quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Solenidade de Todos os Santos


 

No dia 01 de novembro, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.


"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: 'Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito' "(Mt 5,48) (CIC 2013).


Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: "Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles".


Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos "heróis" da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma "constelação", já que São João viu: "Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Ap 7,9).


Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus" (Ef 2,19).


Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: "O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos." "A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada" (CIC 2028).


Todos os santos de Deus, rogai por nós!



Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?dia=1&mes=11

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O Deus de Maria: familiar e estranho


Clodovis Boff
O Cotidiano de Maria de Nazaré.

O mistério de Maria, porém, tinha como pano de fundo o mistério de Jesus. A mãe contracenava com o filho. Em meio às monótonas e cansativas atividades domésticas de toda mulher pobre, ela não cessava de pensar em seu filho e em seu destino.
Ele lhe parecia ser absolutamente singular, já a partir do modo como foi concebido. Depois, quando o apresentou no Templo, um velho profeta lhe falou que aquela criança seria “a luz das nações e a glória de Israel”, mas também que seria “sinal de contradição” e que por isso uma espada “trespassaria sua alma” (Lc 2, 29-35).
 Aquilo lhe ficou retinindo na alma e marcou indelevelmente seu coração, de modo que, quando rezava os salmos messiânicos, por exemplo, o 22, o 69 ou o 110, ou quando ouvia os Cantos do Servo Sofredor, já não podia olhar para Jesus e pensar em seu futuro sem um imenso sentimento de compaixão.
Humanamente falando, o destino do filho seria trágico e o dela naturalmente também. Ao lado do “Homem das dores”, ela seria a “Mãe das dores”, como as mães hebréias de ontem e de hoje, como Raquel, Rispa, a mãe macabéia e as que viram os filhos morrerem nos campos de concentração e nas câmaras de gás. Contudo, do ponto de vista de Deus – e isso era o fundamento decisivo da fé – o termo final dessa tragédia seria a Glória (Ap, 12).
O filho a surpreendia continuamente com suas reações fora do comum. De repente, sem que ninguém esperasse, proferia palavras que faziam pensar. Foi assim, quando aos 12 anos, sem prévio aviso, permaneceu inexplicavelmente no Templo, na época da Páscoa, justificando aquele estranho comportamento com uma frase ainda mais estranha: “Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas do Pai?” (Lc 2,49).
Maria dava-se conta de que, dia após dia, aquele filho ia se subtraindo a ela. “O que vai ser desse menino?” (lc 1,66) – era a pergunta que a perseguia noite e dia. Essa interrogação era como o transfundo sobre o qual se desenrolava a vida obscura em Nazaré.
Na verdade, aquela mãe e aquele filho eram seres puros num mundo impuro. Representavam o mundo redimido em meio a um mundo não redimido. A relação entre os dois era absolutamente singular e insondável. Embora infinitamente assimétrica, entre aquelas criaturas reinava afinidade profunda em todos os planos: fisionômico, psicólogo, moral e espiritual – uma afinidade que não tinha precedentes na história. Era uma comunhão única que crescia sempre mais, pois convergia em Deus e na realização de sua santa vontade.
Na verdade, ela aprendeu com ele que a vida de afetos e de trabalhos não era a coisa última, mas sim a penúltima, tão absorvente era, para Jesus, Deus e seu projeto. Sua maior paixão era fazer a Vontade de Deus, não importando a pena ou o prazer. E sua certeza absoluta era o Reino: Deus há de reinar. E, apesar da longa e penosa caminhada que exigia, essa visão de Deus e de sua Soberania passou a ser também a visão que dominava e polarizava a alma de Maria.
“Nosso Deus foi visto na terra, convivendo com os humanos” – canta a liturgia de natal. Por ter convivido na máxima familiaridade com o Mistério, ninguém melhor que ela conheceu Jesus-homem e ao mesmo tempo o Jesus-Deus e o desconcerto abissal e exaltante que essa unidade produz no coração humano.
Se é verdade que o mistério de Deus e, mais ainda, sua irrupção na história através da encarnação, foi como um furacão que introduziu a grande perturbação na ordem do mundo, deve-se dizer que Maria viveu no olho desse furacão, que a lançava para cima e para baixo, em transportes de alegria e em angústias de morte.
Essas eram justamente “as coisas” que a Virgem “confrontava” em seu coração, buscando “compor” os aspectos opostos dessa dialética enigmática. Que tipo de Messias seria esse, um Messias que deverá herdar o trono de Davi e ao mesmo tempo salvar o povo de seus pecados? Como seu filho querido pode ser Filho do Altíssimo, no qual o Pai pôs todo o seu amor?
Maria foi a mulher que experimentou com mais intensidade a agonia dramática que produz o Mistério quando se abre sob o solo da vida cotidiana, fazendo ver por suas rachaduras, abismos vertiginosos de luz. Em tudo e por tudo, entretanto, foi uma mulher entregue, sem retorno, a Deus e seus imperscrutáveis desígnios.
Ela, que fora a maior mestra de Jesus, foi também, por sua vez, a sua maior discípula. Foi justamente na “escola da vida”, a escola mais comum e ordinária que ela foi “instruída por Deus” (Jo 6,45; 1Ts 4,9) sobre os mistérios sublimes e mais determinantes para o destino do mundo (Mc 4,11; Lc 10, 21-22).
Por isso, Maria permanece como o símbolo insuperável da fé que vive e transfigura o cotidiano, como é também a imagem perfeita da Comunidade de fé, enquanto peregrina para o Reino glorioso nos caminhos poeirentos deste mundo.

sábado, 27 de outubro de 2012

Ano da Fé - Creio na Divina Providência


Deus criou toda a sua obra em estado de caminhada para a perfeição, para o seu fim último. A divina providência são justamente as disposições pelas quais Deus conduz sua criação para esta perfeição. Deus toma cuidado de tudo, até dos fios de cabelo da nossa cabeça. No entanto, Deus quer a nossa cooperação e permite que nós também sejamos causas inteligentes e livres para completar a criação.
Dessa forma, nos tornamos causas segundas, uma vez que Ele é sempre a causa primeira de tudo.

Ora, se Deus é bom e cuida de tudo, porque existe o mal e o sofrimento? Deus não é a causa do mal. O mal entrou no mundo pela rebelião de Satanás que enganou a humanidade. O homem e a mulher, iludidos pela mentira, sendo livres, escolheram errado e fizeram com que o mal entrasse no mundo. Então, Deus não é causa do mal. Porém, Ele o permite porque respeita a nossa liberdade. Mas Ele só permite porque de todo mal é possível tirar um bem maior. Do pecado de Adão Ele tirou o grande bem da nossa redenção em Cristo. Isso é algo, todavia, que só conheceremos com profundidade na vida eterna.
Deus é o criador e senhor do mundo e da história e que tudo concorre para o bem dos que o amam.

doutrina-catolica-criacao-do-mundo.html

São Judas Tadeu - Padroeiro de Cruzeiro do Sul - Pr

A Paróquia São Judas Tadeu de Cruzeiro do Sul convida a todos para a Missa em Ação de Graças a São Judas Tadeu, dia 28 de outubro, domingo, às 20:00 horas, na Igreja Matriz.
Sua ligação com Jesus
São Judas Tadeu, nascido em Caná de Galiléia, na Palestina, era filho de Alfeu (ou Cleofas) e Maria Cleofas. O pai, Alfeu, era irmão de São José e a mãe, prima-irmã de Maria Santíssima. Portanto, Judas Tadeu era primo-irmão de Jesus, tanto pela parte do pai como da mãe.
Um de seus irmãos, Tiago, também foi chamado por Jesus para ser apóstolo. Era chamado de Tiago Menor para diferenciar do outro apóstolo Tiago que, por ser mais velho que o primeiro, era chamado de Maior.
Judas Tadeu tinha quatro irmãos: Tiago, José, Simão e Maria Salomé. O relacionamento da família de Judas Tadeu com o próprio Jesus Cristo, pelo que se consegue perceber na Bíblia é o seguinte: Alfeu (Cleofas) era um dos discípulos a quem Jesus apareceu no caminho de Emaús, no dia da ressurreição. Maria Cleofas, uma das piedosas mulheres que tinham seguido a Jesus desde a Galiléia e permaneceram ao pé da cruz, no Calvário, junto com Maria Santíssima .
Dos irmãos dele, Tiago foi um dos doze apóstolos, que se tomou o primeiro bispo de Jerusalém. José, apenas conhecido como o Justo. Simão foi o segundo bispo de Jerusalém, após Tiago. E Maria Salomé, a única irmã, foi mãe dos apóstolos Tiago Maior e João evangelista.
É de se supor que houve muita convivência de Judas Tadeu com o primo e os tios. Essa fraterna convivência, além do parentesco, pode ter levado são Marcos a citar Judas e os irmãos como irmãos de Jesus (Mc 6,3).
 Citações na Bíblia
A Bíblia trata pouco de Judas Tadeu. Mas, aponta o importante: Judas Tadeu foi escolhido a dedo, por Jesus, para apóstolo. Quando os evangelhos nomeiam os doze escolhidos, consta sempre Judas ou Tadeu entre a relação. O livro dos Atos dos Apóstolos também se refere a ele (At 1,13). Além dessas vezes em que Judas Tadeu aparece entre os colegas do colégio apostólico, apenas uma vez é citado especialmente nas Escrituras. Foi no episódio da santa Ceia, na quinta-feira santa, narrado por seu sobrinho João evangelista (Jo 14,22). Nesta oportunidade, quando Jesus confidenciava aos apóstolos as maravilhas do amor do Pai e lhes garantia especial manifestação de si próprio, Judas Tadeu não se conteve e perguntou: "Mestre, por que razão hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo?" Jesus lhe respondeu afirmando que teriam manifestação dele todos os que guardassem sua palavra e permaneces- sem fiéis a seu amor. Sem dúvida, nesse fato, Judas Tadeu demonstra sua generosa compaixão por todos os homens, para que se salvem todos. A fidelidade, coragem e perseverança dos Doze Grandes Homens do Evangelho, contribuíram para que o nome de Jesus viesse ser o mais admirado, citado e respeitado dos nomes.
A vida de São Judas Tadeu
Depois que os Apóstolos receberam o Espírito Santo, no Cenáculo em Jerusalém, iniciaram a construção da Igreja de DEUS, com a evangelização dos povos. São Judas iniciou sua pregação na Galiléia. Depois viajou para a Samaria e outras populações judaicas. Tomou parte no primeiro Concílio de Jerusalém, realizado no Ano 50. A seguir, foi evangelizar a Síria, Armênia e Mesopotâmia (atual Pérsia), onde ganhou a companhia de outro apóstolo, Simão, o "zelote", que evangelizava o Egito.
A pregação e o testemunho de São Judas Tadeu, foi realizado de modo enérgico e vigoroso, que atraiu e cativou os pagãos e povos de outras religiões que se converteram ao cristianismo. Ele mostrou que sua adesão a CRISTO era completa e incondicional, testemunhando sua fé com doação da própria vida.
São Jerônimo nos assegura que o Apóstolo pregou e evangelizou Edessa, bem como em toda Mesopotâmia (Pérsia).
No ano 70, foi martirizado de modo cruel, violento e desumano; morrendo a golpes de machado, desferidos por sacerdotes pagãos, por se recusar a prestar culto à deusa Diana.
Devido ao seu martírio, São Judas Tadeu é representado em suas imagens/estátuas segurando um livro, simbolizando a palavra que anunciou, e uma machadinha, o instrumento de seu martírio.
Suas relíquias atualmente são veneradas na Basílica de São Pedro, em Roma. Sua festa litúrgica celebra-se, todos os anos, na provável data de sua morte: 28 de outubro de 70.

Curiosidades acerca de São Judas Tadeu
  • Santa Gertrudes e São Bernardo de Claraval entre muitos outros Santos, também foram fervorosos cultivadores do culto a SÃO JUDAS TADEU. Santa Gertrudes escrevendo sua biografia, conta que JESUS lhe apareceu aconselhando invocar São Judas Tadeu, até nos "casos mais desesperados". A partir de então, cresceu a fé do povo na especial intercessão do Santo, principalmente nos "casos impossíveis".
  • Certa vez, Santa Brígida estava orando, quando teve uma visão de Jesus. Este lhe disse:
Invocai com grande confiança ao meu apóstolo Judas Tadeu. prometo socorrer a todos quantos por seu intermedio a mim recorrerem.
  • Conforme conta o historiador Eusébio, Judas Tadeu teria sido o esposo nas núpcias de Caná (bodas de Caná), isso explicaria a presença de Maria e de Jesus.
  • Devido à notoriedade de Tiago na Igreja primitiva, Judas Tadeu era sempre lembrado como o irmão de Tiago
  • No texto grego São JUDAS é chamado LEBEU que significa: "LEB" - CORDATO, BONDOSO, OU CORAJOSO. TADEU porém, vem da palavra siríaca "THAD" que quer dizer: MISERICORDIOSO, BENIGNO.
  • O nome de São JUDAS foi muitas vezes substituído pelo de TADEU, por causa do nome de Judas Iscariotes, o traidor. Os próprios Evangelistas como São João, ao se referirem a São JUDAS TADEU, Apóstolo, diziam: JUDAS, não o Iscariotes ou o traidor.
  • Apóstolo cujo nome lembra o "traidor" de JESUS, Judas Iscariotes, teve sua devoção esquecida durante muitos séculos. Mas a Providência Divina se manifestou no momento oportuno, para exaltar as suas qualidades e notável humildade, transformando-o no querido e poderoso Santo intercessor das "causas impossíveis", que consegue junto ao CRIADOR as graças necessárias, em benefício de todos aqueles que buscam e procuram o seu inestimável auxílio.
Oração a São Judas Tadeu
São Judas Tadeu, glorioso Apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus.
O nome de Judas Iscariotes, o traidor de Jesus, foi a causa de que fosseis esquecido por muitos; mas agora a Igreja vos honra e invoca universalmente como patrono dos casos desesperados, dos negócios sem remédio.
Rogai por mim que sou tão miserável!
Fazei uso, eu vos imploro, desse particular privilégio que vos foi concedido, de trazer viável e imediato auxilio, onde o socorro desapareceu quase por completo. Assisti-me nesta grande necessidade, para que eu possa receber as consolações e o auxílio do céu em todas as minhas precisões, atribulações e sofrimentos.
São Judas Tadeu, alcançai-me a graça, que vos peço, de ... (aqui faz-se o pedido particular), e para que eu possa louvar a Deus , convosco e com todos os eleitos, por toda a eternidade.
Eu vos prometo, ó bendito São Judas, lembrar-me sempre deste grande favor e nunca deixar de vos louvar e honrar como meu especial e poderoso patrono e fazer tudo o que estiver ao meu alcance para incentivar a devoção para convosco.
Amem
 São Judas, rogai por nós e por todos os que vos honram e invocam o vosso auxilio!
Rezar :
3 Pai Nosso,
3 Ave Maria, 3 Glória ao Pai.
(PARA QUE OS PEDIDOS SEJAM ATENDIDOS É NECESSÁRIO QUE SEJAM JUSTOS)
 Fonte: www.angelfire.com/ar2/jcarthur/page2.htm
 http://afamiliacatolicaoracoes.blogspot.com.br

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Tarde com Maria em Maringá

Em comemoração ao Mês do Rosário, os Arautos do Evangelho, realizaram uma tarde com Maria no último domingo (21/10) na Arquidiocese de Maringá. O evento foi realizado na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, Jardim Itália, e teve início às 15h com a entrada solene da imagem de Nossa Senhora de Fátima.


A banda e o coro dos Arautos fizeram uma apresentação musical. Mais tarde, foi realizada uma palestra sobre o Apostolado do Oratório, onde foi passado a importância do trabalho dos coordenadores dos Oratórios. No nascimento de Jesus, as portas de muitas famílias estavam fechadas para Maria e seu esposo José, mas hoje, Nossa Senhora encontra abrigo em milhares de casas. São 16 mil Oratórios espalhados por todo o Brasil, atingindo a 480.000 mil lares.



Logo após, foi realizado a palestra sobre a importância da devoção e do uso do Escapulário. Este sacramental foi entregue a São Simão Stoch, pelas mãos da Virgem Maria, e ele ajudou os Carmelitas a vencer inúmeras dificuldades. O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo: na vida protege, na hora da morte ajuda e depois da morte, salva. Foram relatados inúmeros milagres reafirmando a verdadeira proteção do escapulário. A imposição do escapulário pelo sacerdote, conforme a tradição católica, foi realizado em centenas de fiéis presentes.   



Às 17h, foi realizada a confraternização e em seguida, foi rezado o Terço.
Ao final, às 19h, foi celebrada a Missa Solene e a coroação da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima.
Durante todo o encontro, sacerdotes atenderam confissões. Além disso, estavam acontecendo no mesmo espaço, o Encontro Regional do Apostolado do Oratório, com todos os coordenadores da Arquidiocese.
Essa iniciativa dos Arautos objetiva levar a devoção às famílias por meio da evangelização e incentivo da oração em conjunto. "Queremos aproximar as pessoas da religiosidade, por meio do convívio com essas práticas", diz um dos Arautos.



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Ano da Fé


Sua Santidade, o Papa Bento XVI, decidiu proclamar um “Ano da Fé”. Começará no dia 11 de outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e aniversário de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, no dia 24 de novembro de 2013. Nesse mesmo mês estaremos vivendo mais um Sínodo dos Bispos, cujo tema será sobre a Nova Evangelização.

Todos nós, os católicos, devemos participar desse ano com “todo seu coração, com toda sua alma e com todo seu entendimento”  (Mt 22,37). Mas qual é o sentido do Ano da Fé? A fé ainda tem espaço em nossa cultura secularizada? Em um mundo cheio de misérias, fome, guerras, onde Deus parece não ter lugar e nem vez, não seria uma alienação proclamar um Ano da Fé? Para que serve a fé?

Esses e outros interrogantes são propostos aos cristãos. Respondê-los se faz necessário para todos os que desejam viver sua fé com consciência, e não apenas como uma herança de seus pais e avós esquecida e guardada em um canto perdido da própria vida, e que não possui nenhuma incidência concreta no modo de viver, pensar, ser e relacionar-se.

O cristão diante dessa problemática não se cala e nem deve se calar. Devemos descobrir na oração os desígnios de Deus e dar respostas adequadas. Gostaria de convidá-los a percorrer comigo um itinerário que nos leve a descobrir o significado, importância e necessidade do Ano da Fé.

A cada final de semana no período de 11 de outubro de 2012 a 14 de novembro de 2013 vamos refletir trechos da oração do Credo.

13 e 14 de Out 2012
CREIO EM DEUS PAI TODO-PODEROSO E CRIADOR

Deus é Pai todo-poderoso.
O Creio nos mostra Deus Pai todo-poderoso, ou seja, a onipotência de Deus. A Santíssima Trindade é onipotente – tem todo o poder; é onipresente – está presente em todos os lugares; é onisciente – tem todo o conhecimento. Deus tem o poder universal, mas o exerce com amor de Pai e não com a rigidez de um tirano. E o seu poder se manifesta muitas vezes, de forma misteriosa, na fraqueza. Por exemplo, a cruz pareceu fracasso de Jesus aos olhos do mundo, mas por ela Deus revelou o seu poder redimindo a humanidade do pecado e levando Jesus à vitória da ressurreição.
Para Deus nada é impossível. Deus faz grandes coisas através dos pequenos, como fez da pequena Maria a Mãe do grande Salvador do mundo.

20 e 21 de Out 2012
Deus é criador
O ser humano de todas as épocas sempre se perguntou: de onde viemos? Para onde vamos? Estas duas questões sobre a origem e o fim são inseparáveis. A resposta de uma leva à resposta da outra. E saber disso é fundamental para o sentido e a orientação da nossa vida. Isso é objeto de numerosas pesquisas científicas, que criam diversas teorias mais ou menos aceitas.
A resposta da nossa fé é esta: viemos de Deus e vamos para Deus. Ele é o começo e o fim de tudo, o alfa e o ômega.
Por que Deus criou o mundo? Porque quem ama sempre gera a vida. Assim a criação foi feita para revelar o amor de Deus e para manifestar a sua glória. E a maior glória de Deus é a vida do ser humano. A criação revela também a sabedoria de Deus. Basta analisarmos cada ser para percebermos que só uma inteligência suprema poderia criá-lo.
Quão numerosas são as tuas obras, Senhor, e todas fizeste com sabedoria!” (Sl 104,24).

Só Deus é verdadeiramente o Criador porque só Ele cria do nada. Qualquer pessoa que inventa algo, o faz a partir de alguma substância que já existe. Deus não: as coisas não existem e passam a existir do nada pela sua Palavra. E o mundo que Deus criou não é um caos, uma bagunça, mas é um mundo maravilhosamente ordenado e bom. Basta ver o ritmo da natureza. Deus está presente na sua criação, mas não se confunde com ela; é muito superior a ela e a sustenta o tempo todo, senão ela voltaria ao nada.

Texto de Apoio:  † Orani João Tempesta, O. Cist.
  Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
Material disponibilizado pela Arquidiocese de Maringá – PR.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Terço dos Homens


Convidamos todos os homens para o Terço dos Homens, na próxima sexta-feira, dia 19 de outubro, às 19:30 horas.
Pelo fato do Praesidium Juvenil Nossa Senhora das Graças ter antecipado a reunião semanal para o dia 19 e pela previsão de chuva, o Terço dos Homens será rezado na Igreja Matriz de Cruzeiro do Sul - Paraná.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Aparições de Nossa Senhora: Virgem da Revelação – Trè Fontane – Roma


Bruno Cornachiola nasceu em 1913. Tinha mais cinco irmãos e vivia numa família com problemas de relacionamento. Com 14 anos, saiu de casa e viveu como andarilho pelas ruas de Roma. Casou-se com 23 anos. Foi à Espanha, como voluntário, para lutar a favor dos comunistas na guerra civil. Lá fez amizade com um fanático protestante alemão e com ele decidiu lutar contra o catolicismo. Em 1939, retornou a Itália odiando a Igreja Católica e nutrindo o propósito de matar o Papa. Fez de tudo para afastar a esposa do catolicismo, queimou imagens dos santos e um crucifixo que a esposa tinha em casa. Depois, a esposa, para evitar brigas, deixou de frequentar a Igreja Católica.

No dia 12 de abril de 1947, Bruno e os três filhos foram passear no parque das Trè Fontane, onde, segundo a tradição, São Paulo foi decapitado. Enquanto só filhos brincavam, Bruno escrevia alguns tópicos para a conferência que faria, para demonstrar que Nossa Senhora não era virgem, nem imaculada, nem levada ao céu. De repente, o filho menor, Gianfranco, em busca da bola, desaparece. O pai é avisado. Todos procuram. Os dois irmãos entram na gruta e vêem o irmãozinho ajoelhado e dizendo: “Bela Senhora!”. Ao se aproximarem, caem também de joelhos e repetem: “Bela Senhora!”. Bruno continua chamando os filhos e estes não respondem. Vê-os ajoelhados. Entra na gruta, passa diante dos filhos e exclama: “Deus, salva-nos!” Ao dizer isto, sente duas mãos que lhe tocam os olhos e ele os fecha. Quando os abre vê a “Bela Senhora”. Nesta hora uma grande alegria lhe invade o coração. Nossa Senhora trazia na mão direita uma Bíblia, com isto Ele lhe dá a entender que a Virgindade, Imaculada e Assunção ao céu tem base na Bíblia e que a Revelação está escrita nela.

Bruno ouve: “Eu sou a Virgem da Revelação”. Tu me perseguiste. Agora basta! Entra na Santa Grei. O Deus prometido é e fica imutável. As nove sextas-feiras ao Sagrado Coração que fizeste, forçado pelo amor de tua fiel esposa, antes que tu tomasses definitivamente a estrada do erro, te salvaram”. Nossa Senhora pede a Bruno que procure um sacerdote indicado por Ela e dá-lhe uma mensagem que deveria ser levada ao Santo Padre.

Ao retornarem para casa, as crianças contaram à mãe o que havia acontecido. Bruno mudou de vida daquele dia em diante. Encontrou, depois de muito tempo, o sacerdote indicado por Nossa Senhora, o qual o instruiu sobre as verdades da fé católica.

Em 9 de dezembro de 1949, Bruno se encontrou com Pio XII e a ele comunicou a mensagem da Virgem. O Papa Pio XII já sabia, através da vidente Luigina Sinapi, que em 1937 houve uma aparição de Nossa Senhora na mesma gruta. Nesta ocasião Ela lhe disse: “Eu retornarei a esse lugar para converter um homem que lutará contra a Igreja de Cristo e que desejará assassinar o Santo Padre. Vai agora à Basílica de S. Pedro e lá encontrarás uma religiosa que te fará conhecer o seu irmão, que é um cardeal. A ele deves levar a mensagem. Deverás dizer ao cardeal que logo mais ele será o novo Papa”.

A vidente foi à Basílica e encontrou a marquesa Pacelli, irmã do cardeal Eugênio Pacelli, a qual levou o irmão. O cardeal depois de ouvi-la, disse: “Se são flores, florirão”. Assim se entende porque, em 1947, o papa logo acreditou nas aparições de “Trè Fontane” e, alguns meses depois, em 5 de outubro, benzeu a estátua da Virgem Maria que seria colocada na gruta.

Bruno, retornando a “Trè Fontane”, teve outras aparições neste lugar. No dia 5 de maio de 1947 ele estava agradecendo a graça de conversão, quando Nossa Senhora lhe apareceu sorridente, sem falar. Era a maneira de mostrar a sua alegria pela volta do filho pródigo. Alguns anos depois, Ela apareceu e lhe disse: “Neste lugar quero ter um santuário e ser venerada com os novos títulos: VIRGEM DA REVELAÇÃO E MÃE DA IGREJA. A minha casa deve estar aberta para todos, a fim de que possam entrar nela, a casa do socorro, e se converterem. Os sedentos e confusos virão aqui para rezar e encontrar o sentido da vida”.

Deus é fiel em suas promessas. Salva Bruno porque fez as primeiras Sextas-feiras do mês, em desagravo ao Coração de Jesus. Cristo envia sua Mãe para trazê-lo à verdadeira Igreja, a Católica.

Fonte: ROMAN, Ernesto N. Aparições de Nossa Senhora,
suas mensagens e milagres. Ed. Paulus, 2008.

domingo, 14 de outubro de 2012

Missa no Bosque dia 13 de Outubro

As orações no Bosque tiveram início às 13:30 h, com a reza das 90 Salve-Rainhas e em seguida, o Terço. O legionário Gilberto fez um breve comentário sobre a passagem bíblica que retrata sobre a Bodas de Caná.


Às 15:00 horas, teve início a Santa Missa presidida pelo Padre Roberto.


Em sua homilia, Padre Roberto destacou o papel de Maria como modelo de seguidora de Jesus Cristo, onde devemos seguir suas palavras: “faça tudo o que Ele mandar”.


A Santa Missa foi enriquecida com cânticos e foi finalizada com a benção da água e de objetos. Estiveram presentes devotos de Tapira, Paranacity, Maringá (Pr) e São Lourenço do Oeste e Biguaçu (SC).




Dom Murilo Krieger participa do Cenáculo com Maria 2012


No último dia 12 de outubro, Dom Murilo Krieger, Bispo de Salvador, participou do Cenáculo com Maria, que foi realizado no Parque de Exposição de Maringá. Em sua mensagem, Dom Murilo, enfatizou o Ano da Fé, os 50 anos do Concílio Vaticano II e dos 20 anos de elaboração do Catecismo da Igreja. Destacou o ano da fé, e pediu para que nós católicos também sejamos missionários e evangelizadores da palavra de Deus.

"Somos chamados a fazer brilhar, com nossa própria vida, 'a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou'”, afirma Dom Murilo.
Refletir os fundamentos da fé cristã. Foi com este objetivo que o Papa Bento XVI instituiu o Ano da Fé, que terá início no dia 11 de outubro deste ano e segue até 24 de novembro de 2013, na Solenidade de Cristo Rei. De acordo com o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, scj, o Ano da Fé “é um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. Precisamos ter uma renovada disposição e um novo dinamismo, transformando nossas ações pastorais em fontes de vida, de alegria e de entusiasmo, a fim de ajudar nosso povo a conhecer melhor sua fé e a vivê-la com convicção”, diz.
Na Carta Apostólica “Porta Fidei” (Porta da Fé), escrita pelo Papa Bento XVI e que instituiu o Ano da Fé, está clara a razão desta sua iniciativa: é preciso “redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo”. Afinal, somos chamados a fazer brilhar, com nossa própria vida, “a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou”.
No logotipo, a Igreja é representada por um barco, o mastro é uma cruz que iça as velas que formam o trigrama do nome de Cristo (IHS), e ao fundo, o sol associado ao trigrama remete à Eucaristia.

Para Dom Murilo, é muito grave a separação da fé e da vida – isto é, quando se proclama acreditar numa verdade e não se vive de acordo com ela. Uma fé que não se expresse nas ações diárias é um sal que perdeu sua força, um fermento que não transforma nada. Precisamos levar nossos fiéis e comunidades a se convencerem de que Jesus Cristo veio até nós para mudar profundamente nosso modo de pensar e agir. É isso que ele quis nos dizer quando insistiu, desde o começo de sua pregação: “Convertei-vos e crede no Evangelho”.
Dom Murilo pediu também para que façamos a oração do Credo diariamente e também nos trabalhos e visitas que fizermos, pois esta oração é muito forte e era muito rezada pelos antigos cristãos.
Credo
Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos, ressucitou ao terceiro dia, subiu aos Céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e mortos. Creio no Espírito Santo. Na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
 Credo Niceno-constantinopolitano
Creio em um só Deus,
Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai
antes de todos os séculos:
Luz da Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado não criado,
consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E, por nós, homens,
e para a nossa salvação,
desceu dos céus:
e encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado
sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as escrituras;
E subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai;
e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja
Una
, Santa, Católica e Apostólica.
Professo um só batismo
para remissão dos pecados.
Espero a ressurreição dos mortos;
E a vida do mundo que há de vir.
Amém.

sábado, 13 de outubro de 2012

13 de Outubro - Missa em Ação de Graças a Nossa Senhora


Convidamos toda comunidade para as orações no Bosque Nossa Senhora Rainha da Paz, hoje, dia 13 de outubro. As orações terão início às 13:30 h, e a Santa Missa às 15:00 horas.
  

Nossa Senhora Aparecida - A Padroeira do Brasil


A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D.Pedro de Almeida e Portugal , Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto - MG.
Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram a procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.
João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.
Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante a imagem.
A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo tornou-se pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava, e, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.
A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor.
Vinte anos depois, a 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, nossa Senhora foi proclamada RAINHA DO BRASIL E SUA PADROEIRA OFICIAL, por determinação do Papa Pio XI.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena.
Era necessário a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início em 11 de Novembro de 1955 a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.
Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida: Santuário Nacional; "maior Santuário Mariano do mundo".
O Padre Francisco da Silveira, que escreveu a crônica de uma Missão realizada em Aparecida em 1748, qualificou a imagem da Virgem Aparecida como “famosa pelos muitos milagres realizados”. E acrescentava que numerosos eram os peregrinos que vinham de longas distâncias para agradecer os favores recebidos. Mencionamos aqui três grandes prodígios ocorridos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.
O primeiro prodígio, sem dúvida alguma, foi a pesca abundante que se seguiu ao encontro da imagem. Não há outras referências sobre o fato a não ser aquela da narrativa do achado da imagem: “E, continuando a pescaria, não tendo até então pego peixe algum, dali por diante foi tão abundante a pesca, que receosos de naufragarem pelo muito peixe que tinham nas canoas, os pescadores se retiraram as suas casas, admirados com o que ocorrera.”
Entretanto, o mais simbólico e rico de significativo, sem dúvida, foi o milagre das velas pela sua íntima relação com a fé. Aconteceu no primitivo oratório do Itaguaçu, quando o povo se encontrava em oração diante da imagem.
Numa noite, durante a reza do terço, as velas apagaram-se repentinamente e sem motivo, pois não ventava na ocasião. Houve espanto entre os devotos e, quando Silvana da Rocha procurou acendê-las novamente, elas se acenderam por si, prodigiosamente.
Significativo também é o prodígio das correntes que se soltaram das mãos de um escravo, quando este implorava a proteção da Senhora Aparecida. Existem muitas versões orais sobre o fato. Algumas são ricas em pormenores. O primeiro a mencioná-lo por escrito foi o Padre Claro Francisco de Vasconcelos, em 1828.

Fonte: Pe. Antonio Queiroz dos Santos, C.Ss.R.
Fonte:
http://www.santuarionacional.com

Por problemas na internet não foi possível a publicação desta postagem antes de 12 de outubro, mas mesmo assim não poderíamos deixar de homenagear nossa mãezinha, a padroeira deste grande Brasil.

9º dia da Novena de Nossa Senhora Aparecida

Maria: Alegria de ser discípulo-missionário de Deus!
A comunidade cristã é chamada a ser missionária. Ninguém pode ser profeta sozinho, desvinculado da Comunidade. O anúncio do Evangelho se faz necessário, e por isso somos chamados a nos fazer um Corpo Missionário. É desse modo que cresceremos como Jesus: em sabedoria, graça e santidade.

O 9º e último dia da Novena em Ação de Graças a Padroeira do Brasil – Nossa Senhora Aparecida foi celebrado no dia 11 de outubro, e contou com a participação de dezenas de devotos de Nossa Senhora.
O dia de oração foi preparado pela Pastoral da Catequese, onde estiveram reunidos catequistas e catequisandos.



Maria, o Deus que vos amou, ama também as crianças e os jovens, os adultos e os idosos, homens e mulheres. Seu amor é mais forte que a morte, como o vento na tempestade, tão intenso como a vida, pois é “louco” o amor de Deus por nós.



Como é bom aprender, de vosso jeito sublime, aceitar o que vem de Deus, ó Maria! Fostes discípula de Jesus e guardáveis o eu dele aprendíeis em vosso coração. Que bom seria, ó Maria, que tivéssemos a mesma ousadia!


Maria, em vosso Filho Jesus, sois fonte de vida. A vida divina, que pulsou em vosso ser, é forte como as ondas do mar. Vosso jeito de ser de Deus nos ensina que a força do amor nos deixa inquietos e nos faz discípulos. Por isso, ó Mãe, as flores que vos oferecemos são nosso gesto missionário e nossa esperança de ver o Reino do Senhor desabrochar, como a beleza da flor.




A catequista Marina e catequisandos...