segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ano da Fé: Ascensão de Jesus


Ascensão quer dizer subida. Jesus subiu ao céu porque lá é sua morada junto do Pai e do Espírito Santo. Ele voltou para o lugar de onde veio. Ele já pode voltar ao Pai porque cumpriu sua missão: venceu o pecado e a morte, salvou a humanidade, implantou o Reino de Deus. Jesus pode subir ao céu porque fez em tudo a vontade do Pai.

Jesus está sentado à direita do Pai. Isso significa a glória e a honra da divindade, a inauguração do Reino do Messias. Jesus agora tem todo o poder no céu e na terra. Ele venceu todos os inimigos. O último foi a morte. Ele também tem todo o poder na Igreja. Assim, Jesus é o Senhor do universo e a Cabeça da Igreja, ou seja, Ele é quem governa o mundo e a Igreja. Tendo entrado no céu uma vez por todas, Ele intercede sem cessar por nós como mediador que nos garante permanentemente a efusão do Espírito Santo. Subindo ao céu, Cristo não nos abandona. Ele envia o Espírito Santo a nós para que agora nós cumpramos a nossa missão de evangelizar o mundo todo.

– Jesus voltará para julgar os vivos e os mortos
O Reino de Cristo já está presente na terra, principalmente em sua Igreja, mas ainda não está consumado. Por isso, sofre ataques e resistências dos poderes maus, embora estes já tenham sido vencidos pela páscoa de Cristo. Enquanto o Reino de Cristo não for totalmente consumado na terra, vivemos no tempo de acolhida do Espírito Santo e do testemunho, tempo ainda marcado pela tristeza e pela provação do mal, que não poupa a Igreja e inaugura o combate final. É um tempo de expectativa e vigília. Por isso, nós cristão oramos, sobretudo na Eucaristia, pedindo que Cristo volte logo. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

É absolutamente certo que Jesus voltará. O dia e a hora ninguém sabe. Quando Ele voltar será o fim do mundo. O mundo que teve começo, um dia terá fim. E nesse dia, Ele julgará os vivos e os mortos. Então será revelada a conduta de cada um e o segredo dos corações. Será também condenada a incredulidade culpada que fez pouco caso da graça oferecida por Deus. A atitude em relação ao próximo revelará o acolhimento ou a recusa da graça e do amor divino. Jesus dirá no Último Dia: “Cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes” (Mt 25,40).

Cristo é o único que tem o direito de julgar as obras e os corações, já que Ele tem todo o poder. Mas Ele só quer salvar a todos. Ele não condena. Quem recusa sua graça é que se julga e se condena a si mesmo nesta vida e pode até condenar-se para a eternidade ao recusar o Espírito de amor. “Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, e sim para que o mundo seja salvo por meio dele” (Jo 3, 17).


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