sábado, 31 de dezembro de 2011

01 de janeiro - Santa Maria, Mãe de Deus

A Solenidade da Santa Maria Mãe de Deus é a primeira Festa Mariana que apareceu na Igreja Ocidental, sua celebração se começou a dar em Roma para o século VI, provavelmente junto com a dedicação - em 1º de janeiro - do templo 'Santa Maria Antiga' no Foro Romano, uma das primeiras Igrejas marianas de Roma.
A antiguidade da celebração Mariana se constata nas pinturas com o nome de Maria, Mãe de Deus' (Theotókos) que foram encontradas nas Catacumbas ou antiquíssimos subterrâneos que estão cavados debaixo da cidade de Roma, onde se reuniam os primeiros cristãos para celebrar a Missa em tempos das perseguições.
Mais adiante, o rito romano celebrava em 1º de janeiro a oitava de Natal, comemorando a circuncisão do Menino Jesus. Depois de desaparecer a antiga festa Mariana, em 1931, o Papa Pio XI, por ocasião do XV centenário do concílio de Éfeso (431), transferiu esta Festa Mariana para 11 de outubro, em lembrança deste Concílio, onde se proclamou solenemente Santa Maria como verdadeira Mãe de Cristo, que é verdadeiro Filho de Deus; mas na última reforma do calendário - após o Concílio Vaticano II - se transladou a festa para 1º de janeiro, com a máxima categoria litúrgica, de solenidade, e com título da Santa Maria, Mãe de Deus.

Desta maneira, esta Festa Mariana encontra um marco litúrgico mais adequado no tempo do Natal do Senhor; e ao mesmo tempo, todos os católicos começam o ano pedindo o amparo da Santíssima Virgem Maria.

O Concílio de Éfeso
No ano de 431, o herege Nestorio se atreveu a dizer que Maria não era Mãe de Deus, afirmando: 'Então Deus tem uma mãe? Pois então não condenemos a mitologia grega, que lhes atribui uma mãe aos deuses'. Ante isso, reuniram-se os 200 bispos do mundo em Éfeso - a cidade onde a Santíssima Virgem passou seus últimos anos - e iluminados pelo Espírito Santo declararam: 'A Virgem Maria sim é Mãe de Deus porque seu Filho, Cristo, é Deus'. E acompanhados por toda a multidão da cidade que os rodeava levando tochas acesas, fizeram uma grande procissão cantando: 'Santa Maria, Mãe de Deus, roga por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém'.
Do mesmo modo, São Cirilo da Alexandria ressaltou: 'Será dito: a Virgem é mãe da divindade? A isso respondemos: o Verbo vivente, subsistente, foi engendrado pela mesma substância de Deus Pai, existe desde toda a eternidade... Mas no tempo ele se fez carne, por isso se pode dizer que nasceu de mulher'.
Mãe do Menino Deus
'Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo sua palavra'
É desde esse Fiat, faça-se, que Santa Maria respondeu firme e amorosamente ao Plano de Deus; graças a sua entrega generosa Deus mesmo se pôde encarnar para nos trazer a Reconciliação, que nos libera das feridas do pecado.
A donzela de Nazaré, a cheia de graça, ao assumir em seu ventre ao Menino Jesus, a Segunda Pessoa da Trindade, converte-se na Mãe de Deus, dando tudo de si para seu Filho; vemos porque tudo nela aponta a seu Filho Jesus.
É por isso, que Maria é modelo para todo cristão que busca dia a dia alcançar sua santificação. Em nossa Mãe Santa Maria encontramos a guia segura que nos introduz na vida do Senhor Jesus, nos ajudando a nos conformar com Ele e poder dizer como o Apóstolo 'vivo eu mais não eu, é Cristo quem vive em mim'.

Fonte: http://www.fatima.com.br/

 

'Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém'

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz – Refúgio da Espiritualidade

Este é um pedacinho do céu que Nossa Senhora concedeu a nós moradores de Cruzeiro do Sul - Pr.

Lugar que inspira aconchego e paz espiritual.
Abrigo de pessoas que se somam a uma multidão de devotos.
Local de recitação de louvores, aclamações para minimizar as aflições de cada um e agradecimentos pelo dom da vida.
Cantinho especial para Nossa Senhora.
Espaço natural embalado pelo sopro do Espírito Santo.
Proximidade com Deus.
Porto seguro de Evangelização.
Lugar propício que serve de ponto de encontro para o grupo de Legionários de Maria pregar o Evangelho, recitar o terço e se reunir para expandir o amor a Maria, que às vezes nem sempre é compreendido, e fortalecer o grupo para a caminhada da caridade, ofertando auxilio espiritual domiciliar aos enfermos nos lares e em hospitais, não se esquecendo de elevar orações aos fiéis defuntos em peregrinação ao campo santo.
E para estabelecer vínculo inquebrantável de fé, o Santíssimo Sacramento foi entronizado pelo Reverendíssimo Pároco Pe. Antonio Carlos da Silva na Capela do Bosque. Desde o dia 13 de março de 2010 Jesus faz moradia neste santo lugar, concretizando o sonho tão almejado pelo precursor espiritual Valdecir Reggiani.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

São João Evangelista


Citado no Evangelho como o “Discípulo a quem Jesus amava”, S. João representa para nós, modelo de devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Fiel até o fim, a este Coração se conservou unido até que O viu sem vida e varado pela lança. Manifestou-se em seguida como modelo de devoção ao Imaculado Coração de Maria. Puro como um anjo, ocupou o lugar que foi de Jesus, e continuou a prestar a Maria o amor de filho, até o momento em que Deus A chamou.

Mas a terceira palavra, pronunciada por Jesus Cristo no alto da cruz, continha mais que uma preocupação filial tomada para com Sua Mãe Santíssima. Na pessoa de S. João, Nosso Senhor indicava o gênero humano, mas sobretudo aqueles que pela fé se uniriam a Ele em todos os tempos. Assim, Maria foi proclamada Mãe dos homens, – de numerosíssimos irmãos de que Cristo é o primogênito. S. João, o representante de todos os novos filhos, foi o primeiro a tomar posse da herança de filho adotivo de Maria, – modelo de todos os que viriam depois e um santo, a quem a Legião deve a mais terna devoção.

Amou a Igreja e, nela, cada uma das almas, e ao seu serviço gastou todas as forças. Foi apóstolo, evangelista e teve o mérito de mártir.

Foi o sacerdote de Maria: por isso, ele é o padroeiro especial do Sacerdote-Legionário a serviço de uma organização que deseja ardentemente ser uma cópia viva de Maria.

A sua festa celebra-se a 27 de dezembro.

“Jesus, pois, tendo visto sua Mãe e perto dela o Discípulo que Ele amava, disse à sua Mãe: “Mulher, eis aí o teu filho”. Depois disse ao Discípulo: “Eis aí a tua Mãe”. E desta hora em diante a levou o Discípulo para sua casa” (Jo 19, 26-27)

Fonte: Manual da Legião de Maria, pág. 135.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

E você, o que pensa sobre isso?


"Ele, que é o Príncipe da Paz, conceda a paz e a estabilidade à Terra na qual decidiu vir ao mundo, incentivando a retomada do diálogo entre israelenses e palestinos. Que faça cessar a violência na Síria, onde já se derramou tanto sangue. Que favoreça a plena reconciliação e a estabilidade em Iraque e Afeganistão" Bento XVI

domingo, 25 de dezembro de 2011

Papa Bento XVI lembra o sentido religioso do Natal

O papa Bento XVI lamentou, na audiência geral desta quarta-feira, 21 dezembro, a perda do “valor religioso” da celebração do Natal, convidando os cristãos a viverem esta festa de forma “autenticamente cristã”. “Na sociedade atual, onde infelizmente as festas que se avizinham estão a perder progressivamente o seu valor religioso, é importante que os sinais exteriores destes dias não nos afastem do significado genuíno do mistério que celebramos”, disse o Papa.
Diante de milhares de peregrinos reunidos na sala Paulo VI, Bento XVI pediu orações “por aqueles que passam por duras provas”. “Que nestes dias santos, a caridade cristã se mostre singularmente ativa para com os mais necessitados. Para os pobres não pode haver adiamentos”, assinalou. O Papa destacou que no Natal não se celebra “o simples aniversário do nascimento de Jesus”, mas “um profundo mistério que continua a marcar a história humana, hoje”.
“A celebração do Natal recorda-nos que, naquele Menino nascido em Belém, Deus se aproximou de todos e cada um dos homens; nós podemos encontrá-lo agora, num ‘hoje’ sem ocaso”, declarou, em português. “De fato, na liturgia, aquele acontecimento ultrapassa os confins do tempo e do espaço e torna-se presente hoje, o seu efeito perdura no decorrer dos dias, dos anos, dos séculos”, acrescentou.
O Natal, destacou Bento XVI, “celebra a entrada de Deus na história, fazendo-se homem” e aponta “para lá de si mesmo, para a redenção” da humanidade “na cruz e na glória da ressurreição”. “É verdade que a redenção do homem se deu num período concreto da história, ou seja, na vida de Jesus de Nazaré, mas Jesus é o Filho eterno de Deus; o Eterno entrou no tempo e no espaço, para tornar possível o encontro com Ele ‘hoje’”, observou. Aludindo à “ternura e amor de Deus” que se celebra neste período, o Papa citou uma expressão da liturgia católica, na qual se afirma ‘hoje nasceu o nosso Salvador’. “Este termo «hoje» não é uma palavra vazia, mas significa que Deus nos dá a possibilidade de o reconhecer e acolher agora – como fizeram outrora os pastores em Belém -, para que nasça também na nossa vida e a renove, ilumine e transforme com a graça da sua presença”, indicou.
Na saudação aos peregrinos de língua portuguesa, Bento XVI desejou, de novo, “um Natal verdadeiramente cristão”. “Que os votos de «Boas Festas», que ides trocar uns com os outros, sejam expressão da alegria que sentis por saber que Deus está no meio de nós e deseja percorrer conosco o caminho da vida. Para todos, um santo Natal e um bom Ano Novo, repleto das bênçãos do Deus Menino”, concluiu.
Fonte: http://www.cnbb.org.br

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Presépio


Foi São Francisco de Assis que armou o primeiro presépio na noite de Natal de 1223. São Francisco quis celebrar o Natal da forma mais realista possível e, com a permissão do papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos. Nesse cenário foi celebrada a Missa de Natal. O costume espalhou-se por todo o mundo e a Igreja Católica considera um bom costume cristão e recomenda armar presépios no período do Natal nas igrejas, casas, praças e locais públicos.
Nas igrejas a manjedoura fica vazia até a noite de Natal, quando a imagem do Menino Jesus é colocada solenemente. Esse gesto salienta a espera do tempo do Advento, pois, enquanto o Natal não chega, Reis Magos, pastores, José, Maria, anjos, camelos, bois, etc., ficam aguardando pacientemente a vinda do Menino Deus.
Presépio é um termo derivado do latim, e significa estrebaria, que é o local onde os animais se refugiam. Ele é uma excelente forma de evangelização, pois seus personagens dizem muito sobre nossa fé:
O Menino Jesus é o centro do presépio porque Nele está a salvação. Maria e José ao lado do Menino como servos do Senhor. A manjedoura é o cocho em que se coloca alimento para os animais. Maria ao colocar o Menino Jesus nela faz uma alusão à Eucaristia.
O Anjo é um ser divino e sua presença no presépio indica que o nascimento de Jesus é um acontecimento originado por Deus.
Os pastores são pessoas pobres e os primeiros a visitar Jesus. Os magos são estrangeiros que visitaram e presentearam Jesus, simbolizando que Ele nasceu como salvador de toda a humanidade.
As ovelhas acompanham os pastores e são símbolos da docilidade. O boi é símbolo da bondade e o jumento é símbolo da força. Virtudes estas que podem ser atribuídas a Jesus e que todos nós devemos ter, principalmente nesse período natalino.

“Jesus nasceu na humildade de um estábulo e de uma família pobre; as primeiras testemunhas desse evento são simples pastores. É nessa pobreza que se manifesta a glória do céu e a Igreja não se cansa de cantar a glória dessa noite”. (Catecismo da Igreja Católica, 525).

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nossa Senhora de Guadalupe (Padroeira da América Latina)

A devoção a Nossa Senhora no México é embalada por uma belíssima história de aparição. No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu ao nobre índio batizado com o nome de Juan Diego. Quando se dirigia à capela para assistir à missa, passando pela colina de Tepeyac, Juan ouviu uma suave melodia. Olhando para o lado, viu sobre uma nuvem branca uma linda senhora que resplandecia de luz, tendo ao seu redor um brilhante arco-íris. Surpreso, ouviu-a chamá-lo pelo nome e dizer-lhe que era a verdadeira mãe de Deus. Incumbiu o índio de dizer ao bispo do local, que construísse naquele local um templo para sua veneração.
Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu alguma prova de que efetivamente a Virgem aparecera. Recebendo de Juan Diego o pedido, Nossa Senhora fez crescer flores numa colina semi-desértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo. Este o fez no dia 12 de dezembro, acondicionando-as no seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram admirados que a imagem de Nossa Senhora estava estampada no manto.


A Virgem de Guadalupe: desafio à ciência moderna

O primeiro mistério, com o qual se deparam os cientistas, é o material com que foi feito a tilma (manto): uma fibra vegetal, própria do México, que possui uma durabilidade estimada em 20 anos. Depois disso, ela começa a se oxidar e a se deteriorar. No século XVIII, pessoas piedosas decidiram fazer uma cópia da imagem, a mais fidedigna possível. Teceram uma tilma idêntica, com as mesmas fibras de maguey da original. Apesar de todo o cuidado, a tilma se desfez em quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje quase 500 anos.
O outro mistério sem uma explicação convincente é a respeito da pintura impressa. De acordo com o laudo não há qualquer traço de pincel no manto, o qual, nem sequer estava preparado para receber uma pintura. Parece-lhes uma imagem impossível. Continua o laudo: os pigmentos de "tinta" existentes na imagem não têm origem nem no reino animal, nem vegetal e nem mineral; não pertencem a nenhuma categoria existente neste mundo. Também não é uma pintura sintética.
A temperatura da fibra da qual foi feita a Tilma (tecido indígena) mantém uma temperatura constante de 36.6 graus, a mesma que no corpo de uma pessoa viva.
Colocou-se um estetoscópio debaixo da fita que Maria tem (sinal de que está grávida) e escutou batidos que se repetem ritmamente em 115 pulsações por minutos, igual de um bebê no ventre materno.
No ano de 1791 caiu acidentalmente ácido muriático no lado superior direito da tela. Em 30 dias, sem tratamento algum, o tecido se reconstituiu.
Estudos oftamológicos realizados nos olhos de Maria tem detectado que, ao atingir a luz, a retina se contrai e, ao retirar a luz, volta a se dilatar como ocorre em um olho vivo. Nos olhos de Maria (de apenas 7 e 8mm) descobriram pequenas imagens humanas, que nenhum artista poderia pintar. E é por isso que Nossa Senhora de Guadalupe é lembrada para cura de doenças dos olhos.


Tentativa de apagar o milagre

O anarquista espanhol Luciano Perez no dia 14 de novembro de 1921 colocou ao lado da imagem um arranjo de flores, dentro do qual havia dissimulado uma potente bomba. Ao explodir, tudo o que estava perto ficou seriamente danificado. Uma cruz metálica, que ficou dobrada, hoje se conserva no templo como testemunha do poder da bomba. Mas... a imagem da Virgem não sofreu dano algum. E ainda ela está hoje ali, no templo construído em sua honra.

Oração de João Paulo II a Nossa Senhora de Guadalupe

Oh Virgem Imaculada, Mãe do verdadeiro Deus e Mãe da Igreja! Tu, que demonstras tua clemência e tua compaixão a todos os que solicitam teu amparo; escuta a oração que com confiança filial a ti dirigimos e leve-a até teu Filho Jesus, nosso único Redentor. Mãe de misericórdia, Mestra do sacrifício escondido e silencioso, a Ti que vens ao socorro de nós pecadores, consagramos neste dia todo o nosso ser e todo nosso amor. A Ti consagramos também nossa vida, nosso trabalho, nossas alegrias, nossas doenças e nossos sofrimentos.
Dá paz, justiça e prosperidade a nossos povos, já que tudo o que temos e somos colocamos sob teu cuidado, nossa Senhora e Mãe.
Queremos ser totalmente teus e percorrer contigo o caminho da fidelidade plena a Jesus Cristo em sua Igreja: não nos solte de tua mão amorosa.
Virgem de Guadalupe, Mãe da América, a Ti pedimos por todos os Bispos, para que conduzam os fiéis por caminhos de intensa vida cristã, de amor e de humilde serviço a Deus e as almas. Contempla esta imensa messe e intercede para que o Senhor infunda fome de santidade em todo o povo de Deus, e lhes dê vocações abundantes de sacerdotes e de religiosos, fortes na fé e zelosos dispensadores dos mistérios de Deus.
Concede a nossos lares a graça de amar e de respeitar a vida que começa, com o mesmo amor com que concebeste em teu seio a vida do Filho de Deus. Virgem Santa Maria, Mãe do Amor Maravilhoso, protege nossas famílias, para que estejam sempre muito unidas e abençoa a educação de nossos filhos.
Esperança nossa, olha-nos com compaixão, ensina-nos a ir continuamente de encontro a Jesus e se cairmos, ajuda-nos a levantar, a voltar para Ele, mediante a confissão de nossas culpas e pecados no sacramento da penitência que trás sossego à alma.
A Ti suplicamos que nos conceda um amor muito grande a todos os santos sacramentos, que são como as pegadas que teu Filho nos deixou na terra.
Assim, Mãe Santíssima, com a paz de Deus na consciência, com os corações livres do pecado e do ódio, poderemos levar a todos a verdadeira alegria e a verdadeira paz que vem de teu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, que com Deus Pai e com o Espírito Santo vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.

Sua Santidade João Paulo II

(México, janeiro de 1979. Visitando a Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, em sua primeira viagem ao exterior como Papa).


O que os Doutores da Igreja afirmaram sob o dogma da Imaculada Conceição

Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja e ardoroso defensor de Maria, falecido em 1787, disse: “Maria tinha de ser medianeira de paz entre Deus e os homens. Logo, absolutamente não podia aparecer como pecadora e inimiga de Deus, mas só como Sua amiga, toda imaculada” (Glórias de Maria, p. 209). E ainda: “Maria devia ser mulher forte, posta no mundo para vencer a Lúcifer, e portanto devia permanecer sempre livre de toda mácula e de toda a sujeição ao inimigo” (idem, p. 209).
Neste seio virginal, diz S. Luiz, Deus preparou o “paraíso do novo Adão” (Tratado da Verdadeira Devoção , n. 18).
Diz o livro dos Provérbios: “A glória dos filhos são seus pais” (Pr 17,6); logo, é certo que Deus quis glorificar Seu Filho humanado também pelo nascimento de uma Mãe toda pura.
S. Tomas de Vilanova (†1555), chamado de São Bernardo espanhol, disse em sua teologia sobre Nossa Senhora: “Nenhuma graça foi concedida aos santos sem que Maria a possuísse desde o começo em sua plenitude” (GM, p. 211).
E pergunta S. Anselmo, bispo e doutor da Igreja (†1109), e grande defensor da Imaculada Conceição: “Deus, que pôde conceder a Eva a graça de vir ao mundo imaculada, não teria podido concedê-la também a Maria?”  “A Virgem, a quem Deus resolveu dar Seu Filho Único, tinha de brilhar numa pureza que ofuscasse a de todos os anjos e de todos os homens e fosse a maior imaginável abaixo de Deus” (GM, p. 212).
Nenhum de nós pode escolher sua Mãe; Jesus o pode. Então pergunta S. Afonso: “Qual seria aquele que, podendo ter por Mãe uma rainha, a quisesse uma escrava? Por conseguinte, deve-se ter por certo que a escolheu tal qual convinha a um Deus” (GM, p. 213).
Quando Deus eleva alguém a uma alta dignidade, também o torna apto para exercê-la, ensina S. Tomás de Aquino. Portanto tendo eleito Maria para Sua Mãe, por Sua graça a tornou digna de ser livre de todo o pecado, mesmo venial, ensinava S. Tomás; caso contrário, a ignomínia da Mãe passaria para o Filho (GM, p. 215).
Nesta mesma linha afirmava S. Agostinho de Hipona, Bispo e doutor da Igreja (†430), já no século V: “Nem se deve tocar na palavra “pecado” em se tratando de Maria; e isso por respeito Àquele de quem mereceu ser a Mãe, que a preservou de todo pecado por sua graça” (GM, p. 215).
S. Bernardino de Sena ensina que Jesus veio para salvar a todos, inclusive Maria. Contudo, há dois modos de remir: levantando o decaído ou preservando-o da queda. Este último modo Deus aplicou a Maria.
Podendo o Espírito Santo criar Sua Esposa toda bela e pura, é claro que assim o fez. É dela que fala: “És toda formosa minha amiga, em ti não há mancha original” (Ct 4,7). Chama ainda Sua Esposa de “jardim fechado e fonte selada” (Ct 4,12), onde jamais os inimigos entraram para ofendê-la.
“Ave, cheia de graça!” Aos outros santos a graça é dada em parte, contudo a Maria foi dada em sua plenitude. Assim “a graça santificou não só a alma mas também a carne de Maria, a fim de que com ela revestisse depois o Verbo Eterno”, afirma S. Tomás (GM, p. 220).

Ó Maria concebida sem pecado; rogai por nós que recorremos a Vós!

Trechos do texto escrito por Felipe de Aquino

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Agricultor e a Rainha

Havia um reino muito rico e maravilhoso; seu imperador era um homem sábio, generoso e sério. Todos os habitantes daquele lugar amavam e respeitavam o seu rei.

Nos arredores do palácio, um agricultor muito bem-sucedido, dono de muitas terras, cultivava maçãs; sua admiração pelo rei era tanta que fez um propósito diante de Deus que considerava irrevogável; acontecesse o que acontecesse, fosse o que fosse, ele entregaria toda a colheita, como um presente, a sua majestade, o rei.

Naquele ano, porém, abateu-se sobre aquela região uma grande seca e as plantações foram dizimadas. Para a infelicidade daquele agricultor, ele conseguiu colher uma única maçã. Melhor teria sido se a perda fosse total, pois agora ele estava obrigado, pelo juramento que fez, a entregar ao rei aquela única fruta. O homem pensou consigo: “Ai de mim, estou morto! O rei pensará que estou zombando dele, por marcar uma audiência para lhe dar uma única maçã, e mandar-me a matar.”

De tanto pensar, veio-lhe uma luz, marcou, então, uma audiência, não com o rei, mas com a rainha, e lhe explicou o que se passava. A rainha ficou compadecida e aceitou apresentar ela mesma a oferta ao rei.

Já que seria de se apresentar diante de Sua Majestade para levar a oferta daquele camponês, arrumou-se com um dos seus melhores vestidos, perfumou-se e colocou suas joias; mandou que a maçã fosse lavada, polida e colocada em uma bandeja de ouro.

Quando a rainha entrou na presença do rei, os olhos dele se alegraram. O rei comeu satisfeito, entre elogios, a única maçã produzida por suas terras naquele ano; e fez questão de recompensar o camponês.

Assim acontece quando pedimos a Nossa Senhora que apresente a Jesus as nossas ofertas e orações. Maria as apresenta a Jesus revestida de tal dignidade que a nós seria impossível fazê-lo. O que é melhor: fazer o pedido direto ao rei ou deixar que a mãe dEle o faça por nós, sabendo que ela está do nosso lado?

Extraído do livro: QUANDO SÓ DEUS É A RESPOSTA. Márcio Mendes. 42. ed. 2007.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A Imaculada Conceição


A Imaculada Conceição é segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha ("mácula" em latim) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.
Em Lourdes, na França, Nossa Senhora apareceu para a menina Bernadette. Era o ano de 1858. Em 1854 o Papa Pio XI tinha proclamado solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Então, quatro anos depois, a própria Virgem Maria, em pessoa, quis confirmar este dogma. Foi quando em 25 de março de 1858, na festa da Anunciação, revelou seu Nome a Santa Bernadette nas aparições de Lourdes. Disse-lhe ela:  “Eu sou a Imaculada Conceição”.
O Anjo Gabriel lhe disse na Anunciação: “Ave, cheia de graça...” (Lc 1,28). Nesse “cheia de graça”, a Igreja entendeu todo o mistério e dogma da Conceição Imaculada de Maria. Se ela é “cheia de graça”, mesmo antes de Jesus ter vindo ao mundo, é porque é desde sempre toda pura, bela, sem mancha alguma; isto é, Imaculada.
Em 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX declarava dogma de fé a doutrina que ensinava ter sido a Mãe de Deus concebida sem mancha por um especial privilégio divino. Na Bula “Ineffabilis Deus”, o Papa diz: “Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firmemente e constantemente por todos os fiéis”.
É de notar que em 1476 a festa da Imaculada foi incluída no Calendário Romano. Em 1570, o papa Pio V publicou o novo Ofício e, em 1708, o papa Clemente XI estendeu a festa a toda a Cristandade tornando-a obrigatória.

Oração a Nossa Senhora da Conceição

Virgem Santíssima, que fostes concebida sem o pecado original e por isto merecestes o título de Nossa Senhora da Imaculada Conceição e por terdes evitado todos os outros pecados, o Anjo Gabriel vos saudou com as belas palavras: "Ave Maria, cheia de graça"; nós vos pedimos que nos alcanceis do vosso divino Filho o auxílio necessário para vencermos as tentações e evitarmos os pecados e, já que vós chamamos de Mãe, atendei-nos com carinho maternal e ajudai-nos a viver como dignos filhos vossos. Nossa Senhora da Conceição, rogai por nós.


Trechos do texto escrito por Felipe de Aquino: http://www.cancaonova.com
Oração retirada do site: www.paroquias.org/oracoes/?o=95



A Legião de Maria convida a todos para rezarmos juntos o Terço em honra a Imaculada Conceição, na próxima quinta-feira (08/12) às 12:00 horas, na Igreja Matriz da Paróquia São Judas Tadeu de Cruzeiro do Sul – Paraná.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Aniversário do Diretor Espiritual do Praesidium Nossa Senhora do Carmo de Paranacity

“A missão de pastor não se limita ao cuidado singular dos fiéis,
mas estende-se também propriamente
 à formação da verdadeira comunidade cristã (...)”

A Legião respeita o sacerdote e obedece-lhe com acatamento que deve aos legítimos superiores. Mais ainda: o seu apostolado baseia-se no fato de que os principais canais da graça são a missa e os sacramentos, de que o sacerdote é o ministro oficial. Todos os esforços e trabalhos deste apostolado devem dirigir-se para este elevado fim: levar o alimento divino à multidão doente e esfomeada. Isso significa que um dos objetivos principais da ação legionária é conduzir o sacerdote ao meio do povo, se não em pessoa, o que às vezes é impossível, ao menos tornando compreensível a sua função e valorizando a sua influência.

“Deus feito homem achou necessário deixar o Seu Corpo Místico na terra. Se não o tivesse feito, a Sua obra teria terminado no Calvário. A Sua morte teria merecido a salvação para o gênero humano, mas como é que tantos homens teriam ganho o Céu sem a Igreja para lhes comunicar a vida da cruz? Cristo identifica-se, de modo especial, com o sacerdote. O sacerdote é como um coração a mais, que abre caminho para os corações, ao sangue da vida sobrenatural. É uma parte essencial do sistema de transmissão espiritual no Corpo Místico de Cristo (...)”(1Cor 12, 21).

Os Legionários da Curia Nossa Senhora Rainha da Paz parabenizam o Pe. Milton pelo seu aniversário e agradece pelo apoio dado ao movimento da Legião de Maria. Que Deus o abençoe.