sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem


“É um daqueles livros que não basta ler. A leitura deste livro
foi uma volta decisiva em minha vida. A devoção à Maria que tomou assim uma forma determinada continuou viva em mim. Ela tornou-se uma parte integrante da minha vida interior e do meu conhecimento
espiritual de Deus”. João Paulo II


Como João Paulo II, Frank Duff conheceu os escritos e a vida de São Luis Maria Grignion de Montfort. A doutrina e o espírito desse grande missionário francês, exerceu notável influência na vida daquele que viria ser o fundador da Legião de Maria, especialmente após ter contato com o célebre livro “O Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”.
 
Frank Duff leu o referido escrito por repetidas vezes, no princípio sentiu uma certa estranheza, mas um impulso interior chamava-o a lê-lo sempre de novo. Enfim o Servo de Deus leu 22 vezes o Tratado da Verdadeira Devoção e depois disto fundou a Legião de Maria, convencido de que o mundo precisava conhecer e viver essa Total entrega a Nossa Senhora como ensinava Montfort, para que desse modo viesse a pertencer verdadeiramente a Jesus.

Frank Duff, seguindo o pensamento de São Luis de Montfort e inspirado no modelo organizacional da Legião Romana, intencionou formar um “grande exército de bravos e valorosos soldados de Jesus e Maria, de ambos os sexos, que combaterão o mundo, o demônio e a natureza corrompida...”

A Legião de Maria é um exército que sob o comando de Nossa Senhora deve combater com as armas da fé e do puro amor, afim de conquistar o mundo para Jesus.



Em seu livro, Os Mistérios do Papa Wojtyla, o jornalista Renzo Allegri revela que em pleno inferno decorrente da simultânea invasão da Polônia pelos alemães e pelos soviéticos, cujo saldo foram seis milhões de cidadãos mortos, o futuro Papa, na condição de operário forçado e sofrendo o terror de vivenciar o aniquilamento de seu povo, nos seus raros momentos de tranquilidade, frequentemente era visto com um livrinho na mão. Era o ano de 1940.


“Eis explicada a origem do Lema de João Paulo II: Totus tuus. A expressão deriva de São Luís de Montfort. É a abreviação da entrega à Mãe de Deus, que soa assim: Totus tuus ego sum et omina mea tua sunt. Accipio te in mea omnia. Praebe mihi cor tuum, Maria (Sou todo teu, e teu é tudo o que possuo. Aceito-te como meu tudo. Dá-me teu coração, ó Maria).

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