sábado, 31 de março de 2012

Semana Santa e o Tríduo Pascal


“A Igreja celebra todos os anos os grandes mistérios da redenção humana, desde a missa vespertina da quinta-feira da ‘Ceia do Senhor’ até às vésperas do Domingo da ressurreição. Este espaço de tempo é justamente chamado ‘tríduo do crucificado, do sepultado e do ressuscitado e também tríduo pascal, porque com a sua celebração se torna presente e cumpre o mistério da Páscoa, isto é, a passagem do Senhor deste mundo ao Pai. Com a celebração deste mistério a Igreja, por meio dos sinais litúrgicos e sacramentais, associa-se em íntima comunhão com Cristo seu esposo” (Paschalis Sollemnitatis, no 38).
Na Quinta-Feira Santa, no final da celebração, não há procissão solene com o Santíssimo Sacramento na Custódia ou Ostensório. O Tabernáculo deve estar vazio no início da celebração e serem consagradas partículas para a própria celebração e para a comunhão na Sexta-Feira Santa. A reserva eucarística (que servirá para a comunhão dos fiéis na Solene Ação Litúrgica na celebração da Paixão do Senhor) deve ser transportada numa âmbula maior coberta pelo véu umeral usado pelo sacerdote na transladação, até o local (capela, salão…) devidamente ornado, para a reposição. Onde houver a URNA, usada antigamente, a reposição da âmbula com as espécies consagradas, seja efetuada na mesma. No lugar da urna, pode ser usado um sacrário maior. Onde não for possível nem urna e nem sacrário maior, a âmbula com a reserva eucarística permaneça coberta com um véu (conopéu) como é costume em nossas paróquias. Neste dia também não há exposição solene do SSmo. Sacramento.
A cor usada na Solene Ação Litúrgica na Sexta-Feira Santa, às 15h, é a vermelha, ressaltando a realeza e o martírio de Jesus.
Valorizar a procissão da Sexta-Feira, com a imagem do Senhor morto e da Virgem das Dores. A referida procissão está no coração do povo cristão católico e constitui-se numa oportunidade singular para evangelização sobre o significado do sofrimento, da morte e da vitória de Jesus. Com Ele caminhamos, com Ele morreremos e com Ele ressuscitaremos. Onde não for possível a procissão, organize-se uma Via Sacra ou uma celebração penitencial. Para a procissão, Via Sacra ou outra celebração, a cor é a roxa.
“A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou” (cf. Gl 6,14).
Fonte: Dom Sérgio Aparecido Colombo -
Bispo Diocesano - Bragança (em partes)

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