A Infância de Jesus
A vinda do Filho de Deus à terra foi preparada durante séculos. O Antigo Testamento todo revela essa preparação. São João Batista é quem realiza a preparação imediata. Ele saúda a vinda de Cristo desde o seio de sua mãe.
Aponta Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Dá testemunho de Jesus por sua pregação, seu batismo de conversão e, finalmente, por seu martírio.
O testemunho de João Batista nos incentiva a um permanente processo de conversão e mudança de vida para colher Jesus.
Jesus nasceu na humildade de um estábulo, em uma família pobre. As primeiras testemunhas disso são simples pastores. E é nesta pobreza que se manifesta a glória do céu. O natal revela como o grande Deus torna-se criança, humilha-se e torna-se pequeno. Quem não se torna pequeno e simples não entrará no Reino dos céus.
Jesus foi circuncidado no oitavo dia depois do seu nascimento. Com isso, Ele foi inserido no Povo de Israel, aceitando viver de acordo com a aliança do Antigo Testamento. Também se torna capacitado para o culto de Israel, do qual participará durante toda a sua vida. Com a circuncisão, Jesus assume a aliança do Antigo Testamento para fazer surgir a nova e eterna aliança selada com o seu sangue.
A epifania manifesta Jesus como rei e salvador do mundo inteiro e não somente dos judeus. Os reis magos são representantes das outras nações e religiões do mundo. Diante do Menino Jesus, eles se ajoelham para mostrar que Ele é o Rei que governa todas as nações e o Messias salvador do mundo inteiro. Seus presentes são significativos: o ouro, presente para os reis; o incenso, presente para Deus e a mirra, substância extraída de uma planta para curar ferimentos, revela que o seu reinado e a sua obra de salvação se dará na dor e sofrimento (cruz).
Na epifania, Jesus é manifestado como o salvador de todas as nações, culturas e religiões do mundo inteiro.
A apresentação de Jesus no Templo mostra que Ele é o primogênito pertencente ao Senhor. Sua vida será vivida somente para fazer a vontade do Senhor. Simeão e Ana representam aqueles que esperavam o Senhor e agora podem encontrá-lo. Quem se encontra com Jesus está em paz porque encontrou a salvação.
Finalmente, a infância de Jesus é marcada pela oposição das trevas à luz. Jesus nem acabou de nascer e já estão querendo matá-lo. Ele foge para o Egito, e muitos inocentes são martirizados em seu lugar: são os santos inocentes. Lá Ele ficará protegido por José e Maria até poder voltar para sua terra. Voltará depois para Nazaré, na Galileia. Jesus Cristo é a luz do mundo. Ele vence pelo amor as trevas do pecado e da maldade.
Fonte: Material disponibilizado pela Arquidiocese de Maringá.
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