda comunidade de Cruzeiro do Sul para a Missa do Lava-pés na Igreja Matriz São Judas Tadeu com início às 20:00 horas. Logo após haverá vigília durante toda a noite até às 15:00 horas de Sexta-feira, momento da Adoração a Santa Cruz.

Das 00:00 às 01:00 h, a Legião de Maria estará conduzindo a adoração meditando as cinco chagas de Jesus e as sete dores de Maria.

Legionários participam da Noite do Encontro de Nossa Senhora das Dores e Nosso Senhor dos Passos

A noite do Encontro de Nossa Senhora das Dores e Nosso Senhor dos Passos foi realizado na noite de ontem (26/03/2013) com início às 19:30 h. Os homens saíram do Clube Japonês e as mulheres da Casa da Marina Rovida. O encontro dos homens e mulheres ocorreu em frente a Prefeitura Municipal de Cruzeiro do Sul. Na sequencia foram meditadas as sete palavras de Jesus da Cruz.


1ª Palavra:  "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem"

"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23:34). Aqueles que crucificaram Jesus não estavam cientes da extensão do que estavam fazendo porque não o reconheceram como o Messias. Sua ignorância da verdade divina não significava que mereciam perdão, e a oração de Cristo mesmo ao meio do seu escárnio é uma expressão da compaixão ilimitada da graça divina.

A Estação foi preparada pela Pastoral da Saúde.



2ª Palavra: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso"

Nesta declaração, Jesus está assegurando um dos criminosos na cruz de que quando morresse, ele estaria com Jesus no céu. Isso foi concedido porque, mesmo na hora da sua morte, o criminoso tinha expressado sua fé em Jesus, reconhecendo-o pelo que Ele era (Lucas 23:42).

A Estação foi preparada pela Renovação Carismática (RCC).


3ª Palavra: “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?”

Mateus 27:46 nos diz que perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: “Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?” Aqui Jesus estava expressando seus sentimentos de  abandono por Deus ter colocado os pecados do mundo sobre Ele - e por causa disso, Deus teve que se "virar" contra Jesus. Quando Jesus estava sentindo o peso do pecado, Ele estava passando por uma separação de Deus pela  primeira e única vez em toda a eternidade. Este foi também um cumprimento da declaração profética no Salmo 22:1.

A Estação foi preparada pela Pastoral da Catequese.



4ª Palavra:"Mulher, eis aí o teu filho!" e filho  "Eis aí tua mãe!"

"Mulher, eis aí o teu filho!" e filho "Eis aí tua mãe!" Quando Jesus viu a sua mãe em pé perto da cruz com o apóstolo João, o discípulo a quem amava, Ele confiou os cuidados de sua mãe nas mãos de João. E desde aquela hora, João levou-a à sua própria casa (João 19:26-27). Neste versículo, Jesus, o Filho sempre compassivo, está se assegurando de que sua mãe terrena seria bem cuidada depois de Sua morte.

A Estação foi preparada pela COMIPA.



5ª Palavra:"Tenho sede"

"Tenho sede" (João 19:28). Jesus está aqui cumprindo a profecia messiânica do Salmo 69:21: "Puseram fel na minha comida e para matar-me a sede deram-me vinagre." Ao dizer que estava com sede, Ele incitou os guardas romanos a darem-Lhe vinagre, o que era habitual em um crucificação, cumprindo assim a profecia.

A Estação foi preparada pela Pastoral da Juventude.



6ª Palavra: "Tudo está consumado!”

"Tudo está consumado!" (João 19:30). As últimas palavras de Jesus significavam que o Seu sofrimento tinha acabado e que todo o trabalho que o Seu Pai havia dado-lhe a fazer, ou seja, pregar o evangelho, executar milagres e obter a salvação eterna para o Seu povo, havia sido realizado, cumprido, concretizado. A dívida do pecado havia sido paga.

A Estação foi preparada pela Legião de Maria. A humanidade recebe em letras de lágrimas, suor e sangue, o pagamento por todas as dívidas assumidas. Mas estará tudo consumado para cada um de nós? Será que mais nada tenho a fazer? Posso me esquecer que Cristo não está morto, mas que Ele ressuscitou e está presente em cada ser humano? Posso entrar numa aposentadoria espiritual, nada mais fazendo porque Cristo já fez tudo por nós?
Tudo estará consumado quanto conseguirmos expulsar deste mundo: a destruição das famílias, a fome, a droga, a criminalidade juvenil, a violência, o álcool e o vício, e tragédias como a ocorrida na boate em Santa Maria – RS, que ceifou a vida de centenas de jovens.




7ª Palavra: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito"

"Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito" (Lucas 23:46). Aqui, Jesus está voluntariamente entregando a sua alma nas mãos do Pai, o que indica que Ele estava prestes a morrer e que Deus tinha aceitado o Seu sacrifício. Ele "se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus" (Hebreus 9:14).

A Estação foi preparada pelo ECC – Encontro de Casais com Cristo.








segunda-feira, 25 de março de 2013

Encontro de Nossa Senhora das Dores e Nosso Senhor dos Passos


Convidamos toda a comunidade para a noite do encontro de Nossa Senhora das Dores e Nosso Senhor dos Passos, terça-feira (dia 26/03/2013). As mulheres sairão da casa da Marina Rovida e os homens do Clube Japonês às 19:30 h, com o encontro na Prefeitura Municipal  de Cruzeiro do Sul – Paraná.

Logo após o encontro serão meditadas as sete palavras de Jesus na Cruz. A estação “Tudo está consumado” será encenada pelos jovens legionários.


25 de Março – Anunciação do Anjo a Nossa Senhora


Neste dia, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço.

Hoje é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: "A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade."

Com alegria contemplamos o mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem do mundo cria todas as coisas com sua Palavra, porém, desta vez escolhe depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Filho Redentor:

"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tu palavra’" (cf. Lc 1,26-38).

Sendo assim, hoje é o dia de proclamarmos: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1,14a). E fazermos memória do início oficial da Redenção de TODOS, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico, em que o SIM do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: "Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade" (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário SIM humano da Virgem Santíssima.

Cumprindo desta maneira a profecia de Isaías: "Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco" (Is 7,14). Por isso rezemos com toda a Igreja:

"Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo".

Fonte: www.cancaonova.com



Solenidade da ACIES – 2013

Foi realizado no último sábado (dia 23/03) a Solenidade da Acies em Cruzeiro do Sul – Paraná. Estiveram presente os Legionários de Cruzeiro do Sul, Uniflor e Paranacity – Pr.

A Acies é a grande solenidade do ano, a festa central da Legião. A idéia central, sobre a qual tudo na Legião se sustenta, é o trabalho em união e sob a dependência de Maria, sua Rainha. A Acies é a solene declaração desta união e dependência, a renovação – individual e coletiva – do compromisso de fidelidade da Legião.

A solenidade teve início às 19:30 h com a entrada da imagem de Nossa Senhora das Graças precedida de anjos e um caminho de rosas. A imagem foi entronizada pelos Legionários do Praesidium Nossa Senhora do Carmo de Paranacity.


Em seguida deu-se início as orações iniciais da Tessera e a reza dos mistérios gloriosos do terço.



Às 20:00 horas houve a entrada dos três estandartes conduzidos pelos jovens legionários dos municípios que compõem a Curia Nossa Senhora Rainha da Paz. Toda a celebração procurou envolver os jovens legionários atendendo a Campanha da Fraternidade 2013.




Em seguida, todos os legionários presentes começaram o desfile em direção ao altar legionário, onde a Mãe os esperava, para a consagração individual. Ao pronunciar as palavras “Eu sou todo vosso, ó minha Rainha e minha Mãe, e tudo quanto tenho vos pertence”, o legionário declara seu amor e sua entrega por inteiro à Nossa Senhora.




Em sua mensagem, o Diretor Espiritual destacou a importância de Maria, aquela que esmaga a cabeça da serpente, e somente através de sua intercessão poderemos vencer o mal que nos rodeia como a inveja, a preguiça, a dor e a morte. Destacou o trabalho da Legião de Maria, onde não devemos fazer a nossa vontade, mas a de Deus, pois conforme o Salmo Responsorial do dia: O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.



Nas orações da Assembleia pedimos para que Deus fortaleça as pastorais e movimentos para que continuem firmes em sua missão, dando testemunho autêntico da fé em Jesus e anime os jovens, para que descubram a grandeza do amor de Jesus e aceitem o desafio de o seguirem a fim de encontrarem a verdadeira vida na alegria e nas realizações cristãs. Também pedimos pelo processo de Beatificação do fundador, Frank Duff.

No momento das oferendas os jovens legionários ofertaram o Terço e as Medalhas Milagrosas que no final da celebração seriam abençoadas.








No final as Medalhas Milagrosas foram bentas pelo Diretor Espiritual que foram distribuídas aos devotos presentes.



A solenidade foi encerrada com as Orações Finais da Tessera e benção final.



Distribuição de Medalhas Milagrosas


“ Sua Santidade tem seguido, ano após ano, com paternal interesse, o progresso da Legião de Maria, o crescimento do exército dos dedicados e valentes servidores de Maria que combatem as forças do mal no mundo de hoje; e rejubila convosco ao contemplar agora o estandarte da Legião erguido nos quatro cantos do Globo”. (Pio XII à Legião de Maria)


Ano da Fé: A entrada messiânica de Jesus em Jerusalém


Jesus é rei e deve ir para a sua capital. E sua capital é Jerusalém: é ali que fica o templo, a casa de seu Pai. Ao chegar, Jesus chora por aquela cidade. Ela é quem mais deveria acolhê-lo como Filho de Deus, mas ela será quem mais o rejeitará. Ele entra em Jerusalém e é acolhido como Messias pobre: montado num jumentinho, acolhido pelos pequenos e pobres. É um rei que veio para servir e dar a vida. É aclamado como aquele que traz a salvação (“Hosana” – quer dizer “salva-nos”). Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

segunda-feira, 18 de março de 2013

Padroeiro da Legião de Maria: São José


Nas orações da Legião, o nome de S. José vem logo depois das invocações aos Corações de Jesus e de Maria, pois que também no Céu ocupa, junto d’Eles, o primeiro lugar.

Chefe da Sagrada Família, desempenhou, junto de Jesus e de Maria, funções especiais de importância fundamental. As mesmas funções, sem tirar nem pôr, continua ele, o maior dos Santos, a desempenhá-las junto do Corpo Místico de Jesus e da Mãe deste Corpo. Auxilia a existência e a atividade da Igreja e, por conseqüência, da Legião. Os seus cuidados são constantes, vitais e caracterizados por uma intimidade familiar. Depois de Maria, não há santo mais influente e, como tal, deve ser estimado pelos legionários. Para o seu amor se mostrar poderoso em cada um de nós, é necessário que o nosso procedimento para com ele reflita a compreensão do intenso afeto que nos consagra. Jesus e Maria, agradecidos a José pelos seus carinhos e trabalhos, traziam-no sempre no coração. Procedam do mesmo modo os legionários.

A solenidade de S. José, esposo da Bem-aventurada Virgem Maria, celebra-se a 19 de março; a memória de S. Jose, Trabalhador, a 1º de maio.

“Não podemos separar a vida histórica de Jesus da sua vida mística perpetuada na Igreja. Não é sem motivo que os Papas proclamaram S. José protetor da Igreja. Embora tenham mudado os tempos e as circunstâncias, a sua tarefa continua a ser a mesma de outrora. Com o carinho, revelado na execução da sua missão terrena cumpre hoje a sua missão de protetor da Igreja. A família de Deus, desde os dias de Nazaré, cresceu e dilatou-se até os confins da terra. O coração de José expandiu-se também de harmonia com a sua nova paternidade que prolonga e supera a paternidade prometida por Deus a Abraão, o Pai de muitas gentes. Deus não muda no trato com os homens; não tem pensamentos reservados nem altera de qualquer jeito o seu plano que é uno, organizado, consistente e contínuo. José, o Pai adotivo de Jesus, é também o Pai adotivo dos irmãos de Jesus, quer dizer, de todos os cristãos através dos tempos. José, o esposo de Maria, a Mãe de Jesus, permanece misteriosamente unido a Ela, enquanto se realiza no mundo o nascimento místico da Igreja. Por isso, o legionário de Maria, cujos esforços tendem a alargar o reino de Deus na terra, reclama com razão o auxílio especial do Chefe da Igreja recém-nascida, a Sagrada Família” (Cardeal L. J. Suenens).


Fonte: Manual da Legião de Maria, pág. 135.

domingo, 17 de março de 2013

Solenidade Legionária: ACIES

Acies - 2012

Convidamos todos os Legionários ativos e auxiliares pertencentes a Curia Nossa Senhora Rainha da Paz e demais devotos de Maria para a Festa da ACIES – Consagração dos Legionários à Maria. No próximo sábado – 23/03/2013 – com início às 19:30 horas com a entrada solene de Nossa Senhora, em seguida orações próprias da Legião e às 20:00 h, Santa Missa.

Solenidades Legionárias

A Curia tem o dever de reunir de tempos em tempos, os legionários do seu setor, a fim de se conhecerem mutuamente e fortalecerem entre si o espírito de união.

As solenidades da Legião são as seguintes:

1. A Acies

Dada a importância da devoção à Santíssima Virgem dentro da Legião, os legionários se consagrarão, todos os anos individual e coletivamente a Nossa Senhora, no dia 25 de Março ou em outro dia conveniente, nas proximidades desta data, numa cerimônia que tem o nome de Acies.

Esta palavra latina, que significa um exército em ordem de batalha, designa, com razão, a cerimônia em que os legionários, como um só corpo, se reúnem para renovar a sua fidelidade a Maria, Rainha da Legião, e dela receber a força e a bênção para um novo ano de combate contra o exército do mal. Contrasta, além disso, com Praesidium, que apresenta a Legião, não em formação de combate, mas espalhada em várias seções, ocupadas cada qual no seu próprio trabalho.

A Acies é a grande solenidade do ano, a festa central da Legião. Insista-se, pois, com cada legionário, sobre a importantíssima obrigação de a ela assistir. A idéia central, sobre a qual tudo na Legião se sustenta, é o trabalho em união e sob a dependência de Maria, sua Rainha. A Acies é a solene declaração desta união e dependência, a renovação – individual e coletiva – do compromisso de fidelidade da Legião. Por isso, todo o legionário que, podendo assistir, não o faz, tem pouco ou nenhum espírito da Legião. Não vale a pena ter tais membros.

Eis o processo a seguir:

No dia fixado para a cerimônia, os legionários se reunirão, se possível, numa igreja. Em lugar conveniente será colocada a imagem da Imaculada Conceição, condignamente enfeitada de flores e velas e, em frente, o Vexillum Legionis, modelo grande, conforme atrás ficou descrito, no capítulo 27.

A cerimônia começa por um cântico, seguido da reza das Orações Iniciais, incluindo o Terço. Em seguida, um sacerdote falará sobre o significado da Consagração a Nossa Senhora.

Terminada a alocução, começa o desfile em direção à imagem. À frente vão os Diretores Espirituais, um a um; atrás, os legionários, um a um, ou dois a dois, se forem numerosos. Chegando em frente do Vexillum, param e, colocando a mão sobre a haste do estandarte, pronunciam, (um a um, ou dois a dois), em voz alta e nestes termos, a consagração individual: “Eu sou todo vosso, ó minha Rainha e minha Mãe, e tudo quanto tenho vos pertence”. Feito isto, largam o Vexillum, inclinam-se levemente e afastam-se.

Se os legionários forem numerosos, a consagração individual poderá durar bastante tempo, mas a cerimônia não deixará de ser, por isso, menos impressionante. O órgão ou harmônio contribuirá para tornar o desfile mais solene.

Não se pode usar mais do que um Vexillum. Tal processo abreviaria a cerimônia, é certo, mas destruiria a unidade. A pressa soaria desarmoniosamente no conjunto. A característica especial da Acies há de ser a ordem e a dignidade.

Logo que todos estejam nos seus lugares, um sacerdote, em nome de todos os presentes, lerá em alto voz um ato de Consagração a Nossa Senhora. Depois, de pé, rezam a Catena, finda a qual, se é possível, dar-se-á a Bênção do Santíssimo Sacramento. A cerimônia termina com as Orações Finais da Legião e um cântico.

Pode-se incluir a Missa na Acies. Ocupará talvez o lugar da Bênção do Santíssimo Sacramento, mantendo sem alteração os outros elementos da cerimônia. A celebração do Mistério Pascal absorverá em si e apresentará ao eterno Pai, pelo “único Mediador” e no Espírito santo, as consagrações e ofertas espirituais que acabaram de ser colocadas nas mãos maternas da “mais generosa cooperadora e escrava humilde do Senhor” (LG 61).

A fórmula da consagração: “Eu sou todo vosso, etc.” não deverá ser pronunciada, mecânica e irrefletidamente. Cada um deverá concentrar nela o mais perfeito grau de entendimento e de gratidão. Para conseguirem isto mais facilmente, convém estudar a “Síntese Marial” que consta do Apêndice 11. Esforça-se esta por mostrar o papel único desempenhado por Maria na salvação e, por conseqüência, a extensão da dívida de cada um para com Ela. Talvez a Síntese possa constituir o objeto da Leitura Espiritual e da Alocução na reunião do Praesidum um pouco antes da Acies. Sugere-se o seu uso também como Ato Coletivo de Consagração na própria cerimônia.

“Maria é o terror das potestades do inferno. Ela é “terrível como um exército em ordem de batalha” (Ct 6, 9) porque, como Chefe experimentado, sabe dispor do Seu poder, da Sua misericórdia e das Suas orações, para confusão dos Seus inimigos e proveito dos Seus servos” (S. Afonso de Ligório).

Síntese Marial



Síntese marial, em que se apresenta o mais resumidamente possível o prodigioso papel da cooperação confiada a Maria no plano total da salvação. Está composta de modo a possibilitar o seu uso na Acies, caso se deseje, como Ato Coletivo de Consagração, ou (se omitirmos o primeiro parágrafo) em outras ocasiões.

Rainha e Mãe nossa,
A pausa momentânea diante do vosso estandarte apenas deu tempo para uma brevíssima fórmula de amor. Agora estamos mais livres para abrir os nossos corações e
dilatar esse pequeno ato de consagração numa profissão mais completa da nossa fé em vós.

Compreendemos a imensidade da nossa obrigação para convosco. Vós nos deste Jesus, fonte de todo o nosso bem. Não fôsseis vós e ainda estaríamos nas trevas do mundo perdido e debaixo da antiga sentença de morte. Dessa extrema miséria quis a Divina Providência salvar-nos. Foi do Seu agrado utilizar-vos neste desígnio misericordioso, confiando-vos uma parte que não poderia ser mais nobre. Embora inteiramente dependente do Redentor,
vós fostes, por decreto divino, a sua colaboradora, tão aproximada a Ele quanto uma criatura o poderia ser, indispensável a Ele.

Desde toda a eternidade estivestes com Jesus na intenção da Santíssima Trindade, partilhando do Seu destino: com Ele anunciada na profecia original, como a Mulher de quem Ele haveria de nascer; junto com Ele nas orações daqueles que esperavam a Sua Vinda; tornada uma só coisa com Ele na graça pela Imaculada Conceição, que de forma maravilhosa vos salvou; unida a Ele em todos os mistérios da Sua carreira terrestre, desde a Anunciação do Anjo à Cruz; com Ele firmada em glória pela vossa Assunção; sentada ao lado d’Ele no Seu trono, administrando com Ele o Reino da Graça.

De todo o gênero humano só vós fostes bastante pura e bastante forte na fé e no espírito para vos tornardes a nova Eva que, com o novo Adão, repararia a Queda. A vossa oração, já cheia do Espírito Santo, atraiu Jesus à terra. A vossa vontade e a vossa carne conceberam-nO. O vosso leite nutriu-O. O vosso incomparável amor envolveu-O e permitiu-Lhe crescer em idade, força e sabedoria. Vós modelastes realmente Aquele que vos fez. E depois, quando chegou a hora estabelecida para o oferecimento, destes livremente o Divino Cordeiro para a Sua missão e sacrifício de morte no Calvário, padecendo com Ele a plenitude do sofrimento, semelhante ao d’Ele – a tal ponto que com Ele teríeis morrido,
se não fôsseis impedida para poderdes cuidar da Igreja Nascente.

Tendo sido deste modo Sua auxiliar inseparável na realização da Redenção,
não deixastes de estar com Ele, de lhe ser igualmente necessária, na distribuição das graças.
A vossa maternidade alargou-se para receber todos aqueles por quem Ele morreu. Vós cuidais, como Mãe, do gênero humano, como cuidastes d’Ele. Cada alma continua confiada ao vosso paciente cuidado até que a transporteis para a vida eterna.

Assim como foi determinado, para a perfeição do plano salvador, que fôsseis instrumento deste em todas as suas partes, assim foi exigido que fôsseis incluída no nosso culto. Devemos apreciar aquilo que fizestes e tentar manifestar este apreço de forma adequada, através da nossa fé, do nosso amor e do nosso serviço.

Depois de termos assim declarado a doçura e imensa extensão da nossa dívida para convosco, que mais poderemos dizer do que repetir com todos os nossos corações:
“Nós somos todos vossos, ó Rainha e Mãe nossa, e tudo quanto temos vos pertence”.

“Esta é a primeira vez que um Concílio Ecumênico apresenta uma tão vasta síntese da doutrina católica sobre o lugar que Maria Santíssima ocupa no Mistério de Cristo e da Igreja. Mas isto corresponde ao objetivo que o Concílio se fixou a si mesmo, de manifestar a face da Santa Igreja. Ora, Maria está ligada de maneira estreitíssima à Igreja; como foi maravilhosamente afirmado, ela é, da mesma Igreja, ‘a parte maior, a parte ótima, a parte especial, a parte mais escolhida.’ (Ruperto: Comentário ao Apocalipse)

A realidade da Igreja, na verdade, não consiste apenas na sua estrutura hierárquica, na sua liturgia, nos seus sacramentos, nas suas pronúncias judiciais. A sua íntima essência, a fonte primária do seu poder eficaz de santificação têm de ser procuradas na sua mística união com Cristo. Esta união não pode ser pensada como algo à parte d’Aquela que é a Mãe do Verbo Encarnado e a quem Jesus Cristo quis unir tão intimamente a si para a realização da nossa salvação. Aqui está o motivo por que é nesta vista geral da Igreja que deve enquadrar-se propriamente a contemplação amorosa das maravilhas que Deus operou na sua Santa Mãe. O conhecimento da verdadeira doutrina católica sobre Maria constituirá sempre uma chave para a exata compreensão do Mistério de Cristo e da Igreja.

Por isso, proclamamos Maria Santíssima Mãe da Igreja, isto é, de todo o Povo de Deus, dos fiéis e dos pastores” (Discurso de Paulo VI no Concílio Vaticano II).

(Esta citação não faz parte da síntese.)


Fonte: Manual da Legião de Maria, pág. 349.


Ano da Fé: A transfiguração é um aperitivo da ressurreição e do Reino definitivo


Transfiguração significa a mudança da “figura” humana de Jesus para a “figura” divina. Jesus se revela como Filho de Deus aos apóstolos. Seu rosto brilhante e suas roupas brancas são uma manifestação da sua divindade. Moisés e Elias que aparecem representam o Antigo Testamento que confirmam que Jesus é o Messias que eles prometeram que viria. A voz do Pai na nuvem confirma que Jesus é o seu Filho amado. Jesus se transfigurou antes de sofrer a paixão para reforçar a fé dos apóstolos. Assim, mesmo na cruz, eles não deveriam deixar de crer nele, porque depois viria a ressurreição. A subida de Cristo ao Monte Tabor para a transfiguração prepara os apóstolos para a subida do Monte Calvário, onde se dará a sua paixão.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Os sinos dobram e anunciam: Habemus Papam!!!


Encerrado o Conclave, a fumaça branca sinalizou que a decisão estava tomada, a Cátedra de Pedro está ocupada.  Pela Graça de Deus, hoje 13 de março às 15:12h, - horário da Misericórdia- (horário de Brasília), o mundo soube da notícia e aguardava ansioso para conhecer o novo Pontífice.

O Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio torna-se o Papa Francisco.

O Papa pela sacada da Basílica de São Pedro, pediu orações pelo Papa Emérito  Bento XVI, numa demonstração de união, universalidade e fé, todos rezaram um pai Nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai ao vivo, pela televisão, internet e redes sociais.

O olhar sereno admirava a multidão que efusivamente o saudava. O Papa pediu com simplicidade,  que os fieis rezassem por ele, e toda a multidão na Praça de São Pedro respondeu em silêncio e meditação a seu pedido. 

O Papa Francisco deseja uma Igreja caminhando na irmandade e no amor.  E que este caminho seja profícuo para a evangelização.

Dai-nos sua benção querido Papa!
Maria Eulália Melo

Orações no Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz é celebrada no momento da escolha do novo Papa

Como de costume na comunidade, todos os dias 13 são dedicados a orações no Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz. As orações tiveram início às 13:30 com as 90 Salve-Rainhas e em seguida a reza do terço. Às 15 horas teve início a Santa Missa presidida pelo Pároco de Cruzeiro do Sul, Pe. Antonio Carlos da Silva.


E com grande alegria, neste momento, enquanto os católicos rezavam no Bosque em intenção do conclave, o novo Papa estava sendo eleito, na luz do Espírito Santo, para conduzir a nossa Igreja Católica.




Devido a chuva as orações foram feitas no interior da Capela. Houve depoimento da cura recebida por uma devota de Nossa Senhora.