sexta-feira, 5 de agosto de 2011

FESTA DE ANIVERSÁRIO DA CURIA

Legionários Ativos e Auxiliares
Em comemoração ao primeiro aniversário da Fundação da Curia Nossa Senhora Rainha da Paz em Cruzeiro do Sul, os legionários ativos e auxiliares dos municípios de Cruzeiro do Sul, Paranacity e Uniflor se reuniram para um momento de oração e confraternização. O encontro julino ocorreu no dia 31 de julho de 2011 no Salão Paroquial da Paróquia São Judas Tadeu da Cruzeiro do Sul.
A celebração presidida pela legionária irmã Márcia Maria Reggiani teve início com as Orações Iniciais rezadas pela irmã Mirian - Presidente da Curia e a reza dos mistérios do Terço conduzida pelos irmãos Luiz Fernando (Presidente do Praesidium Juvenil Nossa Senhora de Fátima) e Zenildo (Presidente do Praesidium Nossa Senhora do Carmo de Paranacity).


Em seguida o Presidente do Praesidium Rainha dos Apóstolos e Vice-Presidente da Curia, irmão Dirceu Vicente fez a leitura do depoimento escrito pelo fundador da Legião de Maria em Cruzeiro do Sul, Valdecir Reggiani. Neste relato o fundador descreve como conheceu o movimento e as dificuldades de sua implantação no município.

“Na luta contra os insucessos, o legionário deve ser um corajoso combatente, Jamais desanimando, colocando-se sempre acima das dificuldades e monotonias, porque elas lhe oferecem ocasião de provar a sua energia e a sua fé”. (Manual da Legião, pág. 17).

Dando sequência a reunião, a Presidente do Praesidium Imaculada Conceição de Uniflor, irmã Cenilda conduziu a reza da Catena Legionis e a Presidente do Praesidium Nossa Senhora do Rosário e Secretária da Curia, irmã Fernanda fez a leitura do Evangelho do dia: Mateus, 14, 13-21. Este texto mostrava dois tipos de sociedade: uma que tem como norma o comércio (comprar e vender) e outra em que a prática é a da sociedade de irmãos (dar e partilhar). Na sociedade do comércio, os pobres não têm vez. Na segunda, ninguém é maior e melhor que o outro. Tudo é repartido. Na primeira sociedade a preocupação é multiplicar, aumentar lucros. Na segunda, a preocupação é dividir e que nada falte a ninguém. Jesus abençoou os pães, partiu-os e os deu aos discípulos para que distribuíssem às multidões. Todos comeram, ficaram satisfeitos e ainda encheram 12 cestos dos pedaços que sobraram. Um grande milagre! O banquete da vida!
A filha do fundador, Márcia Reggiani fez a Alocução, onde relatou com muita emoção as alegrias e os sofrimentos sofridos pelo fundador.
Exemplificou com a história de Nossa Senhora da Defesa, onde durante um inverno, na época das migrações um exército invadiu uma cidade na Itália e os habitantes se reunirem para se defender. Ao se sentirem sem defesa, como homens tementes a Deus, invocaram Nossa Senhora com a reza do Terço. Ela então, apareceu num trono, sobre as nuvens, com uma espada na mão. Quando os inimigos estavam prontos para atacar, Nossa Senhora desceu sobre o lugar, onde se dava a batalha e as nuvens, que tinha debaixo de seus pés, causaram uma escuridão tão grande, que os inimigos nada puderam ver. Confundidos, entraram em luta contra si mesmos até se destruírem por completo. Essa deve ser a arma dos legionários. Em suas palavras também afirmou que entende que a partida de seu pai, estava nos planos de Deus para que o amor pela Legião de Maria brotasse no coração de cada um. E hoje é possível perceber que essa semente plantada por ele já está se enraizando para outros municípios.

Deus quer nos dar tudo; tudo depende agora de nós e de ti, por quem tudo é recebido e economizado, por quem tudo é transmitido, ó Mãe de Deus! Tudo depende da união dos homens com aquela, a quem Deus tudo confia” (Gratry).

As Orações Finais foram rezadas pelo Presidente do Praesidium Medianeira de Todas as Graças e Tesoureiro da Curia, irmão Aparecido de Souza, onde todos os presentes acompanharam de mãos dadas, unidos a Nossa Senhora. Em seguida foi rezada a oração para a Beatificação de Frank Duff, fundador da Legião de Maria no mundo. E para encerrar esse momento todos os presentes se despediram de Nossa Senhora cantando o hino da Legião de Maria.
Logo após as orações houve uma confraternização. Todos os presentes trouxeram alimentos para serem partilhados, como nos ensinou o evangelho do dia: O banquete da vida!
A noite foi encerrada com grande alegria, onde os legionários dançaram a quadrilha, seguindo o costume da região.




Origem das Festas Juninas

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades que ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que esta festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal). Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

Tradições 
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Nos dias atuais, as festividades são estendidas para o mês de julho.

Hoje 30 anos depois, estamos felizes em saber que a semente plantada por Valdecir Reggiani, a exemplo da semente de mostarda, se tornou
uma grande árvore e que deu muitos frutos e que por intercessão de Maria Santíssima continuará a produzir ainda mais.

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