quarta-feira, 27 de julho de 2011

Devoção a Maria, a Mãe de Deus



Entre os santos de Deus está, em primeiro lugar, Maria, a mãe de Jesus (Mateus 2,1; Marcos 3,32; Lucas 2,48; João 19,25). É, portanto, com a Bíblia na mão, que louvamos Maria, chamando-a de bem-aventurada. Nós, cristãos católicos, veneramos Maria porque Deus a escolheu para ser a mãe de seu filho Jesus, nosso único redentor e salvador.

O culto a Maria está fundado na Palavra de Deus, que afirma: ”Isabel, cheia do Espírito Santo, exclamou: bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”. Maria recebeu de Deus a plenitude da graça e, por esta razão, é saudada pelo Anjo como “cheia de graça” (Lucas 1,28). A mesma Maria, reconhecendo sua pequenez de serva agraciada por Deus, reconhece: “Todas as gerações me chamarão de bem-aventurada”(Lucas 1,48). Durante toda a vida, até a última provação, quando Jesus seu filho morre na cruz diante dela, sua fé não vacilou. Maria não cessou de crer no cumprimento da Palavra, das promessas de Deus. Por isso, a Igreja venera em Maria a realização mais pura da fé (CIC 149).

Nós amamos o Filho de Maria, Jesus Cristo, ”autor e consumador da fé“ (Hebreus 12,2). Devemos, portanto, amar sua mãe, sua fiel discípula, a primeira que nele acreditou, dando sua adesão ao plano de Deus, quando o Anjo lhe anunciou que seria mãe do Salvador. A devoção à Virgem Maria é “intrínseca ao culto cristão” (Vaticano II – LG 62). Porém, o culto à Maria, mesmo sendo inteiramente singular, difere essencialmente do culto que se presta à Santíssima Trindade. Ao Deus Uno e Trino Pai, Filho e Espírito Santo, nós adoramos; enquanto a Maria, nós veneramos.

Este culto de veneração toda especial à Maria se justifica porque ela é reconhecida como “Mãe do meu Senhor” (Lucas 1,43). O concílio de Éfeso, no ano 431, reconheceu Maria como Mãe de Deus: Mãe de Jesus, Deus encarnado. Por isso, a igreja assim a venera com especial devoção. Para Maria damos inúmeros títulos: Nossa Senhora das Graças, de Lourdes, Aparecida, de Fátima, do Carmo, da Penha... Mas é sempre a mesma Maria de Nazaré, a Mãe de Jesus que a Bíblia nos apresenta toda de Deus (Lucas 1,38), toda do povo (Lucas 1,39-56), orando com a Igreja (Atos 1,14). Foi Jesus que, morrendo na cruz, entregou sua mãe à Igreja, na pessoa do discípulo João que, junto com Maria, estava aos pés da cruz: “Eis aí tua mãe” (João 19,27). E o discípulo a levou para sua casa. A casa do discípulo, nós sabemos, é a comunidade, a Igreja. Maria é, portanto, presença materna na comunidade dos que acreditam em Jesus.

O exemplo de Maria não afasta de Jesus, pelo contrário, arrasta a humanidade para a adoração de seu filho: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (João 2,5). Eis o que nos ensina Maria, é sua última palavra na Bíblia, é o seu testamento. Maria faz eco à Palavra do Pai, quando da transfiguração de Jesus: “Este é o meu filho amado, que muito me agrada. Escutem o que ele diz“ (Mateus 17,5). Concluímos que o culto à Maria é bíblico, nele não há idolatria. A devoção à Maria nos leva a Jesus, à comunhão com Ele. Jesus é a meta de toda devoção mariana. A alegria de Maria é que aceitemos e sigamos Jesus, como assim ela o fez. Maria não é o centro da fé, o centro é Jesus. Porém, Maria faz parte do centro da fé, porque faz parte, de forma única, da vida de Jesus. Mãe e Filho estão ligados no plano de Deus e não podem ser separados; não se pode reconhecer o Filho e não reconhecer a Mãe. Aceitemos a vontade de Deus, aceitemos o presente que Ele nos dá: MARIA.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Legionários participam da Celebração da Imposição do Escapulário em Paranavaí


No dia 16 de julho, celebra-se na Igreja Católica, a memória de Nossa Senhora do Carmo, um título da  Virgem Maria que remonta ao século XIII, quando, no monte Carmelo, Palestina, começou a formar-se um grupo de eremitas. Estes, querendo imitar o exemplo do profeta Elias, reuniram-se ao redor de uma fonte chamada "fonte de Elias", e iniciaram um estilo de vida que, mais tarde, se estenderia ao mundo todo. Devido ao lugar onde nasceu, este grupo de ex-cruzados e eremitas foi chamado de "carmelitas". A história nos assegura que os eremitas construíram também uma pequena capela dedicada à Nossa Senhora que, mais tarde, e pela mesma circunstância de lugar, seria chamada de "Nossa Senhora do Carmo" ou " Nossa Senhora do Carmelo". Os carmelitas viram-se obrigados a emigrar para a Europa, para continuar a própria vida religiosa e lutar por seu espaço entre as várias ordens mendicantes. O título de Nossa Senhora do Carmo está unido ao "símbolo do escapulário".

A palavra Carmo corresponde ao Monte do Carmo ou Monte Carmelo, que significa Jardim, na Palestina (Terra Santa). Uma montanha com 25 quilômetros de comprimento e 12 de largura. A ordem dos carmelitas venera com muito carinho o profeta Elias, considerado seu patriarca modelo, e a Virgem Maria, venerada com o título de Bem-Aventurada Virgem do Carmo.

Um livro muito antigo da ordem comenta a visão de Elias mostrando a Virgem dirigindo-se ao Monte Carmelo, em forma de uma nuvem que saía da terra. (I Reis 18:20,41).  Os monges, no ano 93 d.C., construíram no Carmelo uma capela à Virgem. Aquela região, na época, estava sob disputa entre as populações locais pelo domínio da região, e os monges foram expulsos de lá, no século 13.  Quando foram expulsos,  espalharam-se pelo Ocidente e fundaram vários mosteiros. Pouco tempo depois, em 1226, os carmelitas apresentam o pedido de aprovação do papa Honório III, que o concede oficialmente pela Igreja Católica de Roma.

Novas perseguições os cristãos sofrem em 1235. Desta vez, os carmelitas dividem-se em dois grupos: Os que permaneceram no Monte Camelo: estes foram massacrados e o mosteiro incendiado, e os que se refugiaram na Sicília, em Creta, na Itália e Inglaterra no ano de 1238; lá fundaram o Mosteiro de Aylesford; também não foram aceitos pelos religiosos e eclesiásticos.

Para os religiosos ingleses, esta seria mais uma comunidade no meio de tantas outras, e também o modo de vida que levavam não condizia com os costumes locais: levar uma vida monástica dentro de uma cidade inglesa. Preocupado com as hostilidades sofridas naquele momento, o prior dos Carmelitas, Simon Stock, considerado pela devoção e amor à Mãe do Carmelo, na noite de 16 de julho de 1251, em oração fervorosa à Virgem Maria, pede por ajuda e proteção, rezando:
"Flor do Carmelo, vide florida.
Esplendor do Céu.
Virgem Mãe incomparável.
Doce Mãe, mas sempre Virgem,
Sede propícia aos carmelitas,
Ó Estrela do Mar."
Uma visão do frade carmelita Simão Stock mostrava a Virgem Maria cercada de anjos, segurando nas mãos o escapulário da ordem e dizendo:

"Recebe, meu filho, este Escapulário da tua Ordem, como sinal distintivo da minha confraria e selo do privilégio que obtive para ti e para todos os Carmelitas. O que com ele morrer, não padecerá o fogo eterno. Este é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos e prenda de paz e de aliança eternas".
Vem daí a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo.

O que é o escapulário?

A palavra escapulário vem do latim “escapula” que significa armadura, proteção. A função do escapulário na história da Igreja é muito parecida com a do rosário, constituindo-se numa das mais antigas e populares formas de devoção à Virgem Maria.
O uso do escapulário é um sinal de confiança em Nossa Senhora, para que ela cubra de graças aquele que o usa e o proteja de todos os perigos espirituais e corporais. O escapulário do Carmo é um sacramental, quer dizer, segundo o Concílio Vaticano II, "um sinal sagrado, segundo o modelo dos sacramentos, por meio do qual se significam efeitos, principalmente espirituais, obtidos pela intercessão da Igreja".  
O escapulário é um sacramental, ou seja, uma realidade visível, que nos conduz a Deus, com sua graça redentora, seu perdão e promessas. Santa Tereza (reformadora da Ordem das freiras carmelitas juntamente com São João da Cruz) dizia que portar o escapulário era estar revestido com o hábito de Nossa Senhora.


Imposição do Escapulário no Santuário Nossa Senhora do Carmo de Paranavaí no dia 16 de julho de 2010







"Eu também levo no meu coração, há tanto tempo, o Escapulário do Carmo! Por isso, peço à Virgem do Carmo que nos ajude a todos os religiosos e as religiosas do Carmelo e os piedosos fiéis que a veneram filialmente, para crescer em seu amor e irradiar no mundo a presença desta Mulher do silêncio e da oração, invocada como Mãe da misericórdia, Mãe da esperança e da graça".
João Paulo II

terça-feira, 5 de julho de 2011

Missa de Santo Antonio

No dia 13 de junho de 2011 foi celebrada no bosque a Missa em louvor a Santo Antonio às três horas da tarde. As orações tiveram início às 13:30 horas com a Novena das Noventa Salve Rainhas, e em seguida a reza do terço e comentários sobre Santo Antonio e seus milagres, contados pela legionária Márcia Maria Reggiani.

Logo após foi celebrada a Santa Missa pelo Pároco Pe. Antonio Carlos da Silva com a bênção dos pães, das alianças e casais presentes.  

Casa da Mãe Aparecida acolhe Legião de Maria


Nos dias 4 e 5 de junho de 2011 aconteceu a grande Romaria Nacional da Legião de Maria que realizou ao longo destes dois dias muitos momentos de oração.
No sábado (4), as atividades tiveram início às 8h, com a concentração e ofício cantado na praça da Matriz Basílica, e em seguida os legionários de Maria seguiram em procissão para  a Via Sacra ao Morro do Cruzeiro. Os peregrinos também participaram da missa das 16h, e logo depois seguiram pela Passarela da Fé em procissão em direção a Matriz Basílica.
Neste domingo (5), o grupo participou da missa das 10h, em Ação de Graças pelos 90 anos da legião no mundo. Cerca de 90 mil peregrinos estiveram presentes.

A Legião de Maria de Cruzeiro do Sul também esteve presente neste grande encontro.

Dados sobre o movimento de peregrinos na Casa da Mãe Aparecida: O maior movimento num FERIADO da Padroeira foi no dia 12 de outubro de 1996, com 215 mil romeiros. Mas o recorde em um só dia foi registrado no domingo dia 14 de novembro de 2010, quando 245.023 devotos visitaram a Casa da Mãe Aparecida. Até então, o recorde havia sido em 20 de outubro de 2002, com 231 mil visitantes em um só dia. O recorde de movimento anual do Santuário Nacional foi registrado neste ano de 2010, quando o Santuário Nacional fechará o ano com cerca de 10.300 milhões de visitantes.

Alunos do Ensino Médio realizam atividade no Bosque referente à Campanha da Fraternidade 2011

 
Durante o período em que a Equipe Pedagógica e Professores do Colégio Estadual Dr. Romário Martins – Ensino Médio de Cruzeiro do Sul planejaram trabalhar o tema da Campanha da Fraternidade: Fraternidade e Vida no Planeta, foram desenvolvidos vários trabalhos com os alunos sobre o meio ambiente, com a finalidade de conscientizar, mostrando-os como o planeta onde moramos está sendo agredido pelos homens em detrimento a ganância e ao dinheiro.

Uma das atividades realizadas foi a visita ao Bosque Rainha da Paz que fica em frente ao Colégio para mostrar aos alunos a beleza e a tranquilidade que o meio ambiente nos traz quando é bem preservado e cuidado. Foi ministrada neste local uma aula extra-classe com os alunos do período da manhã num dia bem ensolarado, onde foi feito um trabalho prévio na sala de aula pelos Professores Milton (Língua Portuguesa), Marlene (Filosofia e Sociologia) e a professora Eliani (Geografia) também os acompanhou até o bosque. Já no local, foi realizada uma exposição oral pela pedagoga Maria do Carmo e pela professora Eliani, onde os alunos puderam discutir, perguntar, meditar e refletir sobre seu próprio meio. Os alunos permaneceram no local por um período, onde ficaram livres para conversar com a natureza, sentir o ar puro e fresco que dela emana, abraçar as árvores e pedir perdão pelas agressões à natureza. Foi uma manhã inesquecível.