sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Presépio


Foi São Francisco de Assis que armou o primeiro presépio na noite de Natal de 1223. São Francisco quis celebrar o Natal da forma mais realista possível e, com a permissão do papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos. Nesse cenário foi celebrada a Missa de Natal. O costume espalhou-se por todo o mundo e a Igreja Católica considera um bom costume cristão e recomenda armar presépios no período do Natal nas igrejas, casas, praças e locais públicos.
Nas igrejas a manjedoura fica vazia até a noite de Natal, quando a imagem do Menino Jesus é colocada solenemente. Esse gesto salienta a espera do tempo do Advento, pois, enquanto o Natal não chega, Reis Magos, pastores, José, Maria, anjos, camelos, bois, etc., ficam aguardando pacientemente a vinda do Menino Deus.
Presépio é um termo derivado do latim, e significa estrebaria, que é o local onde os animais se refugiam. Ele é uma excelente forma de evangelização, pois seus personagens dizem muito sobre nossa fé:
O Menino Jesus é o centro do presépio porque Nele está a salvação. Maria e José ao lado do Menino como servos do Senhor. A manjedoura é o cocho em que se coloca alimento para os animais. Maria ao colocar o Menino Jesus nela faz uma alusão à Eucaristia.
O Anjo é um ser divino e sua presença no presépio indica que o nascimento de Jesus é um acontecimento originado por Deus.
Os pastores são pessoas pobres e os primeiros a visitar Jesus. Os magos são estrangeiros que visitaram e presentearam Jesus, simbolizando que Ele nasceu como salvador de toda a humanidade.
As ovelhas acompanham os pastores e são símbolos da docilidade. O boi é símbolo da bondade e o jumento é símbolo da força. Virtudes estas que podem ser atribuídas a Jesus e que todos nós devemos ter, principalmente nesse período natalino.

“Jesus nasceu na humildade de um estábulo e de uma família pobre; as primeiras testemunhas desse evento são simples pastores. É nessa pobreza que se manifesta a glória do céu e a Igreja não se cansa de cantar a glória dessa noite”. (Catecismo da Igreja Católica, 525).

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