domingo, 15 de abril de 2012

II Domingo da Páscoa - Domingo da Divina Misericórdia

Terço da Misericórdia no dia 15 de abril de 2012 na Igreja Matriz de Cruzeiro do Sul – Paraná, às 15:00 h.


Divina Misericórdia


O Papa João Paulo II, em Maio de 2000, instituiu a Festa da Divina Misericórdia para toda a Igreja, decretando que a partir de então o segundo Domingo da Páscoa se passasse a chamar Domigo da Divina Misericórdia. Segundo os católicos, por meio desta apóstola da Misericórdia, a Irmã Faustina Kowalska, Jesus prometeu: "Neste dia, estão abertas as entranhas da minha Misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das penas e culpas. Neste dia, estão abertas todas as comportas divinas pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim".

Elementos da devoção



Jesus Cristo não apenas ensinou a Irmã Faustina Kowalska os pontos fundamentais da confiança e da misericórdia para com os outros, mas também revelou maneiras especiais para vivenciar a resposta à Sua Misericórdia. A isso chamam de devoção à Divina Misericórdia. A palavra "devoção" significa o cumprimento das nossas promessas. É uma entrega da vida ao Senhor, que é a própria Misericórdia.

Entregando as vidas à Divina Misericórdia - ao próprio Jesus Cristo - a pessoa se torna instrumento da Sua Misericórdia para com os outros, assim podendo vivenciar o mandamento Bíblico:
Sede misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36).

Acreditam ainda, que, através da Irmã Faustina Kowalska, Jesus Cristo deu aos fiéis meios especiais de fazer uso da Sua Misericórdia:

Esses meios especiais são, segundo os devotos, um acréscimo ao Sacramento da Eucaristia e da Reconciliação que foram dados à Igreja.

Em uma visão, a Serva de Deus compreendeu que Deus abençoa a Terra por causa de Jesus. Ela escreve: “Vi uma grande claridade e nela Deus Pai. Entre essa claridade e a Terra percebi Jesus pregado na Cruz e de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das Chagas de Jesus. E compreendi que somente por causa de Jesus, Deus está abençoando a Terra”.
           
Uma forma de culto à Misericórdia Divina, que lembra a paixão de Jesus, é a recordação da hora em que se deu a morte redentora na Cruz. È a hora do último suspiro; hora em que tufo “foi consumado”; hora em que se reconhece o tormento de uma Mãe dolorosíssima; hora, enfim em que o pensamento de Cristo se eleva, mesmo no momento do golpe da lança no seu peito fazendo jorrarem “Sangue e Água como fonte de Misericórdia para nós”. É a hora na qual o Reino de Deus foi aberto para cada homem, como ao ladrão arrependido.
           

O TERÇO DA MISERICÓRDIA DIVINA


Em 13 de setembro de 1935, Irmã Faustina escreveu: “Vi um Anjo que era o executor da ira de Deus... Quando vi este sinal da ira divina, que deveria atingir a terra, comecei a pedir ao Anjo que se detivesse por alguns momentos, que o mundo faria penitência”. As suas orações se revelaram de início impotentes. Então a Serva de Deus, diante da imprevista manifestação da Santíssima Trindade, começou a implorar com profundo recolhimento a Deus em favor do mundo. A sua oração correspondia às palavras que lhe vinham sugeridas interiormente: Eterno Pai, eu /vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade do vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro. Pela sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós.
            Enquanto a Irmã seguia repetindo a oração que lhe foi misteriosamente inspirada, o Anjo se revelava impotente para executar o castigo para o qual fora designado.
            No dia seguinte, ao entrar na capela, a Irmã recebeu instruções de uma voz interior que lhe pedia repetir a oração que ouvira no dia anterior cada vez que se dirigisse ao Santíssimo Sacramento. Isso explica o conteúdo tão revelantemente eucarístico daquela invocação. Finalmente, Irmã Faustina teve uma nova inspiração referente à oração acima. Foi-lhe dito para rezar as mesmas palavras em forma de terço, as quais vão repetidas nas contas do nosso terço.

COMO REZAR: O TERÇO À DIVINA MISERICÓRDIA
           
Para ser rezado nas contas do terço.

No começo: Fazer o Sinal da Cruz e rezar: o Pai Nosso, Ave Maria e o Creio.

A seguir, nas contas grandes (do Pai-Nosso), rezamos:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.

Nas contas pequenas (da Ave-Maria), rezamos:

Pela Sua dolorosa Paixão; tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

E no final do terço rezamos três vezes:

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.

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