domingo, 26 de fevereiro de 2012

Legionários participam de reunião com o Senatus Assumpta de Ponta Grossa em Arapongas

Legionários pertencentes a Cúria Nossa Senhora Rainha da Paz de Cruzeiro do Sul participaram ontem, dia 25 de fevereiro de uma reunião com os oficias do Senatus Assumpta de Ponta Grossa e do Comitium Nossa Senhora do Carmo de Arapongas, realizado no município de Arapongas - Paraná.

No período da manhã rezamos as orações da Tessera e o Terço, e em seguida nos reunimos para discutirmos e conversarmos sobre as dificuldades de cada grupo e como poderíamos resolvê-los. Foi um momento de troca de experiências.


Após o almoço, a reunião e eleição dos novos oficiais do Comitium teve início às 14:00 horas no Santuário Nossa Senhora Aparecida de Arapongas.

Rezamos as orações iniciais da Tessera e o Terço. A Leitura Espiritual feita pela Presidente da Cúria Nossa Senhora da Paz de Cruzeiro do Sul, irmã Mirian, foi retirada do Manual da Legião de Maria, página 150, intitulada “Administração da Legião – Eleição dos oficiais”.

Em seguida, a Secretária do Comitium, irmã Maria José leu a Ata da reunião anterior e a Tesoureira do Comitium, irmão Zeni apresentou o Relatório da Tesouraria.


A Cúria Nossa Senhora Rainha da Paz de Cruzeiro do Sul apresentou o seu relatório de trabalhos desenvolvidos no período de agosto a dezembro de 2011.


Rezamos a Catena Legionis e sem seguida o Diretor Espiritual, Pe. Odair fez a alocução. O Diretor Espiritual iniciou com a citação bíblica: “Mas, ajuntai vossos tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam." (Mateus, 6,20). Afirmou que, nós legionários como um exército em ordem de batalha não devemos desistir nunca de nosso trabalho. O trabalho, a princípio, parece pequeno, insignificante, mas somos como pequenos grãos de areia, na praia. Temos que fazer o que pudermos para retribuir o amor de Deus por nós.

Tendo com base o tema da Campanha da Fraternidade 2012: Que a saúde se difunda sobre a terra”, comentou sobre a visita aos doentes pelos legionários e a importância da distribuição da comunhão aos enfermos pelos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, e afirmou que o trabalho mais importante da Legião de Maria é para com os doentes. Orientou os legionários para que sejam breves em suas visitas as pessoas adoentadas, onde devemos falar apenas o necessário, pois “muitas vezes o doente não pode mais esperar nada dos médicos, mas apenas de Deus. Deus é o médico dos médicos, Aquele que cura todos os males”, afirmou o Pe. Odair.

Também ressaltou a importância do segredo legionário nas visitas. E associando ao período da Quaresma, afirmou que Jesus através da ressurreição mostrou que a morte não tem poder sobre Ele, e que o projeto de Deus é para toda a eternidade. Nós legionários devemos anunciar ao mundo que Deus não quer que sejamos dominados pela morte, mas sim pela vida, a vida eterna. E encerrou suas palavras dizendo que cabe a cada legionário levar a esperança de Cristo a todas as pessoas - “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Em seguida, deu a benção a todos os legionários presentes.


O Presidente do Comitium fez a leitura do propósito do mês, as notícias do Senatus, as recomendações, visitas realizadas e a serem feitas.

Em seguida, a secretária do Senatus, irmã Divanir deu início a eleição dos Oficiais para o próximo triênio, onde após votação foram eleitas: Presidente – Luzia Lourdes Rosin; Vice-Presidente: Maria Pontal Toffanello; Secretária: Maria José Millan Gutierre  e Tesoureira: Zeni Lopes Sobon.


Oficiais eleitas

A reunião foi encerrada com as Orações Finais da Legião de Maria.

Legionários: Luciano, Rodolfo Vanderson, Vandeir, Mirian e Antonio Sastre. 

Legionários de Cruzeiro do Sul e Uniflor, Oficiais do Senatus de Ponta Grossa e do Comitium de Arapongas.

Um exército bem comandado, corajoso, perfeitamente disciplinado e armado,
representa uma força irresistível.
Salve Maria!!!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Legião de Maria

A Legião de Maria é um movimento de católicos que, com a aprovação da Igreja e sob o poderoso comando de Maria Imaculada, Medianeira de todas as graças, se constituíram em Legião para servir na guerra, perpetuamente travada pela Igreja, contra o mal que existe no mundo. É um exército de homens e mulheres sob o comando de Maria, orientados pela Palavra Sagrada, para levar Cristo ao mundo.

FUNDAÇÃO DA LEGIÃO DE MARIA
A Legião de Maria foi fundada na Irlanda em 1921 por Frank Duff e se espalhou pelo mundo inteiro, chegando ao Brasil em 1951. O primeiro grupo foi formado no Rio de Janeiro, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, na Rua do Riachuelo. Está em todo o Brasil, nos mais longínquos lugares, numa expansão continuada. Há legionários que vão à Amazônia para fundar Praesidia e voltam lá para mantê-los unidos e com trabalhos corajosos. Em Cruzeiro do Sul a Legião de Maria foi fundada em 24 de abril de 1980 por Valdecir Reggiani.

FUNDADOR DA LEGIÃO DE MARIA



Frank Duff nasceu em Dublin, na Irlanda, a 7 de junho de 1889. Entrou para o Funcionalismo Civil aos 18 anos, aos 24, alistou-se na Sociedade de S. Vicente de Paulo, onde foi levado a um mais profundo compromisso com a sua Fé Católica e adquiriu, ao mesmo tempo, uma grande sensibilidade às necessidades dos pobres e desfavorecidos.
Juntamente com um grupo de católicos e o Padre Michael Toher, da Arquidiocese de Dublin, fundou o primeiro Praesidium da Legião de Maria, a 7 de setembro de 1921. A partir desta data até a morte, a 7 de novembro de 1980, orientou a extensão mundial da Legião, com heróica dedicação. Assistiu ao Concílio Vaticano II, como observador leigo.
Os seus ímpetos de profunda compreensão do papel da Santíssima Virgem no plano da Redenção, bem como do papel dos fiéis leigos na missão da Igreja, refletem-se no Manual da Legião de Maria, quase inteiramente, obras das suas mãos.

FINALIDADE DA LEGIÃO DE MARIA
A Legião de Maria tem como fim a glória de Deus, por meio da santificação de seus membros, pela oração e pelo trabalho ativo na obra de Maria, sob a direção da autoridade eclesiástica. É um instrumento nas mãos da Igreja.

ESPIRITUALIDADE DA LEGIÃO DE MARIA
O espírito da Legião é o próprio espírito de Maria de quem os legionários procurarão imitar a profunda humildade, a obediência perfeita, a doçura angélica, a contínua oração, a mortificação universal, a pureza perfeita, a paciência heróica, a sabedoria celeste no amor corajoso e sacrificado a Deus e, principalmente, na sua fé. Essa espiritualidade tem como programa : Eucaristia, Oficio da Imaculada Conceição e Terço.

QUEM PODE SER LEGIONÁRIO (A)
A Legião de Maria está aberta a todos os católicos quem pratiquem fielmente a religião, que tenham o desejo de exercer seu apostolado na Igreja e, através dele levar Maria ao mundo.

EM QUE CONSISTE O TRABALHO LEGIONÁRIO
Visitas domiciliares: apoio espiritual às famílias; Visitas a hospitais, prisões e albergues; Visitar e cuidar dos deficientes, doentes e idosos; Rezar o terço nos lares, cemitérios e velórios; Colaborar com a Igreja nas iniciativas de caráter apostólico e missionário; Entronização do Sagrado Coração de Jesus nas famílias; Ministrar aulas de formação cristã (Catequese); Difundir a literatura católica; Promover a missa diária e a devoção ao Santíssimo Sacramento; Promover retiros e momentos de espiritualidade, entre outros.

QUANTITATIVO DA LEGIÃO DE MARIA

Senatus Assumpta de Ponta Grossa: 25.838 ativos e 79.451 auxiliares.
Comitium Nossa Senhora do Carmo de Arapongas: 521 ativos e 1336 auxiliares.
Cúria Nossa Senhora Rainha da Paz de Cruzeiro do Sul: 9 Praesidium – 84 ativos e 112 auxiliares.
Fonte: Estatística com base nos dados de dezembro de 2011.


GRUPOS DA LEGIÃO DE MARIA FILIADOS A
 CURIA NOSSA SENHORA RAINHA DA PAZ

CRUZEIRO DO SUL - PARANÁ




Praesidium Rainha de Todos os Santos
Reunião todas as quintas-feiras às 18:30 h na Capela do Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz – Paróquia São Judas Tadeu.

Praesidium Rainha dos Apóstolos
Reunião todas as quintas-feiras às 19:30 h na Capela do Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz – Paróquia São Judas Tadeu.

Praesidium Nossa Senhora do Rosário
Reunião todas as segundas-feiras às 19:30 h na Capela do Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz – Paróquia São Judas Tadeu.

Praesidium Medianeira de Todas as Graças
Reunião todos os domingos às 19:30 h na Capela do Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz – Paróquia São Judas Tadeu.

Praesidium Juvenil Nossa Senhora das Graças
Reunião todas as segundas-feiras às 18:00 h na Igreja Matriz da Paróquia São Judas Tadeu.

Praesidium Juvenil Nossa Senhora de Fátima
Reunião todas os domingos às 17:00 h na Capela do Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz – Paróquia São Judas Tadeu.

UNIFLOR – PARANÁ

Praesidium Imaculada Conceição
Reunião todas as terças-feiras às 20:00 h na Sala de Reuniões da Paróquia Imaculada Conceição.

Praesidium Nossa Senhora da Medalha Milagrosa
Reunião todas as quintas-feiras às 20:00 h na Sala de Reuniões da Paróquia Imaculada Conceição.

PARANACITY – PARANÁ

Praesidium Nossa Senhora do Carmo
Reunião todas as terças-feiras às 19:30 h na Capela do Sagrado Coração de Jesus na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes.


“Se eu tivesse um exército que rezasse o Terço, conquistaria o Mundo inteiro”. Pio IX


Conheça a Legião de Maria e venha fazer parte desse exército.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Quem somos nós?


Nossa família é feita de todas as raças.
Nós somos jovens e velhos, ricos e pobres, homens e mulheres, pecadores e santos.
Nossa família se difundiu pelos séculos e pelo mundo. 
Com a graça de Deus, nós abrimos hospitais para cuidar dos doentes.
Fundamos orfanatos e ajudamos os pobres.
Nós somos a maior organização caritativa no planeta, trazendo alívio e conforto para aqueles que precisam.
Nós educamos mais crianças do que qualquer outra instituição educativa ou religiosa.
Nós desenvolvemos o método científico e as leis de evidência.
Nós fundamos o sistema universitário.
Nós defendemos a dignidade de toda vida humana e preservamos o casamento e a família.
Cidades receberam os nomes de nossos venerados santos, que percorreram o caminho da santidade antes de nós.
Guiados pelo Espírito Santo, nós compilamos a Bíblia.
Nós somos transformados pela Sagrada Escritura e pela Sagrada Tradição, que nos têm guiado firmemente por dois mil anos.
Nós somos a Igreja Católica.
Com mais de um bilhão na nossa família compartilhando dos sacramentos e da plenitude da fé cristã.
Por séculos nós temos rezado por você e por todo o mundo, a cada hora, a cada dia, sempre que celebramos a Missa.
O próprio Jesus lançou as fundações de nossa fé quando disse a Pedro, o primeiro papa:
"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja".
Por mais de dois mil anos, nós tivemos uma linha ininterrupta de pastores guiando a Igreja Católica com amor e verdade, num mundo confuso e doloroso para se viver.
E nesse mundo cheio de caos, dificuldades e dor, é reconfortante saber que algumas coisas permanecem coerentes, verdadeiras e fortes: nossa fé católica e o eterno amor que Deus tem por toda a criação.
Se você esteve fora da Igreja Católica, nós convidamos você a um novo olhar.
Nossa família é unida em Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.
Texto extraído de uma propaganda dos Estados Unidos.

Fonte: http://blogdocanteli.blogspot.com

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Quarta-feira de Cinzas


A Quarta-feira de Cinzas na Igreja é um momento especial porque nos introduz precisamente no mistério quaresmal.
Uma das frases – no momento da imposição das cinzas – serve de lembrete para nós: “Lembra-te que do pó viestes e ao pó, hás de retornar”. A cinza quer demonstrar justamente isso; viemos do pó, viemos da cinza e voltaremos para lá, mas, precisamos estar com os nossos corações preparados, com a nossa alma preparada para Deus.
A Quarta-feira de Cinzas leva-nos a visualizar a Quaresma, exatamente para que busquemos a conversão, busquemos o Senhor. A liturgia do tempo quaresmal mostra-nos a esmola, a oração e o jejum como princípios da Quaresma.
A própria Quarta-feira de Cinzas nos coloca dentro do mistério. É um tempo de muita conversão, de muita oração, de arrependimento, um tempo de voltarmos para Deus.
A Quaresma é tempo conversão, tempo de silêncio, de penitência, de jejum e de oração.
Fazer penitência é ofertar para Deus algo de que você gosta muito. Você, que fuma, por exemplo, deixe de fazê-lo na Quaresma. Você, que bebe, não beba, permitindo que o próprio Deus o leve à conversão pela penitência que você está fazendo. Talvez você precise fazer penitência da língua, da fofoca. Escolha uma coisa concreta e não algo que, de tão abstrato, não vai levá-lo a nada. Faça penitência de novela, você que as assiste. Tem de ser algo que o leve à conversão.
O Espírito Santo o levará à penitência que você precisa fazer nesta Quaresma.

Padre Roger Luis

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Campanha da Fraternidade 2012


Desde 1964, cada ano, durante a Quaresma, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil apresenta a Campanha da Fraternidade. Cada Campanha da Fraternidade tem um Tema e um Lema. A Campanha para o ano 2012 tem como Tema: “A Fraternidade e a Saúde Pública” e como Lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38,8).

O Objetivo Geral da Campanha da Fraternidade de 2012 é: “Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção dos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde” (p. 12 do Texto-Base). Além do objetivo geral a Campanha da Fraternidade para 2012 apresenta seis objetivos específicos. Estes são:

a)           Disseminar o conceito de bem vier e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável;

b) Sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade;

c) Alertar para a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe;

d) Difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com os aspectos sócio-culturais de nossa sociedade;

e) despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e a reivindicação do seu justo financiamento;

f) Qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos públicos com transparência, especialmente na saúde (cf. p. 12 do Texto-Base da CF).

O texto base é dividido em três partes e uma conclusão olhando para o futuro. A primeira parte é titulada “Fraternidade e a Saúde Pública” e oferece um panorama atual da Saúde no Brasil. A primeira parte do Texto-Base afirma que os temas da saúde e da doença exigem uma abordagem ampla e sugere a proposta apresentada pelo “Guia para a Pastoral da Saúde”, elaborada pela Conferência Episcopal Latino-Americano (CELAM). O GPS depois de dizer que a saúde é afirmação da vida e um direito fundamental que os Estados são obrigados a garantir, o referido documento define saúde assim: “Saúde é um processo harmonioso de bem-estar físico, psíquico, social e espiritual, e não apenas a ausência de doença, processo que capacita o ser humano a cumprir a missão que Deus lhe destinou, de acordo com a etapa e a condição de vida em que se encontre” (cf. p.15 do Texto-Base e Guia para a Pastoral da Saúde na América Latina e no Caribe, CELAM, Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2010, ns 6-7).

A primeira parte do Texto-Base também conta com algumas tabelas e quadros interessantes mostrando: o melhoramento da taxa de mortalidade infantil nos últimos anos, o crescimento da população idosa, percentual de partos cesáreos, dados sobre obesidade, hipertensão arterial que atinge 44.7 milhões de pessoas, estimativas para várias formas de câncer e a evolução da freqüência de consumo abusivo de bebida alcoólico etc. (cf. Texto-Base: S. 21, 23, 24, 31, 33, 35 e 43).

A segunda parte é titulada “Que a Saúde se Difunda Sobre a Terra”. Aborda doença no Antigo e Novo Testamento. Aborda Jesus curando os doentes. Diz o Evangelho: “Jesus percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas deles, anunciando a Boa Nova do Reino e curando toda espécie de doença e enfermidade do povo” (cf. Mt 4, 23). O Texto apresenta a parábola do bom samaritano como paradigma de cuidado. Trata também do “ horizonte humano e teológico do sofrimento” e os enfermos no seio da Igreja. Há também uma referência a Unção dos Enfermos, o sacramento da cura.

A terceira parte ofereça “Indicações para a Ação Transformadora no Mundo da Saúde”. Analisa a atual Pastoral da Saúde da Igreja e o papel dos agentes da mesma. Uma área importante encontrada na terceira parte do texto aborda a dignidade de viver e morrer. Trata com clareza de problemas como: eutanásia, distanásia e ortotanásia. Cite o Código de Ética Médica de 17 de setembro de 2009 e o pronunciamento do Santo Padre Bento XVl sobre estes assuntos. Além das propostas de ação da Igreja Católica na área de saúde, esta parte ofereça também “Propostas Gerais para SUS”.

A Conclusão mostra como, ao longo dos últimos anos, houve mudança no conceito de saúde: de ‘caridade’ para ‘direito’, e lamenta que esse direito está sendo “transformado em negócio” num mercado sem coração. Afirma também que no âmbito da saúde, faz-se necessário aprofundar e colocar em prática a chamada “bioética dos 4 Ps”: Promoção da saúde, Prevenção de doenças; Proteção das vulneráveis presas fáceis de manipulação e Precaução frente ao desenvolvimento biotecnológico. O texto base termina com três anexos importantes: (i) A relevante trecho da Constituição Federal: a saúde como direito de todos e dever do Estado; (ii) O Serviço de preparação e animação da Campanha da Fraternidade; e (iii) O Gesto Concreto de fraternidade, partilha e solidariedade feito em âmbito nacional. O Texto-Base termina com uma rica bibliografia.


Pe. Dr.Brendan Coleman Mc Donald C.Ss.R., Assessor da CNBB Reg. NE1

Fonte: PortalKairos.net



Oração da Campanha da Fraternidade 2012

Senhor Deus de amor,
Pai de bondade,
nós vos louvamos e agradecemos
pelo dom da vida,
pelo amor com que cuidais de toda a criação.
Vosso Filho Jesus Cristo,
em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos
e de todos os sofredores,
sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude.
Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito.
Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão
se faça sempre mais, solidária às dores e enfermidades do povo,
e que a saúde se difunda sobre a terra.
Amém.



terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Celebração da Palavra no Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz


Como de costume, devotos comparecem todo o dia 13 de cada mês, ao Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz, para prestar homenagem e agradecer por todas as graças recebidas de Nossa Senhora.

No dia 13 de fevereiro não foi diferente. As orações tiveram início as 13:30 h com a reza da Novena das 90 Salve-Marias e em seguida, o terço. As orações foram conduzidas por membros da Legião de Maria pertencentes a Praesidia ligados a Curia Nossa Senhora Rainha da Paz.
 

Às 15 horas teve início a celebração da palavra, que foi celebrada pelos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, Genice e Carlos Faustino. Em suas palavras, a ministra Genice demonstrou como o amor de Deus por nós é infinito, e que Ele nunca se afasta de nós, mas somos nós que sempre estamos ocupados, e que nunca conseguimos ouvir seu chamado.  

Neste dia, foram queimados os inúmeros pedidos de oração, que os devotos deixam diariamente, aos pés da imagem de Nossa Senhora.



Ao final da celebração, cantando o hino de consagração, todos os presentes se despediram de Nossa Senhora, e receberam a benção final.

 

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Nossa Senhora de Lourdes - Padroeira da Paróquia de Paranacity


Em 11 de fevereiro de 1858, na vila francesa de Lourdes, às margens do rio Gave, Nossa Mãe, Santa Maria manifestou de maneira direta e próxima seu profundo amor para conosco, aparecendo-se a uma menina de 14 anos, chamada Bernadete Soubirous.

A história da aparição começa quando Bernadete, que nasceu em 7 de janeiro de 1844, saiu, junto com duas amigas, em busca de lenha na Pedra de Masabielle. Para isso, tinha que atravessar um pequeno rio, mas como Bernadete sofria de asma, não podia entrar na água fria, e as águas daquele riacho estavam muito geladas. Por isso ela ficou de um lado do rio, enquanto as duas companheiras iam buscar a lenha.

Foi nesse momento, que Bernadete experimenta o encontro com Nossa Mãe, experiência que marcaria sua vida, “senti um forte vento que me obrigou a levantar a cabeça. Voltei a olhar e vi que os ramos de espinhos que rodeavam a gruta da pedra de Masabielle estavam se mexendo. Nesse momento apareceu na gruta uma belíssima Senhora, tão formosa, que ao vê-la uma vez, dá vontade de morrer, tal o desejo de voltar a vê-la”.

“Ela vinha toda vestida de branco, com um cinto azul, um rosário entre seus dedos e uma rosa dourada em cada pé. Saudou-me inclinando a cabeça. Eu, achando que estava sonhando, esfreguei os olhos; mas levantando a vista vi novamente a bela Senhora que me sorria e me pedia que me aproximasse. Mas eu não me atrevia. Não que tivesse medo, porque quando alguém tem medo foge, e eu teria ficado alí olhando-a toda a vida. Então tive a idéia de rezar e tirei o rosário. Ajoelhei-me. Vi que a Senhora se persignava ao mesmo tempo em que eu. Enquanto ia passando as contas ela escutava as Ave-marias sem dizer nada, mas passando também por suas mãos as contas do rosário. E quando eu dizia o Glória ao Pai, Ela o dizia também, inclinando um pouco a cabeça. Terminando o rosário, sorriu para mim outra vez e retrocedendo para as sombras da grupa, desapareceu”.

Em poucos dias, a Virgem volta a aparecer a Bernadete na mesma gruta. Entretanto, quando sua mãe soube disso não gostou, porque pensava que sua filha estava inventando histórias –embora a verdade é que Bernadete não dizia mentiras–, ao mesmo tempo alguns pensavam que se tratava de uma alma do purgatório, e Bernadete ficou proibida de voltar à gruta Masabielle.

Apesar da proibição, muitos amigos de Bernadete pediam que voltasse à gruta; com isso, sua mãe disse que se consultasse com seu pai. O senhor Soubiruos, depois de pensar e duvidar, permitiu que ela voltasse em 18 de fevereiro.

Desta vez, Bernadete foi acompanha por várias pessoas, que com terços e água benta esperavam esclarecer e confirmar o narrado. Ao chegar todos os presentes começaram a rezar o rosário; é neste momento que Nossa Mãe aparece pela terceira vez. Bernadete narra assim a aparição: “Quando estávamos rezando o terceiro mistério, a mesma Senhora vestida de branco fez-se presente como na vez anterior. Eu exclamei: ‘Aí está’. Mas os demais não a via. Então uma vizinha me deu água benta e eu lancei algumas gotas na visão. A Senhora sorriu e fez o sinal da cruz. Disse-lhe: ‘Se vieres da parte de Deus, aproxima-te’. Ela deu um passo adiante”.

Em seguida, a Virgem disse a Bernadete: “Venha aqui durante quinze dias seguidos”. A menina prometeu que sim e a Senhora expressou-lhe “Eu te prometo que serás muito feliz, não neste mundo, mas no outro”.

Depois deste intenso momento que cobriu a todos os presentes, a notícia das aparições correu por todo o povoado, e muitos iam à gruta crendo no ocorrido embora outros zombassem disso.

Entre os dias 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858 houve 18 aparições. Estas se caracterizaram pela sobriedade das palavras da Virgem, e pela aparição de uma fonte de água que brotou inesperadamente junto ao lugar das aparições e que deste então é um lugar de referência de inúmeros milagres constatados por homens de ciência.



A Mensagem da Virgem

A Mensagem que a Santíssima Virgem deu em Lourdes, pode ser resumida nos seguintes pontos:
1.- É um agradecimento do céu pela definição do dogma da Imaculada Conceição, que tinha sido declarado quatro anos antes por Pio IX (1854), ao mesmo tempo que assim apresenta Ela mesma como Mãe e modelo de pureza para o mundo que está necessitado desta virtude.
2.- Derramou inumeráveis graças físicas e espirituais, para que nos convertamos a Cristo em sua Igreja.
3.- É uma exaltação às virtudes da pobreza e humildade aceitas cristanamente, ao escolher a Bernadete como instrumento de sua mensagem.
4.- Uma mensagem importantíssima em Lourdes é o da Cruz. A Santíssima Virgem repete que o importante é ser feliz na outra vida, embora para isso seja preciso aceitar a cruz. "Eu também te prometo fazer-te ditosa, não neste mundo, mas no outro"
5.- Em todas as aparições veio com seu Rosário: A importância de rezá-lo.
6.- Importância da oração, da penitência e humildade (beijando o solo como sinal disso); também, uma mensagem de misericórdia infinita para os pecadores e do cuidado com os doentes.
7.- Importância da conversão e a confiança em Deus.

Os primeiros milagres

Havia em Lourdes um pobre operário dos canteiros, chamado Bourriette, que vinte anos antes havia tido o olho esquerdo severamente atingido por uma explosão de uma mina. Era um homem muito honrado e muito cristão, que mandou a filha buscar água na nova fonte e se pôs a rezar, embora estivesse um pouco suja, esfregou os olhos com ela. Começou a gritar de alegria. As trevas haviam desaparecido, não lhe restava mais do que uma leve nuvem, que foi desaparecendo enquanto lavava. Os médicos haviam dito que ele jamais se curaria. Ao examiná-lo novamente não sobrou outra alternativa que chamar o ocorrido por seu nome: milagre. E o maior foi que o milagre havia deixado as cicatrizes e lesões profundas da ferida, mas havia devolvido mesmo assim a vista.

Um menino de dois anos estava já agonizando, chamava-se Justino. Desde que nasceu teve uma febre que ia pouco a pouco destruindo sua vida. Seus pais, nesse dia, o deram por morto. A mãe em seu desespero o pegou e o levou para a fonte. O menino não dava sinais de vida. A mãe o colocou 15 minutos na água que estava muito fria. Ao chegar em casa, notou que se ouvia com normalidade a respiração do menino. No dia seguinte Justino acordou com a fronte fresca e viva, seus olhos cheios de vida, pedindo comida e suas pernas fortalecidas. Este fato comoveu a toda a comarca e logo toda a França e Europa; três médicos de grande fama certificaram o milagre, chamando-o de primeira ordem.

"Viemos em peregrinação a Lourdes, onde Maria disse a Bernadete: "Eu sou a Imaculada Conceição" e acrescentou: "Aqui falou com uma simples menina de Lourdes, rezou com ela o terço, deu-lhe várias mensagens, e o Papa concluiu dizendo: "a Virgem vem para salvar os pecadores".
(João Paulo II, em 1983, pelos 125º aniversário das aparições)

Fonte: http://www.rainhamaria.com.br

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Dom Anuar Battisti - Caminhar contra a corrente

Dom Anuar Battisti - Arcebispo da Arquidiocese de Maringá - Pr

Como é bonito ver estampado nos mais variados lugares, até em veículos, a frase “Deus é fiel”. Sim, Ele é a garantia da fidelidade. Em Deus temos a força de perseverar na prática do bem, da autenticidade, da transparência.

Mas onde está esse Deus que é fiel? Longe, distante? E por isso eu faço o que quero, sou dono da verdade? Ou O tenho presente, próximo de mim como um Pai que não se esquece dos seus filhos, mas ama com amor sem medida?

Como negar que somos à sua imagem e semelhança? No caminho de realização pessoal, ninguém pode fugir daquele que é fiel. Por isso que fidelidade exige renúncia, perdas e, consequentemente, ganhos. No jogo da vida, o placar nunca pode ser cinco a zero.

Recentemente, um amigo me mandou uma mensagem que tem tudo a ver com o que estou falando: “Ser autêntico é não deixar-se levar pelas inúmeras correntes de modismo. Não deixar-se arrastar pela força do relativismo, mas preservar os princípios. Estar abertos às inovações da vida moderna não quer dizer aceitar tudo. Há valores como justiça, honestidade, respeito à vida, que não podem sucumbir diante da perda de valores que assola a humanidade. Devemos ir contra a correnteza sem perder a coragem. Não posso me conformar com a frase ‘todos fazem assim? para justificar erros no trânsito, no serviço público, no comércio, nos estudos, na vida social, na política. Nas mínimas coisas, devo ser autêntico e fiel.”

Isso me fez lembrar a Palavra do Mestre Jesus: “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito” (Lc 16,10). Tudo passa pela capacidade de valorizar em mim o que sou e o que tenho, para dar valor ao outro. É valorizando o outro que sou capaz de dar valor a mim mesmo. Ser autêntico e fiel no pouco vai além de qualquer status social ou religioso. Navegar nos mares da vida moderna exige garra, decisão, firmeza de caráter, compromisso inadiável com a verdade, desapego até da própria vida. As estruturas sociais, os relacionamentos, o trato igualitário, a dignidade de todos, um mundo melhor… Tudo isso só será possível quando cada um nós formos melhores.

Ir contra a corrente significa ser sinal de contradição, ser luz em meio às trevas, ser capaz de dizer não à corrupção, ao desmando, às artimanhas do submundo das negociações de vantagens.

Como ir contra a corrente nestes meses que antecedem a campanha política, a escolha dos candidatos, as articulações partidárias visando o poder, sem calcular os reais envolvidos e muito menos a sua origem? Como ser autêntico e fiel neste fogo cruzado da busca de poder em nome do bem comum? Que pena não ter memória histórica! Certamente resta sempre uma esperança. Ainda há gente honesta e transparente. Há gente que dá a própria vida na defesa dos verdadeiros valores. O Céu começa aqui. Depois é só curtir os frutos de uma vida de fidelidade, remando contra a corrente.

Dom Anuar Battisti
Arcebispo de Maringá

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Que a saúde se difunda sobre a Terra


A Igreja Católica lançará, na quarta-feira de cinzas, a Campanha da Fraternidade 2012, com o tema “Fraternidade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”. (Eclo 38,8).

O objetivo geral dessa campanha é promover ampla discussão sobre a realidade da saúde no Brasil e das políticas públicas para esta área. Além de contribuir para a qualificação, fortalecimento e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), desenvolvendo assim, a melhoria da qualidade dos serviços, do acesso e da vida da população.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a nossa Constituição Federal, a saúde é um dos direitos fundamentais do ser humano, sendo, inclusive, um dever do Estado. Um estado em completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença. Nossa saúde depende de muitos fatores, como por exemplo, das condições sociais, históricas, econômicas e ambientais em que vivemos, e de escolhas que fazemos no nosso dia a dia.

A Constituição Federal ainda diz que as ações e serviços públicos são de responsabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS). E é aqui que as coisas não vão bem. O relatório ‘Estatísticas de Saúde Mundiais 2011’, divulgado pela OMS, mostra que o governo brasileiro está entre os 24 países que destina uma das menores proporções de seu orçamento à saúde, inferior inclusive à média africana.

Para se ter ideia, em 2008, 6% do orçamento nacional foi para a saúde. Nos países ricos, essa taxa chega a 16,7%, quase 17% como no Canadá. Os dados ainda revelam que 56% dos gastos com a saúde no Brasil vem de poupanças e rendas da população.

Apesar de estar longe do ideal, é preciso reconhecer que a saúde vem se organizando no Brasil. O SUS é considerado o melhor sistema público de saúde do mundo, com políticas públicas claras e estabelecidas. (...) Esse sistema atende hoje cerca de 80% da população do país, com cerca de 60 mil unidades ambulatoriais, 6 mil hospitais e 440 mil leitos hospitalares espalhados pelo país.

É hora de uma reflexão nacional para que grupos, instituições e a população em geral proponham soluções e melhorias que beneficiem a todos.

O Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, durante lançamento da campanha no Regional Sul I da CNBB, enfatizou que é preciso toda a sociedade se mobilizar em colaboração com o Estado para possibilitar um atendimento digno e igualitário, especialmente àqueles que não têm acesso à assistência.

Em suma, a Campanha da Fraternidade deseja chamar a atenção para o cuidado com o doente, a prática de hábitos de vida saudáveis, estimular e fortalecer a mobilização popular em defesa do SUS, e promover a participação popular nos espaços de controle, fiscalização e deliberação das políticas públicas de saúde.

Fonte: Ronaldo da Silva, Jornalista, repórter, Diretor da Rádio Canção Nova.
(Com adaptação)