Acies - 2012 |
Convidamos todos os Legionários ativos e auxiliares pertencentes a Curia Nossa Senhora Rainha da Paz e demais devotos de Maria para a Festa da ACIES – Consagração dos Legionários à Maria. No próximo sábado – 23/03/2013 – com início às 19:30 horas com a entrada solene de Nossa Senhora, em seguida orações próprias da Legião e às 20:00 h, Santa Missa.
A Curia tem o dever de reunir de tempos em tempos, os legionários do seu setor, a fim de se conhecerem mutuamente e fortalecerem entre si o espírito de união.
As solenidades da Legião são as seguintes:
Dada a importância da devoção à Santíssima Virgem dentro da Legião, os legionários se consagrarão, todos os anos individual e coletivamente a Nossa Senhora, no dia 25 de Março ou em outro dia conveniente, nas proximidades desta data, numa cerimônia que tem o nome de Acies.
Esta palavra latina, que significa um exército em ordem de batalha, designa, com razão, a cerimônia em que os legionários, como um só corpo, se reúnem para renovar a sua fidelidade a Maria, Rainha da Legião, e dela receber a força e a bênção para um novo ano de combate contra o exército do mal. Contrasta, além disso, com Praesidium, que apresenta a Legião, não em formação de combate, mas espalhada em várias seções, ocupadas cada qual no seu próprio trabalho.
A Acies é a grande solenidade do ano, a festa central da Legião. Insista-se, pois, com cada legionário, sobre a importantíssima obrigação de a ela assistir. A idéia central, sobre a qual tudo na Legião se sustenta, é o trabalho em união e sob a dependência de Maria, sua Rainha. A Acies é a solene declaração desta união e dependência, a renovação – individual e coletiva – do compromisso de fidelidade da Legião. Por isso, todo o legionário que, podendo assistir, não o faz, tem pouco ou nenhum espírito da Legião. Não vale a pena ter tais membros.
Eis o processo a seguir:
No dia fixado para a cerimônia, os legionários se reunirão, se possível, numa igreja. Em lugar conveniente será colocada a imagem da Imaculada Conceição, condignamente enfeitada de flores e velas e, em frente, o Vexillum Legionis, modelo grande, conforme atrás ficou descrito, no capítulo 27.
A cerimônia começa por um cântico, seguido da reza das Orações Iniciais, incluindo o Terço. Em seguida, um sacerdote falará sobre o significado da Consagração a Nossa Senhora.
Terminada a alocução, começa o desfile em direção à imagem. À frente vão os Diretores Espirituais, um a um; atrás, os legionários, um a um, ou dois a dois, se forem numerosos. Chegando em frente do Vexillum, param e, colocando a mão sobre a haste do estandarte, pronunciam, (um a um, ou dois a dois), em voz alta e nestes termos, a consagração individual: “Eu sou todo vosso, ó minha Rainha e minha Mãe, e tudo quanto tenho vos pertence”. Feito isto, largam o Vexillum, inclinam-se levemente e afastam-se.
Se os legionários forem numerosos, a consagração individual poderá durar bastante tempo, mas a cerimônia não deixará de ser, por isso, menos impressionante. O órgão ou harmônio contribuirá para tornar o desfile mais solene.
Não se pode usar mais do que um Vexillum. Tal processo abreviaria a cerimônia, é certo, mas destruiria a unidade. A pressa soaria desarmoniosamente no conjunto. A característica especial da Acies há de ser a ordem e a dignidade.
Logo que todos estejam nos seus lugares, um sacerdote, em nome de todos os presentes, lerá em alto voz um ato de Consagração a Nossa Senhora. Depois, de pé, rezam a Catena, finda a qual, se é possível, dar-se-á a Bênção do Santíssimo Sacramento. A cerimônia termina com as Orações Finais da Legião e um cântico.
Pode-se incluir a Missa na Acies. Ocupará talvez o lugar da Bênção do Santíssimo Sacramento, mantendo sem alteração os outros elementos da cerimônia. A celebração do Mistério Pascal absorverá em si e apresentará ao eterno Pai, pelo “único Mediador” e no Espírito santo, as consagrações e ofertas espirituais que acabaram de ser colocadas nas mãos maternas da “mais generosa cooperadora e escrava humilde do Senhor” (LG 61).
A fórmula da consagração: “Eu sou todo vosso, etc.” não deverá ser pronunciada, mecânica e irrefletidamente. Cada um deverá concentrar nela o mais perfeito grau de entendimento e de gratidão. Para conseguirem isto mais facilmente, convém estudar a “Síntese Marial” que consta do Apêndice 11. Esforça-se esta por mostrar o papel único desempenhado por Maria na salvação e, por conseqüência, a extensão da dívida de cada um para com Ela. Talvez a Síntese possa constituir o objeto da Leitura Espiritual e da Alocução na reunião do Praesidum um pouco antes da Acies. Sugere-se o seu uso também como Ato Coletivo de Consagração na própria cerimônia.
“Maria é o terror das potestades do inferno. Ela é “terrível como um exército em ordem de batalha” (Ct 6, 9) porque, como Chefe experimentado, sabe dispor do Seu poder, da Sua misericórdia e das Suas orações, para confusão dos Seus inimigos e proveito dos Seus servos” (S. Afonso de Ligório).
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